Montadoras preveem recuperação em 2017 com crescimento de 4% nas vendas

Após retração na produção e venda de veículos em 2016, as montadoras esperam que o mercado interno do setor se recupere em 2017. A estimativa da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgada nesta quinta-feira (5), é que as vendas cresçam 4% em relação às 2,05 milhões de unidades comercializadas ao longo do ano passado.

Em 2016, o setor enfrentou retração de 20,2% nas vendas e queda de 11,2% na produção em relação a 2015. As vendas de carros de passageiros, por exemplo, tiveram queda de 16,7% no ano em relação a 2015, com o licenciamento de 1,48 milhão de unidades.

São Paulo - Pátio de montadora em São Bernardo do Campo

Anfavea aposta em exportações para melhorar indicadores do setor em 2017Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo a Anfavea, um dos fatores que deve contribuir para a melhora da situação são as exportações. No ano passado, as vendas para o exterior cresceram 24,7%, totalizando 520,2 mil unidades. Para 2017, a entidade prevê a expansão de 7% na comercialização de veículos para outros países.

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“A gente está assumindo que alguns acordos que estão em fase final de negociação deverão ser concluídos”, ressaltou o presidente da entidade, Antonio Megale, que citou as conversas entre Brasil e Colômbia para fechar um acordo automotivo.

“A questão da exportação é fundamental para que a gente possa utilizar a nossa capacidade produtiva, jJá que o mercado interno está ainda bastante fraco. O aumento das exportações permite que a produção se mantenha em níveis melhores.”

Em dezembro de 2016, as vendas para o exterior bateram recorde, segundo Megale. Foram comercializadas 62,9 mil unidades, um aumento de 36,1% em relação ao mesmo mês de 2015. “Foi o melhor dezembro de exportação da história do país. E o melhor mês desde agosto de 2014”, comparou.

Megale espera que setores como o de caminhões e máquinas agrícolas cresçam um pouco acima da média da indústria de veículos como um todo. Em 2016, as vendas caminhões tiveram retração de 30,6% em relação a 2015, com o licenciamento 48,7 mil unidades. “Os caminhões nós voltamos ao emplacamento de 1999 e capacidade ociosa continua acima de 75%”, destacou.

Emprego

Com algumas montadoras contratando e outras reduzindo o quadro de funcionários, a estimativa da Anfavea é que o setor encerre 2017 em um patamar semelhante ao de 2016 em relação ao número de empregados. A indústria automotiva encerrou o ano passado com 9,3 mil vagas a menos do que em dezembro de 2015.

Além disso, cerca de 9 mil funcionários estão afastados, seja por meio do Programa de Proteção ao Emprego ou por suspensão do contrato de trabalho em esquema de layoff.

 

Agência Brasil

 

 

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Aprendiz na Casa Branca

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, convocou para a futura equipe da Casa Branca Omarosa Manigault, que participou da primeira temporada da versão americana do reality show O Aprendiz.
Omarosa vai ficar com o cargo de assistente presidencial e diretora de comunicações do Escritório de Relacionamento Público. Leia mais

 

 

2017 começa sem sorte

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

A Mega-Sena acumulou no sorteio realizado ontem. Ninguém conseguiu acertar as seis dezenas para levar o prêmio de R$ 2,5 milhões. Os números sorteados foram: 01 - 03 - 19 - 23 - 47 - 58.
O próximo sorteio, que acontece no sábado (7), pode premiar com R$ 4,5 milhões.Leia mais

 

Estreias com goleadas

Corinthians/Divulgação

Maior campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Corinthians estreou com goleada neste ano. A equipe bateu o Pinheiro, time do Maranhão, por 6 a 0. Já o Flamengo, atual campeão do torneio, goleou o Central-PE por 5 a 0.
Nos outros dois jogos de estreia de ontem, o Santos venceu o Floresta-CE por 1 a 0 e o Fluminense bateu o Real Noroeste por 2 a 0. Leia mais

 

 

Após Ford e GM, Trump ameaça Toyota por fabricar carros no México

 

Da Rádio França Internacional

epa05688615 YEARENDER 2016 DECEMBERUS President-elect Donald Trump reacts during the first stop of his 'USA Thank You Tour 2016' rally at US Bank Arena in Cincinnati, Ohio, USA, 01 December 2016. EPA/Mark Lyons

Donaldo Trump quer proteger a economia dos Estados Unidos e criar empregosMark Lyons/Agência Lusa

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de importação à Toyota caso a empresa prossiga seus planos de investimentos em uma fábrica no México, que exportaria carros para o mercado americano. As declarações foram feitas após a Ford, que também foi pressionada por Trump, cancelar seus planos de construção de uma filial no território mexicano.

Depois da Ford anular o projeto de uma nova fábrica no México, e da General Motors ser ameaçada de retaliações pela fabricação de carros no país vizinho, agora foi a vez da gigante japonesa ser alvo das declarações protecionistas de Trump.

"A Toyota disse que construirá uma nova fábrica em Baja, no México, para produzir carros Corolla para os Estados Unidos. De jeito nenhum! Construa uma fábrica nos Estados Unidos ou pague uma tarifa de importação", disse o presidente eleito numa rede social.

A declaração é uma reação ao anúncio feito em novembro pela Toyota, que comemorou a instalação de uma fábrica de US$ 1 bilhão no território mexicano. No entanto, a filial não se situa em Baja, na fronteira da Califórnia, como apontou Trump, e sim em Guanajuato, no centro do México.

Além disso, pouco antes da declaração do futuro chefe da Casa Branca, o presidente da Toyota, Akio Toyoda, havia afirmado que manter um bom relacionamento com Trump é fundamental, demonstrando disposição de trabalhar com o presidente eleito. Um porta-voz da gigante automobilística disse que a empresa pretende responder a Trump.

Acordo de livre comércio é questionado

O presidente eleito contesta o fato de que essas empresas se beneficiam do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, assinado entre Washington, México e Canadá, que permite, sob condições, mas sem taxas aduaneiras, exportar para os Estados Unidos mercadorias produzidas no território mexicano.

O texto foi um dos principais alvos durante a campanha presidencial de Trump, que prometeu renegociar a parceria, em vigor desde 1994.

Mas com essa ameaça visando a Toyota, o republicano ultrapassa mais um limite em sua cruzada protecionista, pois pela primeira vez ele ataca um grupo estrangeiro.

 

 

Agência Brasil

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