O dia em que a esquerdalha e os gigolôs do dinheiro público fecharam a Assembleia gaúcha, por Lúcio Machado Borges*

Incrível o que a esquerdalha raivosa gaúcha fez, nesta terça-feira, dia 15 de setembro de 2015, apoiada pelos sindicalistas e pelos partidos de esquerda, fecharam a Assembleia gaúcha. Nem na época da ditadura a “Casa do Povo” foi fechada pelos militares.
Como sempre acontece quando o PT está na oposição aqui no Rio Grande do Sul, os partidos de esquerda e entidades representativas dos servidores estaduais como a Fessergs, o Cpers/Sindicato e a CUT, que ficam sempre buscando o confronto.
Por causa desta malta, que representa os servidores estaduais é que o Rio Grande do Sul está passando por sérias dificuldades financeiras. Se a Previdência Estadual tivesse sido fortalecida há 25 ou 30 anos atrás, com uma cobrança suplementar dos servidores que desejam se aposentar com um valor adicional para os servidores que desejam se aposentar recebendo acima do teto do INSS, além de privatizações de empresas deficitárias, o Estado do Rio Grande do Sul não estaria hoje passando por sérias dificuldades financeiras.
Estes gigolôs do dinheiro público não querem perder a mamata, a boquinha e por isso é que eles fazem esta lavagem cerebral em cima dos servidores estaduais e da população gaúcha se posicionar contra as mudanças estruturais que o Estado do Rio Grande do Sul precisa fazer.



*Editor do site RS Notícias


Artigo escrito no dia 16 de setembro de 2015.


Delcídio se sentiu abandonado pelo PT


Grupo também defende mudanças na política econômica e o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara:http://glo.bo/1XTD0Dl


Por 272 a 199, a oposição foi a vencedora para integrar a Comissão Especial de impeachment. Veja quem são os confirmados.
Chapa Unindo o Brasil venceu a eleição, contrariando a indicação dos líderes dos partidos para grupo que conduzirá o processo de cassação de Dilma Rousseff
EXAME.ABRIL.COM.BR|POR RAPHAEL MARTINS


O dia seguinte, por Taline Oppitz (16.10.2015)


Não bastassem as dificuldades financeiras, que estão levando a um duro ajuste fiscal, o governo gaúcho e as prefeituras terão de enfrentar e buscar alternativas para resolver os danos gerados com as chuvas dos últimos dias, agravados pelo forte temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de quarta-feira, vitimando três pessoas. O dia de ontem foi de socorro e auxílio às comunidades atingidas, integradas por milhares da famílias, algumas que perderam tudo. Além das ações imediatas colocadas em prática pelos agentes locais, como prefeituras e Palácio Piratini, e da solidariedade da população de todo o Estado, que se mobiliza para atender os desabrigados e os resistem em deixar suas casas em áreas de risco, há articulações para garantir recursos emergenciais do governo federal que, por sua vez, também enfrenta sérios problemas de caixa. Apesar da sinalização positiva da União, por meio de manifestação do ministro interino da integração, Carlos Vieira, que está no Rio Grande do Sul para analisar a situação, a liberação de recursos depende de ritos burocráticos, que demandam tempo para serem cumpridos. O cenário posterior ao emergencial também não é promissor.. Além dos estragos na safra e em transportes, áreas como a de infraestrutura que envolve as já deterioradas estradas estaduais, exigirão obras que vão bem além das tradicionais medidas paliativas.


Deputada pede acesso a informações


Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, Stela Farias entregou ao presidente do Tribunal de Contas, Cezar Miola, ofício requerendo acesso ao relatório da inspeção especial no Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (Tarf) e na Divisão de Processos Fiscais (DPF), ambos vinculados à Subsecretaria da Receita Estadual. Apenas em 2014, o Tarf e a DPF analisaram mais de 5 mil processos decorrentes de questões tributárias, envolvendo valores superiores a R$ 8 bilhões. A auditoria do TCE foi iniciada após a deflagração da Operação Zelotes. Miola garantiu acesso às informações quando a inspeção estiver concluída.


