Pitágoras, um dos maiores filósofos da Europa antiga, era filho de um gravador, Minesarco. Nasceu cerca de 580 anos a.C., em Samos, uma ilha do mar Egeu, ou, segundo alguns, em Sidon, na Fenícia. Muito pouco se sabe sobre a sua juventude, a não ser que conquistou prêmios nos Jogos Olímpicos.
Chegando à idade adulta e não se sentindo satisfeito com os conhecimentos adquiridos em sua terra, deixou a ilha onde vivia e passou muitos anos a viajar, visitando a maioria dos grandes centros da sabedoria . A história conta a sua peregrinação em busca de conhecimentos, que se estenderam ao Egito, Indostão, Creta e Palestina, e como adquiriu em cada país novas informações, conseguiu familiarizar-se com a Sabedoria Esotérica, assim como os conhecimentos exotéricos neles disponíveis.
Voltou, com a mente repleta de conhecimentos e a capacidade de julgamento amadurecida, à sua terra, onde tencionava abrir uma escola para divulgar os seus conhecimentos, o que porém, se mostrou impraticável, devido à oposição do turbulento tirano Policrates, que governava a ilha. Em vista do fracasso de uma tentativa migrou para Crotona, importante cidade da Magna Grécia, que era uma colônia fundada pelos dórios na costa meridional da Itália.
Foi ali que o famoso filósofo fundou a Escola ou Sociedade de Estudiosos, que se tornou conhecida em todo o mundo civilizado como o centro de erudição na Europa; foi ali que, secretamente, Pitágoras ensinou a sabedoria oculta que havia coligido dos ginosofistas e brâmanes da Índia, dos hierofantes do Egito, do Oráculo de Delfos, da Caverna de Ida e da Cabala dos rabinos hebreus e magos caldeus.
Durante cerca de quarenta anos ele lecionou para os seus discípulos e exibiu os seus maravilhosos poderes; mas foi posto um fim à sua instituição, e ele próprio foi forçado a fugir da cidade, devido a uma conspiração e rebelião surgidas em decorrência de uma disputa entre o povo de Crotona e os habitantes de Sibaris; ele conseguiu chegar em Metaponto, onde, segundo a tradição morreu mais ou menos em 500 a.C..
A Escola de Pitágoras
A Escola de Pitágoras tinha várias características peculiares. Cada membro era obrigado a passar um período de cinco anos de contemplação, guardando perfeito silêncio; os membros tinham tudo em comum e abstinham-se de alimentos de origem animal; acreditavam na doutrina da metempsicose, e tinham fé ardente e absoluta no seu mestre e fundador da Escola.
O elemento da fé entrava a tal ponto na sua aprendizagem, que "autos efa" – ele disse – constituía uma destacada feição da Escola; por isso, a sua afirmação "Um amigo meu é o meu outro eu" tornou-se um provérbio naquele tempo. O ensino era em grande parte secreto, sendo atribuídos a cada classe e grau de instrução certos estudos e ensinamentos; somente o mérito e a capacidade permitiam a passagem para uma classe superior e para o conhecimento de mistérios mais recônditos.
A ninguém era permitido registrar por escrito qualquer princípio ou doutrina secreta, e, pelo que se sabe, nenhum discípulo jamais violou a regra até depois da morte de Pitágoras e da dispersão da Escola. Depende-se, assim, inteiramente, dos fragmentos de informações fornecidas pelos seus sucessores, e pelos seus críticos dos seus sucessores.
Uma considerável incerteza é, portanto, inseparável de qualquer consideração das doutrinas reais do próprio Pitágoras, mas pisa-se um terreno mais firme quando se investigam as opiniões dos seus seguidores.
Sabe-se que as suas instruções aos seguidores eram formuladas em duas grandes divisões: a ciência dos números e a teoria da grandeza. A primeira dessas divisões incluía dois ramos: a aritmética e a harmonia musical; a segunda era subdividida também em dois ramos conforme se tratava da grandeza em repouso – a geometria, ou da grandeza em movimento – a astronomia. As mais notáveis peculiaridades das suas doutrinas estavam relacionadas com as concepções matemáticas, as ideias numéricas e simbolizações sobre as quais se apoiava a sua filosofia.
Os princípios que governam os Números eram, supunha-se os princípios de todas as Existências Reais: e, como os Números são como os componentes primários das Grandezas Matemáticas e, ao mesmo tempo, apresentaram muitas analogias com várias realidades, deduzia-se que os elementos dos Números eram elementos das Realidades.
