Ex-ministro não apresenta sinais de melhora
Mendes Ribeiro Filho entra em coma profundo | Foto: Vinícius Roratto / CP Memória
Internado há quase um mês em Porto Alegre, o ex-ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho está em coma profundo, sem responder a estímulos neurológicos. De acordo com sua assessoria, o estado de saúde do gaúcho é crítico, sem sinais de melhora nos últimos dias.
Mendes luta contra um câncer no cérebro desde 2007. Em março de 2013, com o agravamento da doença, ele deixou o ministério para se tratar.
Número de mortes por câncer de colo do útero diminui proporcionalmente no Brasil
O Inca, Instituto Nacional de Câncer, e o Ministério da Saúde vão divulgar esta semana o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, uma pesquisa que mapeia a incidência de diversos tipos de câncer no país. Os dados mostram que apesar de o número de mortes causadas pelo câncer de colo do útero, também chamado câncer cervical, ter aumentado significativamente em um período de 10 anos, de 4.091, em 2002, para 5.264, em 2012, houve uma diminuição de 6,34% no número de óbitos considerando-se a proporção de mulheres. Se em 2002 foram registradas 5,04 mortes para cada 100 mil mulheres, em 2012 o índice baixou para 4,72 mortes para cada 100 mil.
Sobre o câncer de colo do útero
O câncer de colo do útero é causado pela infecção recorrente de alguns tipos de Papilomavírus Humano, por isso o governo está investindo pesado na vacinação contra o HPV. “Só a primeira dose não garante a imunização, é importante que os pais ou responsáveis levem suas filhas de 11 a 13 para tomar a segunda dose da vacina”, alerta o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Até o dia 21 de novembro, 2,4 milhões de meninas receberam a segunda dose, quase a metade do público-alvo da campanha, composto por 4,9 milhões de meninas. Desde março, a vacina está sendo oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas de 11 a 13 anos.
Em mulheres na faixa dos 25 aos 64 anos, é o exame de Papanicolau que ajuda a detectar este tipo de câncer. Ele deve ser realizado a cada 3 anos após os dois primeiros resultados negativos, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Leia também
Comissão do Orçamento aprova projeto que amplia abatimento no superávit
Notícia postada por: Bianca Hayashi 25/11/2014 - 9:39 h em Economia, Últimas Notícias Deixe um comentário
Após mais de quatro horas de debates acalorados, o governo reverteu as derrotas sofridas na semana passada e conseguiu aprovar ontem (24) à noite, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o parecer do senador Romero Jucá favorável ao projeto de lei (PLN 36/2014) que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor. O projeto amplia o abatimento da meta de superávit primário para este ano.
Pela proposta, o governo poderá abater até o limite da meta de resultado primário do ano, que é R$ 116,1 bilhões. O texto foi apresentado pelo Palácio do Planalto há duas semanas. A LDO, aprovada em 2013, previa uma redução limitada a R$ 67 bilhões, que poderiam ser descontados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações de tributos.
A reunião dessa segunda-feira na CMO começou por volta das 20h30. Após diversas tentativas da oposição de impedir a votação, a base aliada conseguiu aprovar o texto-base por volta das 23h20. Depois de a oposição tentar impedir a apreciação dos destaques, o governo concluiu o processo, no início desta terça-feira (25).
Em uma sessão marcada por acusações de que o governo estaria tentado maquiar o déficit nas contas públicas, os parlamentares aprovaram o texto. Agora, o projeto segue para o plenário do Congresso Nacional, que tem sessão marcada a partir das 15h.
Antes de votar a mudança na LDO, os parlamentares precisam votar 38 vetos presidenciais que estão trancando a pauta.
Na semana passada, o governo tentou, em duas ocasiões, votar o parecer de Jucá. Na primeira tentativa, na terça-feira (18), a oposição obstruiu os trabalhos, antes mesmo que Jucá apresentasse o parecer. Em seguida, conseguiu derrubar requerimento do relator quebrando o interstício de dois dias úteis, a fim de votar na quarta-feira (19) o projeto.
Durante a discussão do parecer de Jucá, a oposição insistiu no argumento de que a proposta aprovada na CMO fere a Lei de responsabilidade Fiscal. O deputado Izalci (PSDB-DF) chegou a apresentar requerimento em que pedia a retirada do projeto, que promoveria uma “anistia fiscal” ao governo. “A Lei de Responsabilidade Fiscal exige transparência e fiscalização e para fiscalizar tem que ter números. Como vou fiscalizar se não sei qual é a meta”? perguntou. “Nós não podemos entregar um cheque em branco para o governo”, completou o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM).
