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Comissão de Ética da AL evita polêmica no caso Jardel
Deputados avaliam conduta do parlamentar ao exonerar servidores de "eminentemente administrativa"
Ex-jogador está licenciado e fora do Estado | Foto: Marcos Eifler/Assembleia Legislativa/CP
O presidente da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, deputado
Juliano Roso (PCdoB), afirmou nesta terça-feira que não recebeu nenhuma
denúncia referente às acusações feitas pelo novo chefe de gabinete do
deputado Mário Jardel (PSD), Cristian Lima. “Até agora, o que ocorreu
foi atitude eminentemente administrativa, que é de prerrogativa de
deputado”, afirmou.
Entre os parlamentares, a versão mais crível
é de que Jardel estaria, de fato, saturado de não ser consultado sobre
ações do gabinete. O deputado estaria contrariado de assinar diárias
para os servidores sem saber previamente de algumas viagens. Circula,
ainda, a versão de que Jardel teria sido orientado por um amigo para
afastar seus servidores que respondem processos judiciais.
Jardel
continua afastado da Assembleia e estaria fora do Estado, em Fortaleza.
Com isso, o nome de Cristian Lima ainda não foi publicado no Diário
Oficial do Legislativo como chefe de gabinete, conforme ele mesmo
anunciou. Na última segunda-feira, Jardel determinou a exoneração de 17 dos 21 servidores
lotados em seu gabinete. Ele estaria sofrendo pressão dos comissionados
que teriam sidos indicados integralmente pela direção do PSD. Jardel
deve retornar aos trabalhos na Assembleia na próxima segunda-feira para
concluir as nomeações dos demais servidores. Em vez dos 21 servidores,
Jardel deve nomear entre 13 e 14 assessores.
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