Presidente em exercício, Mourão edita três decretos

 Textos regulamentam prorrogação de incentivos e redução de alíquotas



O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, editou dois novos decretos com mudanças nas atuais regras tributárias e um terceiro para regulamentar a prorrogação do prazo de concessão de incentivos fiscais por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis).

Um dos decretos reduz a alíquota cobrada de pessoas jurídicas a título de contribuição para os programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), além da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

O decreto fixa em 0,33% a alíquota da contribuição para o PIS/Pasep, e em 2% a fração cobrada para o Cofins, buscando “reduzir a carga tributária do PIS/Cofins sobre as receitas financeiras das empresas que estão no sistema não cumulativo, liberando recursos para que elas possam expandir suas operações, investir e criar empregos”.

A redução do percentual cobrado abrange inclusive ganhos que empresas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa obtiverem com aplicações financeiras resultantes de operações de hedge - estratégia que visa a reduzir o risco de investimentos, protegendo os ativos de eventuais variações negativas.

O segundo decreto assinado pelo presidente em exercício concede desconto de 50% nas alíquotas do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (Afrmm). Com a medida, a União abrirá mão de receber cerca de R$ 7,35 milhões pelos próximos três anos.

A iniciativa beneficiará o setor da navegação, contribuindo para a redução de custos de fretes marítimos e da burocracia, para o aumento da competitividade e melhoria na dinâmica dos fluxos de trabalhos nos portos.

O governo federal também acredita que a concessão do desconto permitirá uma redução do preço dos insumos fertilizantes, dos combustíveis importados e de produtos do setor primário que compõem a cesta básica ou que interferem no seu custo.

Semicondutores

O terceiro decreto editado hoje prorroga até 31 de dezembro de 2024 o prazo para a concessão de incentivos fiscais por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis).

A medida também regulamenta a inclusão de outros insumos de processos ou produtos industriais de fabricação de componentes microeletrônicos no programa, além de ajustes operacionais já previstos em leis.

Os atuais valores de incentivos vigorarão até o fim de 2024. A partir daí, serão reduzidos e concedidos até 31 de dezembro de 2026. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, a regulamentação se fez necessária para “assimilar e acomodar as alterações do ordenamento jurídico promovidas pela Lei nº 14.302/22, permitindo a continuidade da política para o setor de semicondutores no Brasil, estratégico para a economia nacional e importante para a ampliação das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) integradas ao setor nacional de tecnologias da informação e comunicação (TIC)”.

Os dois primeiros decretos citados entram em vigor já a partir deste domingo (1º). O relativo ao setor de semicondutores passa a valer a partir do momento em que a respectiva renúncia for incluída na lei orçamentária anual para cada exercício financeiro.

Agência Brasil e Correio do Povo

Melo diz que decisão sobre reeleição precisa ser construída em 2023

 Prefeito da Capital afirmou que seus dois primeiros anos de governo "passaram muito rápido" e elencou próximos desafios

Taline Oppitz



O prefeito Sebastião Melo (MDB) afirmou que seus dois primeiros anos de governo passaram muito rápido. Ele reconheceu à coluna que ainda há desafios pela frente, como na área social, transporte, habitação, educação e geração de emprego e renda.

Sobre sua sucessão no comando da Capital, Melo afirmou ser cedo para tratar do tema. “É cedo, mas não podemos deixar para muito mais tarde. Isto precisa ser definido em 2023. Quem irá liderar este grupo que está aqui. Com minha eleição, realizei um sonho. Buscar a reeleição é um episódio que precisará de construção”, disse Melo.

Segundo o prefeito, as pautas mais polêmicas na Câmara em 2023 devem ser as alterações na licença prêmio e o projeto do Dmae. Melo garantiu ainda que encerrará o processo de privatização da Carris até a metade do ano.

Perfil de deputado é questionado

Setores de peso do governo Melo  estão apresentando resistências à escolha do deputado estadual Tiago Simon (MDB), que não se reelegeu, para a pasta vinculada à área social. O argumento é o de que Tiago não teria o perfil necessário. Neste cenário, ele pode vir a assumir a Secretaria de Transparência.

