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Melhor Envio é vendida por R$ 83 milhões
Empresa de Pelotas foi destaque do StartupRS Digital e Scale, programas do Sebrae RS para novas empresas
Começar o ano com um negócio milionário. Assim inicia 2021 para a empresa de logística Melhor Envio, de Pelotas, que foi comprada pela Locaweb pelo valor de R$ 83 milhões. “Estamos muito felizes. Foi um momento de grande validação do mercado em relação ao nosso trabalho. É o começo de uma jornada ainda maior, o começo de uma nova fase. Agora, temos acesso que antes não tínhamos. A empresa vai continuar a mesma e o produto continuará o mesmo”, garante o fundador e diretor executivo da Melhor Envio, Éder Medeiros.
Fundada em 2015, a Melhor Envio oferece uma plataforma de logística que permite o contato entre pequenos e médios vendedores e empresas de logísticas, permitindo a consulta simultânea de fretes e o acompanhamento das entregas. Em 2019, a empresa obteve uma receita de R$ 8 milhões. No ano passado, o faturamento foi ainda maior. A persistência fez a empresa, que tem como diretores, além do CEO Éder Medeiros, Maurício Mesquita e Bruno Centurião, chegar onde está atualmente.
Medeiros, fundador da empresa, que abandonou a faculdade de ciências da computação para empreender, aprendeu a programar websites fazendo o protótipo da Melhor Envio porque na época não possuía recursos financeiros para investir. “Como eu estava começando do zero, começando do negativo pra ser mais exato (porque tinha dívidas na época) não tinha como contratar um programador ou uma empresa para prototipar o serviço. Por isso, eu pesquisei na internet como poderia fazer um website e assim fui construindo o protótipo”, conta Medeiros.
Em 2016, após perder o contrato com o único fornecedor, a empresa quase fechou as portas. Com isso, precisou demitir funcionários. Éder ainda contraiu novas dívidas com o banco para sobreviver, pagar o aluguel do apartamento que dividia com mais duas pessoas e ajudar a manter sua filha.
Para reconstruir a empresa, os sócios buscaram novas oportunidades em São Paulo. Além disso, participaram do StartupRS Digital, programa do Sebrae RS que auxilia as startups com novas soluções e aprendizados. O programa é voltado à validação do modelo de negócio, à preparação para vendas e a desenvolver produtos inovadores. Levaram o terceiro lugar e receberam um aporte financeiro da ACE Aceleradora. Foi quando a empresa começou a volta por cima. Logo depois, os sócios participaram do StartupRS Scale, voltado para empresas que buscam estruturar seus processos de vendas para atingir escala.
“Ajudamos na validação do modelo de negócio e depois no desenvolvimento comercial. Os sócios foram fundamentais para o sucesso, pois são muito focados e determinados com o negócio e seus objetivos, o que ajudou muito no crescimento. Eles também encontraram um problema real de mercado que viabiliza os pequenos negócios a entregarem seus produtos com custo reduzido”, destaca a coordenadora estadual de startups do Sebrae RS, Debora Chagas. Saiba mais em www.sebraers.com.br/startups. Conheça a empresa em www.melhorenvio.com.br.
Assessoria de Imprensa Sebrae RS
Contatos: Luciana Moglia - lumoglia@moglia.com.br - (51)9.9860.4403
Jerônimo Silvello - jeronimo@moglia.com.br - (51)9.9310.0616
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LEIA E CREIA - 13.01.21
por Percival Puggina
Leia e creia. Os tempos verbais comandam os acontecimentos. Os gerúndios, por exemplo, não são usados com a cautela devida. Por isso, chama a atenção a invasão deles na comunicação nacional. Você liga para um 0800. Quer providência e solução. Não obstante, a resposta vem assim: Vamos estar encaminhando sua solicitação... Vamos estar entrando em contato. Vamos estar agendando. E por aí "vão indo" os encaminhamentos.
Poderíamos dizer que é apenas um dos muitos erros acolhidos no nosso modo de falar. No entanto, se prestarmos atenção aos motivos dessa construção verbal, perceberemos quanto a linguagem frauda a mensagem. Empregado assim, o gerúndio dissimula a negação do que afirma. Cria uma ilusão, ao sugerir que a ação ocorrerá no tempo presente, de modo continuado – encaminhando, entrando em contato, agendando. Mas faz o inverso ao remeter às imprecisões do futuro e da impessoalidade, através do "vamos estar". Quem diz vamos estar não está, não diz quem estará, nem quando estará. Para que a frase merecesse credibilidade seria necessário usar o verbo no tempo futuro, estabelecer quando a ação seria cumprida e indicar seu sujeito: encaminharei neste momento, entrarei em contato hoje, e assim por diante. Imagine o que aconteceria se um gerente, interpelado por seu chefe sobre determinado problema, respondesse com um "vamos estar verificando e estaremos encaminhando"...
