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Bombardeios a campos de refugiados em Gaza podem constituir "crimes de guerra", diz ONU
Comissário considerou o alto número de vítimas e o tamanho da destruição como fatores para considerar a possibilidade de crime
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos afirmou, nesta quarta-feira, 1, que os bombardeios mortais de Israel contra o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza poderiam "constituir crimes de guerra".
"Em vista do alto número de vítimas civis e do alcance da destruição por causa dos bombardeios israelenses no campo de refugiados de Jabaliya, tememos seriamente que estes ataques desproporcionais possam constituir crimes de guerra", publicou o gabinete do Alto Comissário na plataforma X (antigo Twitter).
AFP e Correio do Povo
Vários americanos deixam Faixa de Gaza, anuncia Biden
Número de repatriados ou que deixaram o território do conflito não foi revelado pela Casa Branca
O presidente americano, Joe Biden, anunciou que os cidadãos americanos começaram a deixar Gaza nesta quarta-feira (1º), enquanto centenas de residentes e estrangeiros feridos deixaram o território palestino, sob intenso bombardeio.
"Hoje, graças à liderança americana, garantimos um passo seguro para que os palestinos feridos e os cidadãos estrangeiros saiam de Gaza", disse Biden na rede X (antigo Twitter).
"Esperamos que cidadãos americanos saiam hoje e esperamos ver mais partidas nos próximos dias", completou.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, confirmou que alguns americanos deixaram o território palestino na quarta-feira.
"Este é o primeiro passo importante em um processo que esperamos que continue nos próximos dias. A situação continua sendo muito variável. Mas este é um avanço significativo", disse à imprensa.
"Acho que haverá mais nos próximos dias" e espera-se que alguns americanos deixem Gaza hoje, acrescentou.
"O Departamento de Estado estava em contato direto com os americanos em Gaza durante as últimas 24 horas para dizer que se preparassem para partir e que aguardassem mais instruções", afirmou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu derrotar o Hamas, cujo brutal ataque de 7 de outubro desencadeou a guerra atual, a mais mortal em décadas entre ambas as partes.
AFP e Correio do Povo
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