De novo no front


Ivan Cláudio Marx, procurador da República que tomou o depoimento de Lula no inquérito que investiga suposto tráfico de influência em favor da Odebrecht, é gaúcho e foi um dos responsáveis pela condução e apresentação da denúncia contra 32 réus na Operação Rodin.


Um Brizola no PSol


O vereador do Rio de Janeiro Brizola Neto irá se filiar hoje ao PSol em ato em Porto Alegre. Brizola Neto deixou o PDT por discordar “do abandono programático e fisiologismo do partido”. O evento está marcado para as 15h, no plenarinho da Assembleia Legislativa. O vereador, que há algum tempo sustenta divergências públicas com a cúpula nacional trabalhista, teria sido impedido de concorrer à reeleição pelo PDT carioca em 2016. Ele é neto de Leonel Brizola e irmão da deputada estadual gaúcha Juliana Brizola.


Apartes


Acontece hoje, às 9h30min, no Teatro Dante Barone da Assembleia, a primeira de uma série de audiências públicas promovidas pela Comissão de Finanças para debater o orçamento do Estado para 2016. Às 16h, outra audiência será realizada em Caxias do Sul. O prazo para entrega de emendas se encerra dia 28. Ontem, a direção do Cpers entregou da comissão, Luís Augusto Lara, emenda que não aborda o pagamento do piso, mas reajuste de 13,01%.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 16 de outubro de 2015.

O futuro dos planos de saúde, por Maira Caleffi

O futuro do tratamento de pacientes que utilizam planos de saúde está em debate. A Agência Nacional de Saúde (ANS) mantém aberta até o dia 18/8 a Consulta Pública nº59 para discutir o novo rol de tratamentos a serem cobertos pelos planos privados em 2016 e 2017. Uma importante questão em jogo é o fato de que o órgão poderá seguir as recomendações da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde – SUS) para definir procedimentos que devem ser ofertados pelos planos. Com a medida, recomendações feitas para o SUS passam a ser referência para os planos privados e importantes medicamentos podem ser removidos da cobertura obrigatória definida pela ANS. Um exemplo disso é a proposta de retirada da indicação do medicamento everolimo para tratamento do câncer de mama avançado do novo rol de procedimentos e eventos em saúde dos planos.
O everolimo, em específico, é registrado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2013 e há um programa de estudos que comprova que ele posterga o uso da quimioterapia tradicional e alivia rapidamente os sintomas dessa doença. Há mais de uma década nenhuma medicação inovou tanto no tratamento de pacientes com câncer de mama avançado e hormônio-dependente com este medicamento.
Em janeiro de 2014, a própria Agência Nacional de Saúde (ANS) incluiu o medicamento em seu rol de procedimentos a fim de aumentar a qualidade e a expectativa de vida das mulheres que sofrem com câncer de mama avançado. O tratamento foi incluso em função da Lei dos Medicamentos Orais, que resultou na admissão de 37 medicamentos para o tratamento oncológico com administração oral nos planos de saúde, tendo em vista a possibilidade de realização do tratamento em casa, com mais conforto para o paciente e reduzindo o índice de internações em clínicas e hospitais. Agora, a ANS propõe retirar a indicação do medicamento para essa doença, o que é um retrocesso.
A consulta pública é um instrumento que permite que a população manifeste seus interesses, podendo se posicionar concordando ou não com o que está proposto. Diversas entidades médicas e associações de pacientes defendem a ilegitimidade da decisão de a ANS utilizar as recomendações da Conitec como parâmetro para inclusão ou exclusão de medicamentos do rol de procedimentos da saúde suplementar. Pensando nisso, a Federação Brasileira de Entidades Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CRB), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) criaram algumas contribuições à Consulta Pública (www.femama.org.br), que ficam disponíveis para qualquer pessoa que compartilhe da ideia de que não é aceitável a supressão de direitos já adquiridos de acesso e tratamentos.

Presidente voluntária da Femmama


Fonte: Correio do Povo, edição de 15 de agosto de 2015, página 2.

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