Mas isto aqui não é lição de Língua Portuguesa. Nem eu a saberia ministrar. Pretendo mostrar que essa formulação marota, depois de ter sido durante muitos anos a cara da nossa política, está em pleno vigor no Congresso Nacional que, em breve “vai estar elegendo” seus novos presidentes. Sabemos todos que Câmara e Senado vão estar examinando os grandes temas do país. Mas isso não significa real interesse, efetivo estudo, ou sensibilidade à sua urgência. Os projetos do governo tomam chá de gaveta nos gabinetes com poder de mando. As reformas rastejam nos corredores, do abandono para a indiferença.
Por outro lado, felizmente, o gerúndio morreu no governo da República. Hoje, o Poder Executivo, no que dele depende, fala na primeira pessoa. Os ministros do governo usam o presente do indicativo para dizer o que pensam e fazem. Seria bom que aqueles governadores, prefeitos e jornalistas para os quais “a economia a gente vai estar vendo depois” escrevessem sobre o que estão vendo agora. Nada que o ministro Paulo Guedes já não tenha visto há oito meses, e no futuro do presente.
O STF, em má hora, promoveu o velório de um prolongado gerúndio. Em 2018 não aderiu sequer ao presente do indicativo. Foi direto para o imperativo afirmativo. Sujeito a multa e guincho. Ou será gancho? Não dissimula. Assumiu o comando geral das cacholas nacionais, ficando interdito pensar fora da sua caixinha progressista. Justamente a que perdeu fiéis, saiu do poder, e devolveu anéis que não eram seus.
* Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.
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PRIVATIZAÇÕES
Há quem diga e repita, por pura má vontade, que a AGENDA DE PRIVATIZAÇÕES não anda no nosso país. Pois, ainda que os negacionistas não vão dar o braço a torcer, o fato é que o governo federal planeja realizar leilões de 129 ativos em 2021, atraindo R$ 370 bilhões em investimentos por meio de concessões, privatizações e renovações em áreas como transportes, portos, energia, petróleo e gás. Mais: a Advocacia-Geral da União (AGU) está preparada para conferir segurança jurídica aos projetos considerados fundamentais para o desenvolvimento do país, evitando que sofram qualquer empecilho judicial.
A atuação é levada adiante por meio da FORÇA TAREFA DE INFRAESTRUTURA, equipe criada para assegurar investimentos em políticas públicas nesses setores. O grupo é composto por 27 membros, mas, dependendo do projeto, mais de 120 advogados públicos podem atuar no caso.
“A Força-Tarefa tem se revelado um importante instrumento de atuação coordenada dos órgãos da AGU que utilizam técnicas de monitoramento especial, plantões de acompanhamento e atuação prioritária estratégica em ações relevantes que busquem de alguma forma impactar nos eventos organizados e executados pela administração pública federal”, explica o Procurador Federal Marcos Felipe Aragão Moraes, Coordenador-Geral do Núcleo de Inteligência e Estratégia do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
Entre os projetos previstos para 2021 estão, por exemplo, a privatização da Codesa, da CBTU-MG, o projeto da Linha 2 do metrô de Belo Horizonte/M e a capitalização da Eletrobras; além do leilão do 5G.
Na área de infraestrutura estão previstas mais de 50 concessões, com previsão de mais de R$ 137,5 bilhões de investimentos e arrecadação de quase R$ 3 bilhões em outorga para o governo.
Projetos importantes devem ser realizados em abril, quando está marcado o maior leilão aeroportuário da história do Brasil, que irá conceder 22 aeroportos divididos em três blocos. No mesmo mês deve ocorrer o leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (CEDAE), no Rio de Janeiro – considerado o maior projeto de concessão de saneamento básico do país, com previsão de R$ 30 bilhões em investimentos e mais de R$ 10,6 bilhões em arrecadação. No final de abril, há ainda a concessão para exploração e desenvolvimento da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia. Serão R$ 5 bilhões investidos no trecho ao longo do prazo de concessão.
“Para 2021, com a retomada das agendas de leilões de Infraestrutura e de Minas e Energia – seja na área de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias, seja na área de petróleo e de energia elétrica – espera-se a realização de mais eventos e a realização de novos plantões para acompanhamento de eventuais processos judiciais na matéria”, resume o Advogado da União Marcelo Moura da Conceição, Diretor substituto do Departamento de Serviço Público da Procuradoria-Geral da União.
Balanço
Em 2020, foram concluídos por meio Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República 29 leilões que vão gerar mais de R$ 42 bilhões em investimentos nos próximos anos, além de arrecadação de R$ 7,4 bilhões em outorgas. E a atuação da Força-Tarefa da AGU foi essencial para a concretização dos projetos.
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