Em relação ao ingresso oficial do PSDB no governo, há um vereador tucano que está trancando o pé, mas as negociações devem avançar.

Correio do Povo

Pelé será homenageado durante Réveillon de Copacabana, diz prefeitura do Rio

 Eduardo Paes visitou o palco da festa e falou que a cidade está pronta para o 'primeiro Réveillon de verdade depois da pandemia'


prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse nesta sexta-feira que a cidade está pronta para receber moradores e turistas para a festa da virada, principalmente no tradicional Réveillon da praia de Copacabana, para o qual são esperados 2 milhões de pessoas.

“A cidade está pronta. Copacabana é o centro dessa festa. Esse é o primeiro Réveillon de verdade depois da pandemia. Temos que celebrar com muita intensidade. Vai ser uma festa linda, imperdível, o Réveillon mais épico de todos”, disse Paes ao visitar o palco Copacabana, na orla da praia.

Segundo o prefeito, Pelé será homenageado na festa da virada em Copacabana. Edson Arantes do Nascimento, que ficou mundialmente conhecido como Pelé, morreu na última quinta-feira, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por falência múltipla de órgãos em decorrência de um câncer de cólon.

Mais cedo, representantes da prefeitura fizeram a vistoria das dez balsas do Réveillon de Copacabana. A partir das 18h desta sexta-feira (30), haverá proibição de estacionamento em diversas ruas de Copacabana e nos bairros vizinhos de Ipanema e Botafogo. Cerca de 3.000 vagas serão suprimidas. Os acessos ao bairro serão bloqueados a partir das 19h30 de sábado (31), exceto para ônibus e táxis. A partir das 22h, a interdição será total no bairro, onde só será possível chegar de metrô ou a pé. A recomendação da prefeitura é que as pessoas se dirijam ao bairro por meio de transporte público, principalmente de metrô.

Dois palcos

Após dois anos de pandemia de Covid-19, o Réveillon na praia de Copacabana terá dois palcos e 20 torres de som, além da tradicional queima de fogos, com duração de 12 minutos. A festa da virada terá transmissão dos shows e dos fogos.

No palco Copacabana, as atrações serão os cantores Zeca Pagodinho, Iza e Alexandre Pires, além da bateria da Grande Rio.

Já no palco Carioca, Mart'nália, Preta Gil, as bandas Gilsons e Bala Desejo e a bateria da Beija-Flor vão comandar a festa. Também haverá shows e queima de fogos nos bairros de Flamengo, Madureira, Penha, Ilha do Governador, Ramos, Pedra de Guaratiba, Sepetiba e Paquetá.

Pela manhã, representantes da Riotur, da Capitania dos Portos, do Corpo de Bombeiros e da DFAE (Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos) fizeram a vistoria das dez balsas com os fogos de artifício para a festa deste sábado. As embarcações seguem amanhã, pela manhã, para Copacabana.


R7 e Correio do Povo

Janeiro terá bandeira tarifária verde na energia elétrica, diz Aneel

 Não haverá cobranças adicionais na conta de luz


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira que a bandeira tarifária para o mês de janeiro será verde. Dessa forma, não haverá cobranças adicionais na conta de luz. Janeiro será o nono mês seguido em que a bandeira tarifária estará verde. 

Segundo a Aneel, com a chegada do período chuvoso, melhoraram os níveis dos reservatórios das hidroelétricas e o custo para a geração de energia está mais baixo. “Dessa forma, não é necessário acionar empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, explicou.

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O esquema de bandeiras vale para o Sistema Interligado Nacional, que é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção situa-se em algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de Roraima. 

Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.


Agência Brasil e Correio do Povo

Por Fernão Lara Mesquita: “Um Brasil novo nasceu, ele é bem maior que o Bolsonaro (PL) e está em busca de quem o traduza, mas ele veio para ficar”

 



Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=842274647025739