O bloqueio a Cuba, por Rogério Mendelski

Raúl Castro se encontrou com Barack Obama na sede da ONU e ambos trataram do novo relacionamento diplomático entre Cuba e EUA, com saliência para o tema “embargo econômico”, em vigência desde 1962 por determinação executiva do presidente John Kennedy, um ano depois do rompimento de relações diplomáticas baixado pelo presidente Dwight Eisenhover. O dirigente cubano quer Obama use seus poderes executivos “de maneira mais agressiva” para suspender o embargo
Raúl Castro, acostumado a ter poderes imperiais na ilha de sua propriedade, em sociedade com seu mano Fidel, talvez não tenha se dado conta de que a atual relação econômica Cuba-EUA só será modificada pelo Congresso americano. Lá, nos EUA, não existe medida provisória nem decreto presidencial que altere uma lei aprovada pelo Congresso, no caso, em 1991. Por mais que o presidente Obama diga com sinceridade que quer o fim do bloqueio, é a maioria republicana nas duas casas (Câmara de Representantes e Senado Federal) que vai decidir se o embargo continua ou não. Em 2016 tem eleição presidencial nos EUA. Os republicanos acreditam que podem derrotar os democratas, e a maioria do seu eleitorado não aprova o fim do bloqueio, pelos menos nos moldes exigidos pelos cubanos que falam em indenizações bilionárias pelas perdas com o cerco econômico determinado pelos EUA. Se os democratas vencerem, darão continuidade à tese sobre o fim do embargo, o que será um bom motivo para investidores americanos se dirigirem para a ilha dos irmãos Castro com seus negócios envolventes e sedutores, mas sob nova legislação com o aval do Congresso.


Bobagem castrista (1)


O regime comunista de Cuba é sinistro e tragicamente cômico, especialmente quando se manifesta através de mensagens nos outdoors espalhados por Havana. Um deles, agressivo, provoca gargalhadas nos turistas não engajados na esquerda da ilha.


Bobagem castrista (2)


Até bme pouco tempo, um outdoor dava o seguinte recado: “Se os yankees não podem viver a 90 milhas de um país socialista, que se mudem!”. A realidade se encarregou de desmoralizar a mensagem castrista.


A desmoralização


O recado sugerido que os americanos se mudassem e ficassem longe do paraíso socialista não foi aceito pelos cubanos. Mas, ao contrário, todos os milhares de fugitivos da ilha gostariam que a distância marítima entre Cuba e os EUA fosse bem menos do que 90 milhas.


Guantânamo (1)


Cuba quer a devolução da base de Guantânamo e as indenizações pelos prejuízos do embargo. Os americanos – republicanos – exigem as indenizações pelas desapropriações promovidas por Fidel Castro em 1961.


Guantânamo (2)


A baía de Guantânamo está ao Sul da ilha de Cuba e tem uma área de 116 km² e foi arrendada aos EUA sem data de término contratual. Desde 1903, os EUA pagam ao governo de Cuba aluguel anual de 4.085 dólares, sem reajuste.


Guantânamo (3)


Fidel Castro nunca quis receber os valores do aluguel, desde que rompeu relações com os EUA exigindo a devolução da base. No entorno de Guantânamo se encontra a única área minada em todo o continente americano.




Fonte: Correio do Povo, página 6 de 1º de outubro de 2015.



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