Justiça
condena primeiro político na Lava Jato
A
Justiça Federal condenou o ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR) a 14
anos e quatro meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro
supostamente desviado de contratos de publicidade da Caixa Econômica
Federal. É o primeiro político condenado na Operação Lava Jato.
Segundo sentença do juiz Sérgio Moro, Vargas “recebeu propina não
só no exercício do mandato de deputado federal, mas também da
fundação de vice-presidente da Câmara, de 2011 e 2014, período em
que praticou a maior parte dos fatos criminosos”.
Juiz
relembra gesto de Vargas
“Rememoro
o gesto do condenado ao erguer o punho cerrado ao lado do então
presidente do Supremo, o eminente ministro Joaquim Barbosa, na
abertura do ano legislativo de 2014, e que foi registrado em diversas
fotos. (…) Constata-se que o condenado, ao tempo do gesto, recebia
concomitantemente propina em contratos públicos por intermédio da
Borghi Lowe. Nesse caso, o gesto de protesto não passa de hipocrisia
e mostra-se revelador de uma personalidade não só permeável ao
crime, mas também respeitosa às instituições da Justiça.”
Fonte: Correio do Povo, página 4 de
23 de setembro de 2015.
Justa pressão, por Taline Oppitz
O
secretário da Segurança do Estado, Wantuir Jacini, está
visivelmente incomodado com a pressão feita pelo prefeito José
Fortunati por mais ações contra a violência na Capital. Fortunati
tem fustigado Jacini com a proposta de convocação da Força
Nacional de Segurança para atuar em Porto Alegre e, com o pedido,
expõe a falta de ações do governo do Estado para atender a um
pedido que vem das ruas: a população precisa de mais proteção e
de policiamento ostensivo. Mas há um silêncio constrangedor da
Secretaria da Segurança Pública, só explicado pelo fato de Jacini
não poder tornar claro que os cortes de horas extras e combustível
atingiram mortalmente a sua secretaria. Fortunati, com a sua
manifestação, presta um serviço à sociedade gaúcha.
Estratégia
A
demora do Piratini em resolver se irá fechar um acordo com os
servidores públicos em relação ao corte do ponto tem explicação:
muitos projetos que ferem os interesses dos servidores ainda chegarão
para votação na Assembleia e a probabilidade de novas paralisações
se torna previsível. Se suspender o corte, estrategistas do governo
Sartori imaginam que poderão passar a imagem, principalmente ao
magistério, de facilidades para quem fizer greve, e, até mesmo,
incentivar que elas aconteçam.
Azedando
As
relações entre o governador José Ivo Sartori (PMDB) e o prefeito
José Fortunati (licenciado do PDT) não estão no seu melhor
momento. Durante encontro no Piratini para discutir projeto para
simplificar a abertura de empresas na Capital, ontem, houve poucos
sorrisos entre os dois.
João Derly na Rede
Insatisfeito
com os rumos do PCdoB na Câmara dos Deputados, o deputado federal
gaúcho João Derly está se transferindo para a Rede
Sustentabilidade. O parlamentar vem se queixando há meses da falta
de liberdade da sigla na Câmara, que deixaria pouco espaço para
posicionamentos individuais. Ele já comunicou às lideranças do
partido da ex-presidenciável Marina Silva que aceitou o convite para
trocar de sigla.
Apartes
Deputado
Jorge Pzzobom (PSDB) decidiu apresentar projeto propondo a extinção
da EGR. Proposta já está protocolada na Assembleia.
OAB/RS vai pedir hoje aos líderes
de bancadas na Assembleia que adiem a votação do projeto de lei que
visa reduzir os pagamentos das Requisições de Pequeno Valor (RPVs)
de 40 para sete salários mínimos. Secretário-geral da OAB/RS,
Ricardo Breier diz que, se a proposta for a plenário, advogados
prometem lotar as galerias do Legislativo.
A
convite do Facebook, a senadora Ana Amélia (PP-RS) apresentou,
ontem, em Bento Gonçalves, sua experiência bem-sucedida nas redes
sociais. O seminário foi promovido pela empresa com sede nos Estados
Unidos. Com mais de 210 mil seguidores, o Facebook de Ana Amélia tem
números expressivos e já chegou a 460 mil compartilhamentos, em um
caso sobre câncer de mama.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
29 de setembro de 2015.
Justiça
Condena cúpula da OAS
Ex-presidente
da empreiteira e mais quatro executivos são acusados de corrupção,
lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Eles
ainda podem recorrer.
Fonte:
Correio do Povo, capa da edição de 6 de agosto de 2015.
Juros
superam ágio de mercado
Entender
a conta da dívida do RS com a União é algo complexo: o Estado
tomou empréstimos cujo total é de R$ 9,7 bilhões. Desde 1999 até
2014, pagou R$ 22 bi. Mesmo tendo pago mais que o dobro, ainda deve
R$ 47,1 bi. Essa matemática quase incompreensível se deve ao modelo
de correção que, segundo os autores do projeto, supera o ágio
praticado no mercado financeiro.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de
30 de agosto de 2015.

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