Acredita-se que os europeus devem ao próprio Pitágoras os primeiros ensinamentos sobre as propriedades dos Números, dos princípios da música e da física; há provas, porém de que ele visitou a Ásia Central, e ali adquiriu as ideias matemáticas que formam a base de sua doutrina. A maneira de pensar introduzida por Pitágoras e seguida pelo seu sucessor Jamblico e outros, tornou-se conhecida mais tarde pelos títulos de Escola Italiana ou Escola Dórica.
História e lenda do Teorema de Pitágoras
Os geômetras gregos elevaram a uma altíssimo grau de perfeição, técnica e lógica, o estudo das proporções entre grandezas, em particular o confronto entre figuras semelhantes. Eles basearam-se em tal estudo o cálculo não só de comprimentos incógnitos, mas também das áreas de muitas figuras planas limitadas por retas, ou de volumes de sólidos limitados por planos.
Para confrontar as áreas das duas figuras planas semelhantes (isto é, da mesma forma) é preciso confrontar não os lados correspondentes, mas os quadrados dos dois lados correspondentes. No entanto, alguns matemáticos estão de acordo com os estudiosos que pensam que os gregos fizeram o cálculo das áreas, num primeiro momento, por uma via mais simples e natural do que aquela que se baseia no confronto de figuras semelhantes e, em geral, sobre as proporções.
Um exemplo famoso, é o de Pitágoras e do seu teorema: "Num triângulo retângulo, a área do quadrado construído sobre a hipotenusa é igual à soma das áreas dos quadrados construídos sobre os dois catetos. A lenda diz que Pitágoras compreendeu tão bem a importância da sua demonstração, que ordenou uma hecatombe, isto é, o sacrifício de cem bois aos deuses, em sinal de agradecimento e de alegria.
Naturalmente, sobre a descoberta de Pitágoras não temos jornais, nem livros, nem revistas da época, porque naquela época não havia nem jornais, nem livros, nem revistas. Temos só lendas, ou melhor, histórias de escritores que viveram séculos e séculos depois. Todavia, muitas razões nos induzem a acreditar na "história de Pitágoras". Talvez não se tenha chamado Pitágoras, talvez não tenha morto cem bois, mas um só ou talvez não tenha sacrificado nem sequer um cordeirinho: tudo isto pode ser só lenda.
Mas que um estudioso da Grande Grécia (com esta expressão incluíam-se a Itália Meridional e a Sicília), que viveu seiscentos anos a.C., tenha mostrado com um raciocínio geral a relação, a que chamamos Teorema de Pitágoras, entre os quadrados dos catetos e o da hipotenusa, para cada possível triângulo retângulo, acreditamos que seja verdade.
Sabemos, que além disso, que no tempo de Pitágoras, nas ilhas gregas e na Grande Grécia, a geometria de recolha de regras práticas e de observações separadas, como aquela que recordamos agora, se transforma em ciência racional, isto é em raciocínios gerais sobre as figuras em geral. Portanto Pitágoras – hecatombe ou não hecatombe – demonstrou verdadeiramente, cerca de seiscentos anos a.C., que "a soma dos quadrados dos dois catetos, num triângulo retângulo, é sempre igual, ou melhor, equivalente, ao quadrado da hipotenusa".
UMA VIRADA DE 180° OU DE 360°?
XVII- 212/17 - 20.08.2018
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ELEITORES DIVIDIDOS
As últimas pesquisas de intenção de voto dão conta de que faltando menos de 50 dias para as Eleições, os brasileiros estão praticamente divididos: uma metade mostra preferência por candidatos REFORMISTAS; a outra, atestado preocupante deficiência cerebral, se mantem firme na preferência por POPULISTAS.
PONTO DA VIRADA
Ora, partindo do princípio da admissão generalizada, de que depois das inúmeras provas de absoluto DESGOVERNO somado à inúmeros e revoltantes casos de CORRUPÇÃO, tudo levava a crer que a grande maioria dos brasileiros via neste pleito de 2018 como o PONTO DA VIRADA.
VIRADA DOS REFORMISTAS
Entretanto, a considerar o que mostram, muito claramente, todas as pesquisas de intenção de voto, metade dos brasileiros tidos como REFORMISTAS entende, corretamente, que a tal VIRADA só é possível se a guinada for de 180 graus.
VIRADA DOS POPULISTAS
Já a outra metade, representada pelos fanáticos adoradores dos candidatos POPULISTAS, exige uma VIRADA -NULA-, de 360 graus. Melhor dizendo, 50% dos eleitores não quer mudança alguma. O país que querem para o futuro é um Brasil focado no abismo.
TRISTE ILUSÃO
Como se vê, aquilo que parecia impossível de acreditar, depois das descobertas de inúmeros casos de SAFADEZAS e DESPERDÍCIOS DE DINHEIRO PÚBLICO, não passou de uma triste ilusão: a verdade é que metade da população brasileira está pronta e disposta para recolocar os responsáveis diretos pelo CAOS para governar o país e os estados. Pode?
