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Operação determina recolhimento de leite
Ministério Público Estadual detectou adição de água e produtos químicos por empresa gaúcha
BRUNA KARPINSKI
Após um ano e dois meses de investigação, o Ministério Público Estadual (MPE) deflagrou ontem a décima fase da Operação Leite Compen$sado com a interdição da indústria H2B Laticínios de Venâncio Aires, detentora da marca Lactibom, e prendeu o proprietário e o diretor de Qualidade da empresa. Foi determinado o recolhimento de todos os estoques de leite pasteurizado e UHT integral e desnatado da Lactibom disponíveis no mercado. Segundo informações da Receita Estadual, os itens produzidos pelo laticínio são comercializados em pelo menos 350 estabelecimentos. A orientação do MPE é que os produtos da marca não sejam consumidos.
A força-tarefa, que contou com o apoio da Secretaria e Ministério da Agricultura, Fepam e Brigada Militar, cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em seis municípios – Lajeado, Montenegro, Venâncio Aires, Arroio do Meio, Mato Leitão e Carlos Barbosa. Amostras do leite foram coletadas no local e enviadas para o laboratório da Univates, em Lajeado. Os laudos apontaram inconformidades como água em excesso, mascarada pela adição de produtos químicos, como água oxigenada. Ao final do dia, com as análises em mãos, a força-tarefa efetuou as precisões em flagrante.
Água passava dos limites
O promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, destacou que, de acordo com as análises do leite apreendido ontem, o produto final continha 32% a mais de água. A Fepam participou da operação para recolher amostras dos efluentes.
Segundo a investigação do MPE, além do leite destinado ao mercado – de volume ainda desconhecido –, a Lactibom processava cerca de 11 mil litros por dia para entregar ao sistema carcerário depois de vencer duas concorrências para fornecimento feitas pelo governo do Estado em novembro de 2014 e julho de 2015. O MPE vai notificar a Contadoria e Auditoria-Geral e a Central de Licitações do Estado da interdição da empresa.
Com a inspeção estadual a Lactibom atua há oito anos, inicialmente como empresa e marca e posteriormente como marca da H2B, e já havia sido interditada totalmente em 2008 e parcialmente em 2014 e 2015.
Além da H2B, uma queijaria e uma empresa de produtos químicos, ambas de Lajeado, também são investigadas. A primeira por receber e processar leite impróprio para o consumo, além de comercializar o queijo fora do município, o que é proibido para quem só passa por inspeção municipal. A segunda por comercializar produtos químicos sem nota fiscal. O promotor de Justiça do MPE, Mauro Rockenbach, afirmou que a Lactibom recebia todas as cargas que chegavam à indústria. “O leite sem condições de ajustar ia para a queijaria. Eles não perdiam nada”, relata.
No setor de expedição da Lactibom foram encontrados lotes de leite UHT dentro do prazo de validade, porém com a embalagem estufada, imprópria para o consumo. Na parte externa da indústria, foi encontrado queijo da marca Late Bios e nata, ambos sem refrigeração. No total, o MPE tem pelo menos 13 suspeitas de envolvimento, sendo que cinco delas já havia sido citadas na Operação Leite Compen$ado 5, em maio de 2014.
em nota, o Sindilat afirmou que apoia o combate às fraudes. “O Sindilat repudia qualquer ação que macule a produção e tente enganar o consumidor”, declarou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Segundo ele, ações como esta também são importantes para garantir uma concorrência justa entre as empresas.
Fonte: Correio do Povo, página 11 de 22 de outubro de 2015.
Operação liberta 70 reféns do EI no Iraque
Washington – Tropas curdas, apoiadas por forças especiais americanas invadiram uma prisão do grupo Estado Islâmico no Iraque nesta quinta-feira, libertando 70 reféns em uma missão de alto risco que deixou um militar dos EUA morto. Conforme o Pentágono, cinco jihadistas foram capturados e outros foram mortos. “A operação ocorreu após o recebimento de informações de que os reféns sofreriam uma execução em massa iminente”, disse um porta-voz.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 23 de outubro de 2015.

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