Só gente do bem: sequestradores, assaltantes e terroritas. Chorar por essa gente é a mesma coisa que chorar pelos membros do ISIS.
Era tudo gente tudo gente de boa índole e "excluído social". Eu quero saber se a OAB vai pedir a cassação de Glauber Braga, do PSol do Rio de Janeiro, que saudou Marighella, Lamarca e Luiz Carlos Prestes. Todos eram bandidos, terrorista,s assassinos e traidores do povo brasileiro. Ele também fez uma saudação a Olga Benário. Olga Benário era esposa de Luiz Carlos Prestes. Olga foi entregue aos nazistas por Getúlio Vargas, para se vingar dele por causa do episódio da Intentona Comunista de 1935. Como se pode ver, não tem "anjos" neste negócio. O que tem aí é na verdade é aquela velha prática da esquerda de sempre distorcer a história e colocar a esquerda como heróis e vítima da "elite" da direita.
Conselho Curador da EBC selecionará cinco novos membros da sociedade civil
O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) selecionará cinco novos integrantes da sociedade civil para compor o colegiado. A função do conselho é cuidar da autonomia da EBC, impedindo que haja ingerência indevida do governo e do mercado sobre a programação e gestão da comunicação pública, além de garantir que o conteúdo produzido represente os anseios da sociedade.
O edital foi aprovado hoje (19), na 61ª Reunião Ordinária do Conselho Curador. O texto será ajustado e finalizado pelos conselheiros até a próxima terça-feira (26). Ainda não há data para a publicação da seleção.
Serão escolhidos: uma pessoa ligada a temas da infância e adolescência; uma ligada à cultura e universo artístico; uma ligada à causa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT); uma ligada ao campo empresarial; e uma ligada a questões ambientais ou do campo. Os novos membros deverão atender a critérios de gênero e raça. Além disso, cada vaga será destinada a uma região do país.
O Conselho Curador da EBC é composto por 22 membros: 15 representantes da sociedade civil; quatro do governo federal; um da Câmara dos Deputados; um do Senado Federal; e um representante dos trabalhadores da EBC.
Cobertura jornalística
A cobertura política dos veículos de comunicação da empresa também foi debatida na reunião desta terça-feira. Os conselheiros defenderam que a EBC garanta a pluralidade de vozes, além de manter uma posição o mais neutra possível diante dos fatos.
De acordo com a presidenta do Conselho Curador, Rita Freire, espera-se que a EBC faça “esforço para a pluralidade, diversidade de vozes, que cumpra papel que tem e que a democracia cobra da comunicação pública, que tente evitar ao máximo a ideia de que está aqui para defender Dilma [Rousseff] ou o PT”.
“Estamos aqui para defender um direito de Estado democrático e se isso esbarra no processo de impeachment, tem que ser alertado”, acrescentou.
Presidência da EBC
A presidenta do Conselho Curador, Rita Freire, cobrou durante a reunião a escolha de um novo Diretor-Presidente para a EBC. O ex-presidente, o jornalista Américo Martins pediu demissãoem fevereiro por questões pessoais. Martins foi nomeado no dia 12 de agosto de 2015.
Rita pediu que o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Edinho Silva, escolha o novo presidente mais rápido possível. Apesar de ser um dos conselheiros, Edinho não participou da reunião de hoje.
“Esperamos que [o ministro] faça todos os esforços para que essa cadeira seja ocupada definitivamente o quanto antes, porque o projeto da EBC precisa ter continuidade. [A vaga] Precisa ser ocupada por alguém que entenda e repeite a comunicação pública, que venha com essa experiência”, disse.
A conselheira Akemi Nitahara, que representa os trabalhadores da EBC, defendeu que o cargo seja ocupado por um funcionário concursado para garantir maior isonomia diante de mudanças no cenário político do país.
Comissão de Ética rejeita denúncia contra Cardozo por defesa pessoal de Dilma
Denúncia contra o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, foi apresentada à Comissão
de Ética pela OAB
A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República decidiu rejeitar e arquivar a denúncia apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, por fazer defesa política da presidenta Dilma Rousseff. Em reunião nesta segunda-feira (18), a comissão entendeu que não houve transgressão ética de Cardozo ao usar o cargo para defesas partidárias em vez de representar o Estado.
De acordo com o presidente da CEP, Mauro Menezes, a decisão foi tomada por unanimidade pelos cinco membros do colegiado, que acolheram voto da relatora Suzana Camargo Gomes. “Ela concluiu não ter havido violação ética por parte do advogado-geral da União. No voto, ela trouxe elementos do direito e legais, e a legislação contém autorização para que a presidente da República seja defendida pelo AGU sem que isso se constituísse uma violação legal ou violação ética”, afirmou.
