A cachaça começou a ser produzida no brasil no final do século 16. Por volta de 1584, havia oito casas de “coser méis” na Bahia. Em 1648, Margrave e Piso, na obra História Natural do Brasil, descreveram o método de fabricação de açúcar nos engenhos brasileiros e citaram o fato de a cachaça também ser destilada à alimentação de animais domésticos.
Já o livro de contas do engenho de Sergipe do Conde - dos jesuítas, localizado no Recôncavo da Bahia – informa que, de 1622 a 1653, a aguardente era servida aos escravos durante o trabalho.
Com o aprimoramento da produção, a bebida atraiu outros consumidores é passou a ter importância econômica no Brasil Colônia.
Começou então a se propagar o uso de natureza medicinal da cachaça, havendo muitas receitas caseiras de remédios elaborados à base do produto.
Também no terreno da superstição consignam-se procedimentos tais como o dever de deixar um pouco da bebida no copo, a fim de ser jogada fora, por cima do ombro direito, com vistas a um ofertório às almas em geral, em particular às dos bêbados.
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