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Manifestantes pró e contra impeachment fazem ocupações em São Paulo
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Manifestantes contrários ao impeachment de Dilma acampam no Largo da BatataRovena Rosa/Agência Brasil
Desde domingo (10), manifestantes contra a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff ocupam um espaço no Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, com 18 barracas. Eles fazem parte do coletivo A Rua e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pretendem permanecer no local até domingo (17), quando se unirão a outros grupos sociais em um ato no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade.
“Nossa ideia foi pegar essa energia de mobilização contra o golpe – porque, na nossa opinião, esse pedido de impeachment que está tramitando no Congresso é um golpe – e resolvemos vir aqui para o Largo da Batata para chamar mais a atenção e fazer uma mobilização mais permanente até conseguirmos barrar o golpe, no domingo”, disse Josué Medeiros, do coletivo A Rua. “No sábado (16), vamos encerrar aqui nossas atividades para, no domingo, podemos nos juntar lá [no Anhangabaú] com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo.”
Segundo Medeiros, os manifestantes e artistas que ocupam o Largo da Batata defendem, principalmente, a democracia. “Essa não é uma defesa do governo, mas da democracia. Mas sabemos que, se tiver um impeachment como esse, que é um golpe, a situação para quem luta ou quer transformar o Brasil vai piorar com mais repressão e mais cerceamento dos direitos e das liberdades”, ressaltou.
Esta é uma das ações do movimento, que também aproveita o espaço para a ação cultural Ocupe a Democracia. Um palco foi instalado no Largo da Batata e ali se apresentarão diversos artistas nos oito dias de ocupação. Ontem (11) quem se apresentou foi Chico César. São esperados ainda shows de Tulipa Ruiz, Tiê, Edgard Scandurra e Filipe Catto, entre outros. Na tarde desta segunda-feira (11), quando a reportagem da Agência Brasil visitou o local, houve apresentações dos artistas de circo Pakitos Cuecacuela e da cantora Iara Rennó.
“Somos contra o golpe e queremos radicalizar a democracia depois que barrarmos o golpe. Não estamos satisfeitos com a democracia que temos. Queremos mais: mais liberdade, mais direitos e mais condições de realizar nossos desejos e demandas”, acrescentou Medeiros.
Pró impeachment
Grupo pró-impeachment está acampado em frente à Fiesp deste o dia 16 de março Rovena Rosa/Agência Brasil
Há quase um mês, manifestantes que defendem a saída de Dilma ocupam a frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. Na tarde de hoje, a reportagem da Agência Brasil esteve na ocupação e contou 16 barracas, além de um espaço maior, uma tenda, onde eles mantêm uma geladeira e cadeiras para descanso. As barracas estão ocupadas desde o dia 16 de março e os manifestantes não têm uma data para deixar o local. Em média, segundo os manifestantes, cerca de 30 pessoas dormem na ocupação todos os dias.
Em alguns momentos, eles apitam ou seguram faixas pedindo o impeachment e buscando apoio de motoristas que passam pela Paulista. Alguns motoristas buzinam em apoio aos manifestantes.
O motoboy Rodrigo Ikezili é um do que ocupam a frente da Fiesp desde o dia 16 de março. Ikezili diz que não faz parte de nenhum movimento e que deixou a esposa e duas filhas em casa para participar do ato porque quer mudar o país. “Nosso foco é o impeachment, no primeiro momento. Depois, conversaremos com todos [da ocupação] para ver como vai ser”, disse ele.
“Aqui há vários grupos, mas temos um consenso. Tem os que têm a ideologia do intervencionismo, os 'impeachmentmistas', os que defendem a reforma geral na política. Minha opinião é que a reforma geral seria o mais importante. Há duas formas de acontecer a reforma política: ou pela intervenção ou uma nova eleição. Mas para mim, para minha ideologia, e falo isso por mim, a reforma política é necessária no país”, afirmou o motoboy.
Sobre a rotina na ocupação, Ikezili contou que eles vivem de doações. Os manifestantes, segundo ele, se alimentam com comidas que chegam das doações e são preparadas na casa de algum apoiador do movimento. Ele nega que a Fiesp esteja colaborando com o movimento. “A Fiesp cede apenas o banheiro e um ponto de luz. É o povo que dá a comida. É tudo doação”, ressaltou. “Nas duas primeiras semanas, eu intercalava [um dia dormia no local, outro não]. Agora estou efetivamente aqui.”
No próximo domingo, as pessoas que participam da ocupação vão se unir com os demais manifestantes que pedem o impeachment e convocaram um ato na Avenida Paulista.
Entidades financiam projetos comunitários de combate à violência contra a mulher
Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil
Programas de rádio em comunidades de pescadoras artesanais, postagens em blogs e redes sociais e conversas em terreiros de candomblé e aldeias indígenas estão entre os projetos de combate à violência contra a mulher que serão desenvolvidos ao longo deste ano com financiamento do Elas - Fundo de Investimento Social e do Instituto Avon. Trinta e três iniciativas foram selecionadas entre 658 inscritas e receberão, juntas, R$ 2 milhões.
Com uma série de estratégias para influenciar as políticas públicas, os projetos propõem mudanças de cultura em âmbito local, em cada comunidade, trabalhando as particularidades de cada público. Um exemplo dessas ações são as oficinas de gastronomia e costura oferecidas no Ilê Omolu Oxum, do Rio de Janeiro, que se transformaram na campanha Mulheres de Axé pelo fim da violência doméstica e familiar. Agora, com o financiamento, a iniciativa terá alcance nacional.