O colegiado decidiu também conceder 20 dias para que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se manifeste sobre outro processo, que foi instaurado após o PSDB oferecer denúncia com base em notícias referentes a um acordo que o ministro teria tentado fazer para que o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) não fizesse delação premiada.
Antes de o prazo começar a contar, porém, o relator do caso pediu mais informações à Procuradoria-Geral da República, para que o colegiado se pronuncie a respeito. A Comissão de Ética, no momento, aguarda o envio de informações para notificar Mercadante sobre o prazo. No próximo dia 16 de maio, quando a comissão se reunir novamente, poderá haver novidades sobre o assunto.
PT e movimentos sociais retomam manifestações e dizem não reconhecer Temer
O PT divulgou hoje (19) uma resolução política em que diz que irá retomar as manifestações populares em conjunto com movimentos sociais contra o processo de impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. O documento diz que, caso a oposição insista na “rota golpista”, o PT não respeitará um governo “ilegítimo e ilegal”.
A decisão foi tomada durante a reunião do Diretório Nacional do PT, na sede do partido em São Paulo, para discutir estratégias de enfrentamento ao processo de impeachment. Participaram da encontro, entre outros, o presidente do partido, Rui Falcão; a senadora Regina Sousa; o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice; o tesoureiro do PT, Márcio Macedo; e o assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O Partido dos Trabalhadores tem reaprendido nesta jornada, antiga lição que remete à fundação de nosso partido: o principal instrumento político da esquerda é a mobilização social, pela qual a classe trabalhadora toma em suas mãos a direção da sociedade e do Estado”, diz o texto. “Se a oposição de direta insistir na rota golpista, reafirmaremos que não haverá trégua nem respeito frente a um governo ilegítimo e ilegal”.
Mais manifestações
De acordo com o presidente do PT, as manifestações contra o impeachment poderão aumentar tendo em vista que, segundo ele, a sociedade está agora vendo com mais claridade o que está ocorrendo. “As manifestações podem crescer em intensidade porque está ficando mais nítido para a sociedade o que representa esse golpe. Confiamos que uma mobilização ainda maior e novas formas de luta popular podem convencer os senadores”, disse.
Falcão disse que, caso o processo de impeachment prospere, o partido irá permanentemente deslegitimar o futuro governo e não permitirá retrocessos. “Nós não podemos permitir que depois de anos de avanço venha um cara sem voto, traidor, retirar direitos que foram conquistados com muita luta nesse país. Não vamos permitir”, disse. “É muito mais do que oposição parlamentar só. É dizer para a população, para a sociedade que, com governo ilegítimo não tem paz, não tem estabilidade, não tem tranquilidade, tem luta.”
Temer e Cunha
O presidente do PT disse que a votação do impeachment na Câmara dos Deputados violou o sentimento democrático na nação e evidenciou que o processo de afastamento da presidenta da República está sendo liderado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e pelo vice-presidente Michel Temer.
"O que aconteceu na Câmara dos Deputados é um golpe contra a democracia, violou todo sentimento democrático da nação e colocou na frente daquele processo um presidente denunciado por vários crimes, réu de vários crimes no STF [Supremo Tribunal Federal] e um vice-presidente que trai seu próprio programa pelo qual foi eleitor e sua companheira de chapa", disse Falcão.
Antecipação das eleições
O presidente do PT disse ainda que o partido não tirou nenhuma conclusão a repeito de uma proposta de antecipação de eleições presidenciais. Segundo Falcão, a sigla irá esperar, inicialmente, a apreciação no Senado Federal do processo de impeachment. Segundo ele, o partido só poderá deliberar sobre o tema caso haja um pedido da própria presidenta da República.
“Qualquer discussão a respeito de encurtamento de mandatos, porque é disso que se trata, não pode ser travada, não pode ter nenhuma deliberação a menos que isso viesse a partir da presidenta da República”, disse.
Novas eleições
Sobre a possibilidade de se convocar novas eleições, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse que seria por meio de uma PEC, mas o processo seria demorado. “A PEC tem que tramitar e ser votada duas vezes em uma casa e na outra, então ela demora. Estou apenas analisando independentemente de concordar ou não com a tese”, disse.
Chinaglia disse que pensou na alternativa de se convocar um plebiscito para consultar a população sobre a convocação de novas eleições. “Acho que aí teria legitimidade. A população brasileira quer ou não novas eleições?”. Segundo ele, o Congresso Nacional não necessariamente representa a vontade popular. “Mas se você faz um plebiscito, aí não tem nenhuma dúvida que, se a população decidir por novas eleições, isso pode e deve acontecer”.
