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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Coreia do Norte afirma que teste mais recente de míssil é "advertência" aos EUA

Kim Jong-Un afirmou que "todo o território continental dos Estados Unidos" está a seu alcance

Pessoas observam a cobertura do teste de míssil | Foto: Kim Won-Jin / AFP / CP

Pessoas observam a cobertura do teste de míssil | Foto: Kim Won-Jin / AFP / CP

A Coreia do Norte declarou neste domingo que seu lançamento mais recente de um míssil foi uma "séria advertência" aos Estados Unidos e sua vontade de impor novas sanções a Pyongyang, ao mesmo tempo que afirmou que responderá em caso de provocações militares de Washington. Pyongyang realizou na sexta-feira o segundo teste de míssil balístico intercontinental (ICBM) em menos de um mês.

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, afirmou que"todo o território continental dos Estados Unidos" está a seu alcance. "O teste do míssil MBIC está destinado nesta ocasião a enviar uma séria advertência aos Estados Unidos, que multiplica seus comentários insensatos, agita freneticamente sanções e uma campanha destinada a pressionar a RDCP", a República Popular Democrática da Coreia, afirma o ministério das Relações Exteriores de Pyongyang em um comunicado publicado pela agência norte-coreana KCNA.

De acordo com especialistas, o teste de sexta-feira foi claramente mais poderoso que o primeiro deste tipo, realizado em 4 de julho. Eles consideram que os mísseis norte-coreanos já podem alcançar, em tese, a costa leste dos Estados Unidos, o que inclui Nova Iorque.

O Senado americano aprovou na sexta-feira novas sanções contra Pyongyang. No comunicado, o ministério das Relações Exteriores pede aos Estados Unidos "o fim deste sonho estúpido de provocar dano à RPDC". "Se os ianques (...) se atreverem de novo a esgrimir a ameaça nuclear sobre esta terra (...) a RDPC ensinará boas maneiras fazendo uso da força estratégica militar", ameaça.


AFP e Correio do Povo


Morre no Rio bebê que foi baleado quando ainda estava na barriga da mãe


Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

O bebê Arthur Cosme de Melo morreu hoje (30) no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense, exatamente um mês depois de ser atingido por um tiro ainda no útero da mãe, na Favela do Lixão, em Duque de Caxias, na mesma região.

Claudinéia dos Santos Melo, de 29 anos, estava com 39 semanas de gravidez e teve que ser submetida a uma cesariana de emergência no Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias. O tiro atravessou o tórax do bebê, que teve o pulmão e a coluna atingidos, além de ferimentos em uma das orelhas. Como a unidade não tinha UTI neonatal, Arthur foi transferido em estado grave para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes.

Saiba Mais

Desde o internamento, estava sendo acompanhado por uma equipe médica que avaliava o risco de Arthur ficar paraplégico. Claudinéia dos Santos Melo, recebeu alta do Hospital Moacir do Carmo no dia 6.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que a morte do menino ocorreu às 14h05 deste domingo, após apresentar, por volta das 5h30 da manhã, piora de seu quadro clínico, em decorrência de uma hemorragia digestiva intensa.

Ainda segundo a SES, a família de Arthur foi comunicada e recebeu na unidade, ainda pela manhã, todas as informações sobre o estado de saúde do bebê, que se agravou nas últimas horas. “Todos os procedimentos para reverter o quadro foram adotados, porém não houve resposta clínica do paciente”, contou o órgão, por meio de nota.

A família também se reuniu na unidade hospitalar com a chefia da UTI Neonatal e com a equipe médica. De acordo com a SES, o corpo do menino será encaminhado ao Instituto Médico-Legal, para procedimento padrão em casos de violência, caracterizado como vítima de perfuração por arma de fogo.

A secretaria, a direção e toda a equipe médica do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes lamentaram a morte do bebê. A SES disse que segue à disposição dos pais e familiares da criança.


Agência Brasil

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