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terça-feira, 17 de setembro de 2019

A TRUCULÊNCIA SEM LIMITES DA BRIGADA MILTAR DO RS

A reincidência de ABUSO DE AUTORIDADFE de membros da Brigara Militar do Rio Grande do Sul deve ser denunciada para conhecimento de todos, por ter se tornado repetitiva e absolutamente intolerável. Enquanto isso ocorre nas ruas, as autoridades governamentais responsáveis se mostram absolutamente insensíveis e alienadas em relação a esses procedimentos abusivos.

Mas as “coisas” acontecem e a gente tem que sair “quieto”, sem qualquer prova formal, ou identificação funcional desses marginais covardes que vestem uma farda de autoridade militar, para ingresso de eventuais medidas judiciais punitivas

Já na véspera do Natal de 2018,aconteceu-me algo muito parecido com o que vou narrar agora , e a única alternativa de “defesa” que me restou foi a “caneta”, denunciando o referido episódio através do artigo que levou o título “A estupidez de um estúpido usando a honrosa farda da Brigada Militar do RS” (web), publicado na época em diversos sites e blogs.

Por ter havido uma certa coincidência de “localização” entre os dois lamentáveis episódios ,ambos na estrada estadual (RS 030 ),que liga a cidade de Osório e a BR-290 à Tramandaí, presumo que se tratem de (maus) elementos vinculados à unidade da Polícia Rodoviária Estadual (RS).,na citada RS 030,cidade de Osório, que não conseguem enxergar a diferença entre as pessoas normais e os delinquentes perigosos e violentos que às vezes têm que enfrentar ,tratando todos a “ponta-pés”.

Passando a cidade de Osório ,no trevo para acessar a “Estrada do Mar”, e seguir até Xangri-Lá , onde passei a residir ,por volta das 16:40 Hs ,de 16.09.19,subitamente me deparei com uma barreira de cerca de 40 a 50 brigadianos fardados e armados até “aos dentes”, que me sinalizaram para “encostar”, o que de pronto atendi, claro, sem “queimar pneus”.

Um deles ,de “cara” foi derramando a sua “bílis” mal humorada sobre mim, me chingando e mandando dar ré porque eu teria parado o carro muito “longe” dele, dizendo-me mil desaforos, tudo “gratuitamente” ,na frente da minha esposa. Logo atrás dele havia um colega seu apontando na minha direção ,ainda que para o “chão”, uma metralhadora, ou algo parecido, e me olhava com jeito intimidador.

Mas não ficou por aí. Apesar de eu estar dirigindo meu carro com tudo regular, faróis acessos,cinto de segurança, velocidade dentro do limite,etc, o citado militar exigiu-me os documentos do carro e a carteira de habilitação.

Mas como todos os documentos estavam nos meus bolsos e eu estava “amarrado” com o cinto de segurança, é evidente que eu não poderia pegá-los sem soltar antes o cinto ,o que fiz,bem à vista do tal brigadiano. Foi o que bastou para dar um novo “chilique” no “cara”, acusando-me de estar “sem o cinto”, pelo que providenciei a imediata “reinstalação” do mesmo, de nada valendo a argumentação que eu não poderia ter pego os documentos solicitados sem soltar o cinto. Aí ele me respondeu com prepotência “cósmica” : “só se eu mandar, você poderá soltar o cinto !!!”. E vá logo embora senão eu vou lhe multar pela falta de cinto. Senti-me humilhado como um cachorro criado na rua deve se sentir quando é “corrido”. Mas como eu iria enfrentar o “mais forte”? O mais forte representado por meia centena de brigadianos armados,no meio da estrada ,e sem testemunhas válidas?

Em vista das duas situações absolutamente desagradáveis,ilegais e injustas ,que passei com a Brigada Militar do RS , em menos de um ano, evidentemente estou reconsiderando a boa imagem que eu sempre tive dessa corporação policial-militar. Esclareço ,por fim, que nenhum bandido me tratou tão mal assim até hoje como “eles”.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

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