O deputado disse que, com o processo de impeachment chegando ao Senado, o desafio será maior, porque é necessário somente maioria simples para haver abertura do processo. “Na minha opinião, e eu fiz sugestão nesse sentido, nós temos que concentrar trabalho junto aos senadores e com mobilização de rua. Não é para defender o PT, não é para defender o governo, é pela consciência democrática”, disse Chinaglia. O deputado federal avaliou que a estratégia de enfrentamento da oposição agravou a atual crise econômica.
Governo Temer
Rui Falcão teceu críticas a um eventual governo Temer, em caso de afastamento da presidenta Dilma, apesar de apostar em uma reversão do processo do impeachment no Senado. Segundo o presidente do PT, setores da sociedade que apoiam o impeachment agora começam a se “envergonhar” diante das propostas do atual vice-presidente da República e do presidente da Câmara dos Deputados.
“Fala em mexer com os direitos dos trabalhadores, fazer um orçamento a cada ano para discutir se tem recurso para a Saúde, para Bolsa Família, assim por diante. Já anuncia privatizações, o que coloca em risco a Petrobras e o sistema de partilha, para recomeçar com a questão das concessões. Enfim, muito daquilo que foi construído em termos de conquistas e direitos nos últimos 14 anos começa a ser dissolvido, corroído”, disse.
Já o ex-prefeito de Porto Alegre e um dos fundadores do PT, Raul Pont, diz que o rompimento com partidos que apoiaram o impeachment “é uma questão mínima de moralidade, inclusive de respeito com os eleitores”. “Como é que nós podemos [fazer aliança] com um partido [PMDB] que é golpista, com um partido que patrocina um golpe? Com um partido que está no governo, constrói um governo junto conosco durante uma década e patrocina um golpe?”.
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Presa política lembra como conheceu coronel Ustra, homenageado por Bolsonaro
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil*
O casal César e Amelinha Telles, em entrevista ao programa Resistir é Preciso, transmitido pela TV Brasil
“Eu fui espancada por ele [coronel Ustra] ainda no pátio do DOI-Codi. Ele me deu um safanão com as costas da mão, me jogando no chão, e gritando 'sua terrorista'. E gritou de uma forma a chamar todos os demais agentes, também torturadores, a me agarrarem e me arrastarem para uma sala de tortura”.
Uma das milhares de vítimas da ditadura militar, Amelinha Teles, descreveu assim seu encontro com Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido como “coronel Ustra”, o primeiro militar reconhecido pela Justiça como torturador na ditadura.
Ao programa Viva Maria, da Rádio Nacional da Amazônia, Amelinha contou como era o homem admirado por Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e citado pelo parlamentar durante seu voto a favor do impeachment de Dilma Rousseff, ontem (17), no plenário da Câmara dos Deputados.
“Ele, levar meus filhos para uma sala, onde eu me encontrava na cadeira do dragão, nua, vomitada, urinada? Levar meus filhos para dentro da sala? O que é isto? Para mim, foi a pior tortura que eu passei. Meus filhos tinham 5 e 4 anos. Foi a pior tortura que eu passei”, disse a ex-militante do PcdoB. A cadeira do dragão era um instrumento de tortura utilizado na ditadura, em que a pessoa era colocada sentada e tinha os pulsos amarrados aos braços da cadeira. Com fios elétricos atados em diversas partes do corpo, a pessoa era submetida a sessão de choques. Amelinha também contou que viu seu marido torturado e em coma ao visitá-lo na unidade do DOI-Codi.
Quem foi Ustra
Coronel Ustra em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, em 10 de maio de 2013
O militar lembrado pelo parlamentar foi chefe-comandante do Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo no período de 1970 a 1974. Em 10 de maio de 2013, ele compareceu à sessão da Comissão Nacional da Verdade. Apesar do habeas corpus que lhe permitia ficar em silêncio, Ustra respondeu a algumas perguntas. Na oportunidade, negou que tivesse cometido qualquer crime durante seu período no comando do Destacamento de Operações Internas paulista.
No vídeo, o depoimento de Ustra à Comissão Nacional da Verdade
Em abril de 2015, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, suspendeu uma das ações penais contra Ustra que tramitava na Justiça Federal em São Paulo. Atendendo a pedido feito pela defesa do militar, a ministra disse, na decisão, que suspendeu a ação pois era necessário aguardar o julgamento da Lei de Anistia pela própria Corte. O militar morreu em 15 de outubro de 2015 no Hospital Santa Helena, em Brasília. Ele tratava de um câncer.
Hoje, Amelinha integra a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e é assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva. Para ela, a homenagem de Bolsonaro a um de seus torturadores pode ser o resgate de uma das páginas mais tristes da história do Brasil.
“O que significa essa declaração do deputado é que ele quer que o Estado brasileiro continue a torturar e exterminar pessoas que pensem diferente dele. Que democracia é essa que quer a tortura, a repressão às pessoas que não concordam com suas ideias?”.


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