CALENDAS GREGAS
É verdade que ainda faltam 46 dias para as Eleições 2018, tempo capaz de produzir mudanças nas consciências de muitos eleitores. Entretanto, o fato de que o condenado Lula continua sendo o grande preferido para ocupar a presidência do Brasil, faz com que as esperanças de que tal de VIRADA DE 180 GRAUS vá para as CALENDAS GREGAS.
MARKET PLACE
FOCUS - Na pesquisa Focus de hoje:
1- a projeção para o IPCA ao final de 2018 permaneceu em 4,15%, enquanto a projeção para o final de 2019 continuou em 4,10%. Para 2020, a estimativa do IPCA seguiu em 4,00%, mas para 2021 recuou de 3,93% para 3,90%.
2- a estimativa para a taxa de câmbio continuou em R$ 3,70/US$ tanto para o final de 2018 como para o final de 2019.
3- a projeção para a taxa de crescimento do PIB de 2018 manteve-se em 1,49%, enquanto a estimativa para o ano que vem ficou estável em 2,50%.
4- a projeção para a taxa Selic, por sua vez, continuou em 6,50% ao final de 2018, bem como permaneceu inalterada em 8,00% ao final de 2019.
Eis o artigo do pensador Percival Puggina, com o título - OS INIMIGOS DAS ESCOLAS MILITARES- :
Aproveito-me da analogia que o amigo Procurador de Justiça Fabio Costa Pereira tem traçado entre aspectos do setor público brasileiro e o fantástico mundo de Nárnia concebido pelo escritor C.S.Lewis para abordar alguns problemas da Educação no Brasil.
Aqui na nossa Nárnia, o que está bem vai mal e o que está mal vai bem. Quem diverge, sustentando que para estar bem é preciso não estar mal e, simetricamente, que não pode estar mal o que vai bem, é imediatamente considerado fascista, filho de uma égua, inadequado à vida civil de uma sociedade em transformação.
Há muitos anos, ao sul de Nárnia, houve um rei que, entre outros desatinos, decidiu investir contra o educandário militar conhecido como Colégio Tiradentes. Acumulavam-se ali três equívocos intoleráveis: não formava militantes, era dirigido pela Brigada Militar e era bom demais. Situação insustentável que levou o rei a agir rapidamente e com frieza. Cravou o punhal na comunidade escolar e transferiu o Tiradentes para a burocracia aparelhada da Secretaria da Deseducação. Uma tragédia. Foi necessário derrotar o rei em refrega, quatro anos mais tarde, para que a situação se normalizasse.
Ano após ano, os educandários militares despontam entre os melhores do país. Pais os procuram e prestigiam, professores ensinam, alunos estudam e seu desempenho é superior à média. O que pode ser pior do que isso em Nárnia? Respondo: o profundo mal estar que suscita a evidência de certos problemas com o ensino público.
Não cometeria a leviandade de desconsiderar as vantagens qualitativas que atuam em favor dos colégios militares.
No entanto, posso afirmar que mesmo se essas desigualdades não existissem, tais colégios teriam desempenho superior à média em virtude de características que lhes são inerentes. Entre outras: disciplina de alunos e professores; respeito às autoridades escolares, à hierarquia, aos códigos de conduta e às tradições; ordem, civismo, meritocracia; professores que ensinam e alunos que estudam. Ora, onde a orientação pedagógica de Nárnia for freireana ou assemelhada, tendo por objetivo “formar cidadãos conscientes a serviço da transformação da sociedade”, o que descrevi acima está fora de cogitação.
Recentemente, li um artigo crítico à educação nos colégios militares. O autor, professor de história, os acusa de não promover a crítica histórica da sociedade brasileira. “Crítica Histórica”, para quem não acompanha esses academicismos, é uma operação muito complexa, envolvendo, além da crítica propriamente dita, tarefas de heurística e hermenêutica. O filme, muitas vezes, termina longe de quaisquer certezas e o mais comum é que tudo seja relatado segundo o viés ideológico do sujeito que pilota o giz. Um bom militante cumprirá seu dever despertando nos alunos aversão à história do Brasil e aos fundamentos da civilização ocidental cristã, sentimentos de revolta ou de culpa e vergonha sobre nossa história, ao cabo dos quais sua identidade nacional rastejará em desconforto e autodesprezo.
Não conheço outra nação cuja identidade tenha sido tão acossada por maligna ação interna quanto esta Nárnia onde se fala português. Tudo por obra daqueles que suscitam e operam com os piores sentimentos e condutas para, supostamente, construir de um mundo melhor. Coisas de Nárnia.
FRASE DO DIA
A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias. W. Churchill
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