Financiamento foi anunciado durante o 2º Diálogo Nacional sobre Violência Doméstica, organizado pelo Fundo Fale Sem Medo, no Rio de Janeiro Tânia Rêgo/Agência Brasil
“Na edição passada, em 2015, tivemos a oportunidade de chegar a 350 mulheres. Mas não é apenas chegar. É chegar com regularidade, falar, entregar material, sabendo que 80% já presenciaram situação de violência, e atuar na quebra do ciclo de violência”, explica a historiadora e pesquisadora Wania Santanna, uma das coordenadoras do projeto ao lado de Mãe Nilce Naira.
"É a experiência da outra [mulher] que já disse não [à violência], experiência da outra mulher que deu certo quando disse não, que empodera para enfrentar a violência e a discriminação", completou Wania, referência em estudos sobre gênero e raça.
Projetos
No Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, o projeto da Associação Yamarikunã das Mulheres Xinguanas vai promover encontros de diversas etnias para definir estratégias de combate a um tipo novo de violência: a exposição virtual indevida. A chegada às aldeias de dispositivos móveis de acesso à internet como tablets e celulares facilitou a difusão de imagens de rituais e do modo de vida das tribos, mas também trouxe um tipo de violência que elas não conheciam: a divulgação de fotos sem permissão, em especial de suas partes íntimas, de forma descontextualizada.
Saiba Mais
A presidente da associação, Kuiaiu Yawalapiti, disse que o contato com a tecnologia talvez tenha motivado os homens das aldeias a exporem suas mulheres na rede. “Às vezes, eles pegam a foto, manipulam, publicam com frases que não tem nada a ver. Teve um vídeo, do Projeto Vídeo nas Aldeias, que usou a foto de um ritual dizendo que as mulheres xinguanas obrigavam os homens a fazer sexo. Isso machucou muito a gente, ficamos preocupadas, porque não é verdade”, desabafou.
Nas cidades, um projeto voltado para as trabalhadoras domésticas pretende empoderá-las para enfrentar a violência da qual são vítimas dentro de casa, mas também no ambiente de trabalho, como o racismo.
“Sabemos que existe sexismo e racismo, na manutenção deste status [de mulheres negras como empregadas domésticas]. A sociedade brasileira tem em sua história o trabalho doméstico como um trabalho de pequeno valor, de menor relevância social e que vai sendo constituído [mão de obra] por uma classe de desfavorecidos”, destacou a professora universitária Nicea Quintino, da Casa Laudelina de Campos Mello. A organização fará seminários esclarecendo lideranças e todo o país sobre a violência, discriminação, direitos trabalhistas e políticas públicas.
Defesa e empoderamento
A historiadora e pesquisadora Wania SantannaTânia Rêgo/Agência Brasil
De acordo com a coordenadora executiva do Fundo Elas, KK Verdade, apesar de avanços recentes, ainda é preciso esclarecer as mulheres sobre seus direitos e encorajá-las a denunciar as diversas formas de violência das quais são vítimas. Os projetos escolhidos, segundo ela, dão oportunidade de reverberar a defesa das mulheres e de mostrar que as vítimas não estão sozinhas.
“Hoje temos a Lei Maria da Penha que faz Justiça a essa violência. Mas mudanças para interromper o ciclo na cabeça das pessoas, na casa das pessoas, no bairro das pessoas, isso só os grupos de mulheres, as organizações de base é que vão fazer”, disse. A ativista espera que os 33 projetos selecionados este ano alcancem cerca de 20 mil pessoas diretamente e cerca de 1 milhão indiretamente.
Entre as organizações selecionadas também estão algumas que fazem advocacy (ações para influenciar a formulação de políticas e a destinação de recursos públicos) em âmbito nacional, como o Geledés - Instituto da Mulher Negra, a Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras e o Centro Feminista de Estudos e Assessoria. “Precisamos ter projetos que articulem políticas, defendam novas e façam o controle social”, explicou KK.
Na lista de projetos que serão financiados pela Avon e o Fundo Elas também há ações de equidade e empoderamento para mulheres jovens, com deficiência, lésbicas, transexuais e prostitutas.
Estudantes ocupam mais de 20 escolas no Rio
Da Agência Brasil
O número de colégios estaduais ocupados por alunos em apoio à greve dos professores já chega a 22 no Rio de Janeiro. O Colégio Estadual Herbert de Souza, no Rio Comprido, na zona norte da cidade, é a mais recente ocupação dos estudantes fluminenses.
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O professor de física Sebastião Guilherme Peixoto disse apoiar a ocupação, pois, segundo ele, a situação dentro da escola é crítica. “Não temos condições nenhuma de trabalho. O laboratório de física só está funcionando porque eu o limpei. Era pura sucata no começo do ano letivo”, contou.
A também professora Valéria de Moraes afirmou que a ocupação visa a alertar o governo sobre a situação de descaso que vive o ensino estadual. “Eu apoio porque é necessário trazer os olhos do Estado para a nossa situação. Não queremos tumultuar, nem fazer nada de errado. Pelo contrário, estamos lutando por uma educação de qualidade”, acrescentou.
O estudante Erick Rodrigues, do 3° ano do ensino médio, acredita que o colégio tenha suas limitações como qualquer outro, mas que oferece um ensino de qualidade. “A gente observa que os professores dão o máximo em sala de aula. Temos também uma boa estrutura que nos ajuda muito. Claro que algumas das reivindicações deles são interessantes, mas não dá para ser assim. Esses alunos não estão pensando que com essa atitude eles fazem com que a maioria perca um período letivo que faz toda a diferença. Nenhum vestibular vai levar em consideração esse tempo que ficaremos parados”, lamentou.
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual de Educação informou que 14 escolas estão ocupadas.
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