O socialismo foi a maior máquina de assassinar já arquitetada pela humanidade. Paradoxalmente, uma das características mais facilmente identificáveis nos militantes da esquerda, é o seu sentimento de superioridade moral.
No seu livro “The Vision of the Annointed” (A Visão dos Ungidos), Thomas Sowell explica que “a ideologia é um instrumento de poder, um mecanismo de defesa contra a informação; um pretexto para evadir críticas morais ao se praticar ou aprovar a maldade com uma consciência tranquila; uma forma de banir critérios baseados na experiência, ou seja, de eliminar completamente ou postergar indefinitivamente qualquer critério pragmático na determinação de sucesso e fracasso.” Por isso, apesar de toda a carnificina e do colapso económico vivenciados nos países em que o socialismo foi implantado, esquerdistas se vêem como os “iluminados” cujo papel é salvar e guiar a humanidade rumo à “sociedade ideal”, conforme os padrões estabelecidos pela intelligentsia, difundidos pelas escolas e amplificados pelos media.
Como não reconhecem nenhuma verdade fora de sua práxis, esquerdistas não possuem escrúpulos em perseguir, difamar e destruir qualquer tipo de oposição a esta concepção abstracta de "paraíso" do qual eles se consideram arautos inimputáveis — a despeito dos métodos utilizados na sua implantação e na destruição de seus oponentes. Toda esta ferocidade fez com que muitos descontentes com a ideologia culturalmente dominante sentissem-se intimidados ao expressar as suas opiniões.
“Direita”, até pouco tempo atrás, era considerado por muitos, um termo pejorativo, uma “ofensa ideológica” e um rótulo político que, com seus agravantes imaginários (fascista, misógino, homofóbico, racista, etc.), muitos evitavam.
Mas, como Fernando Díaz Villanueva [*] nos explica neste vídeo, acabou-se o complexo! Não somos nós que temos o sangue de 126 milhões de mortos nas mãos. Não fomos nós que cercamos populações inteiras, como animais de abate, para que elas não fugissem de nosso “paraíso igualitário”. Nós somos os arautos da liberdade, herdeiros ideológicos de Adam Smith, Frederic Bastiat, John Locke, Thomas Jefferson e outros cujas ideias tiraram mais pessoas da miséria do que qualquer programa político ou humanitário de combate à pobreza.
A reocupação de espaços pela Direita Portuguesa é um longo processo que começa com o resgate de sua autoestima. Felizmente, a cada dia, a Direita retoma O seu papel na formação do pensamento político cultural por meio de jornalistas, professores, economistas, advogados, filósofos, políticos e demais formadores de opinião que começam a ocupar espaços novamente e não se sentem envergonhados ou intimidados em dizer aquilo que pensam e quem são.
[*] Fernando Díaz Villanueva é jornalista e historiador espanhol, autor do livro “História Criminal del Comunismo” (A História Criminosa do Comunismo). Escreveu também vários livros de história e biografias sobre Chê Guevara e os monarcas espanhóis.
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