Jucá explicou aos deputados que o projeto limita a redução ao montante estabelecido na LDO. Segundo ele, a medida é necessária devido às mudanças no cenário econômico mundial. “Nós estamos dizendo que o governo vai poder abater o máximo do investimento do PAC, que tem um limite, e até o teto de desonerações, que também tem um limite. Estamos fazendo isso porque tivemos uma conjuntura adversa, o crescimento previsto não se configurou, a arrecadação não se configurou e o governo desonerou mais do que previa”, explicou Jucá. “A não aprovação poderia implicar a paralisação dos investimentos do PAC”, acrescentou.
De acordo com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), diante da crise econômica, o governo optou por focar em uma política de manutenção de empregos.
Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a mudança é necessária para que sejam mantidos os investimentos em programas financiados pelo governo e executados por estados e municípios. Segundo Costa, diante do panorama econômico internacional, o governo optou por investir na manutenção de empregos, mesmo sacrificando a meta de superávit.
“Diante da crise, o governo optou por manter o nível de emprego que este país jamais teve. Não podemos achar que o superávit é um fim em si mesmo, e ele pode e deve ser alterado em razão do cenário”, defendeu.
Em documento enviado ao Congresso Nacional na sexta-feira (21), o governo se comprometeu a atingir R$ 10,1 bilhões de superávit, resultado de um abatimento total no ano de R$ 106 bilhões sobre a meta oficial.
Agência Brasil e Último Instante
Defesa de Youssef pede suspensão de ação penal da Lava Jato
Advogados alegam novos fatos decorrentes da delação premiada e que terão reflexos no processo
Advogados alegam novos fatos decorrentes da delação premiada e que terão reflexos no processo | Foto: Sergio Lima / Folhapress / CP Memória
A defesa do doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, pediu nesta segunda-feira à Justiça Federal, a suspensão de uma da ações penais a que ele responde, até que o acordo de delação premiada seja homologado. No depoimento, o doleiro citou nomes de pessoas que receberam propina do esquema de desvio de recursos da Petrobras.
Segundo os advogados, novos fatos surgiram após a delação premiada, e terão reflexos na ação penal contra o doleiro. “A colaboração de Alberto Youssef vem sendo decisiva para os desdobramentos da Operação Lava Jato, inclusive para o bloqueio de valores e a recuperação de ativos aos cofres públicos. Diante de tudo quanto restou sobejamente demonstrado, requer seja recebido e processado o vertente petitório, a fim de que seja desmembrado o feito”, pede a defesa.
Na ação penal em que os advogados pedem a suspensão, o doleiro e outros seis investigados são acusados de evasão de divisas no valor de US$ 444,9 milhões. O montante teve como origem contratos fraudulentos de importações ilegais.
Agência Brasil e Correio do Povo
Contribuinte poderá pagar mais Imposto de Renda em 2015
Medida provisória que corrige faixas em 4,5% deixou de valer em agosto
O contribuinte poderá pagar mais Imposto de Renda (IR) em 2015 caso a tabela progressiva não seja reajustada. A medida provisória (MP) que corrigia o valor das faixas em 4,5% no próximo ano deixou de valer no fim de agosto e o governo ainda não enviou ao Congresso um novo texto propondo a atualização. O temor é que a mordida do Fisco fique maior e chegue a o bolso de mais gente.
O tempo hábil para a aprovação de uma nova MP ou projeto de lei ainda em 2014 é curto: os parlamentares entram em recesso no dia 23 de dezembro. A falta de reajuste aumentaria ainda mais a defasagem da tabela em relação à inflação, um descompasso que cresce ano a ano.
De 1996 a 2013, a defasagem acumulada foi de 61,42%, segundo cálculos do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Uma discrepância que pode subir para 64,36% em 2014, caso a inflação feche o ano em 6,4%, como preveem os economistas consultados pelo Banco Central. O fato de a tabela do IR estar sendo corrigida por um percentual inferior à inflação já faz com que o contribuinte pague mais imposto a cada ano, afirma Leandro Souza, da consultoria Ernst & Young.
O governo ainda tem a possibilidade de aprovar a correção ao longo de 2015, criando duas tabelas para o mesmo ano e depois corrigindo a diferença no ajuste anual. “E a restituição ainda poderia ser liberada somente em dezembro, ampliando o prazo de espera para quase dois anos”, explica Souza.
A defasagem da tabela ainda se soma aos aumentos acima da inflação aplicados ao salário mínimo. Em 2014, houve um reajuste de 6,78% no piso nacional, contra uma correção de 4,5% do Imposto de Renda. Para 2015 está prevista uma elevação de 8,8% nos salários, ante uma correção ainda incerta das faixas do imposto. O resultado disso é o aumento da tributação sobre o assalariado.
Em 1996, a isenção do IR beneficiava quem recebia até oito salários mínimos, elação que despencou para 2,47 em 2014 e pode chegar a 2,27 em 2015, caso o IR não tenha nenhum tipo de atualização. Sendo assim, brasileiros que antes eram isentos por causa da baixa renda vão paulatinamente ingressando na condição de contribuintes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário