Ford deixa o Brasil e governadores tentam reduzir prejuízo; A inflação em 2020; Mais dados da Coronavac

 

A terça-feira começa com a repercussão do anúncio feito pela Ford de que vai fechar suas três fábricas restantes no Brasil. A Desperta traz ainda a expectativa pelos números do IPCA em 2020, a divulgação da eficácia da Coronavac e os planos chineses da Natura. Boa leitura.

Fábrica da Ford em Camaçari: decisão da montadora de deixar o Brasil fez ações subirem na bolsa de NY | Divulgação
 
1 - FORD DEIXA O BRASIL

Pegos de surpresa pela decisão da Ford de deixar o Brasil após 101 anos de operação, os governos dos estados afetados começam hoje uma empreitada para tentar reduzir os efeitos da saída da montadora americana. A secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patricia Ellen, deve se reunir hoje com o prefeito de Taubaté, João Saud, para discutir medidas de apoio à economia da cidade e aos metalúrgicos que estão perdendo o emprego, como cursos de requalificação. Para a fábrica de Taubaté, o governo estadual vai tentar encontrar um comprador - o que a dificuldade em vender a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo já mostrou que não será fácil. Na Bahia, o governador Rui Costa anunciou a criação de um grupo de trabalho para tentar atrair outra montadora em Camaçari. Os sindicatos de São Paulo e da Bahia também marcaram manifestações para hoje. Leia mais

Mais sobre a saída da Ford do Brasil:
 
2 - INFLAÇÃO EM 2020

O principal dado econômica desta terça-feira será o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado às 9h pelo IBGE. A expectativa é de que o dado, referente ao mês de dezembro, revele uma alta mensal de 1,21% e anual de 4,38%. Caso as estimativas se confirmem, a inflação terá fechado 2020 acima do centro da meta, de 4%. Apesar da recente alta da inflação, o mercado não acredita que o Banco Central começará um ciclo de elevação de juros tão cedo. Na bolsa, investidores precificam a manutenção da atual taxa Selic de 2% ao ano, pelo menos, até o mês de maio. Nos Estados Unidos, investidores seguem atentos às movimentações do Partido Democrata, que abriu ontem processo de impeachment contra o presidente Donald Trump e pode votar o tema nesta quarta-feira, 13. Leia mais


3 - EFICÁCIA DA CORONAVAC

O Instituto Butantan deve divulgar nesta terça-feira mais dados de eficácia da Coronavac. Na semana passada, o Butantan divulgou que uma eficácia por grupos: de 78% para casos leves e 100% para graves e moderados. O valor quer dizer que, de um grupo hipotético de 100 vacinados, 22 tiveram casos leves e nenhum foi hospitalizado. Mas faltou divulgar a eficácia geral, incluindo casos assintomáticos. Segundo fontes com acesso ao estudo ouvidas pelo UOL, a eficácia da Coronavac no Brasil ficou entre 50% e 60%, acima do patamar mínimo da OMS. Os números também dizem respeito, por ora, só a testes no Brasil, que podem ter tido os resultados mais baixos, com voluntários profissionais de saúde e muito expostos ao vírus. A Turquia já havia divulgado eficácia de 91% no país e, ontem, a Indonésia divulgou 63,5% de eficácia e aprovou a vacina de forma emergencial. Leia mais


4 - FOMENTO À INOVAÇÃO

Termina nesta terça-feira o prazo para o presidente Jair Bolsonaro sancionar o PL 135, do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que impede a retenção de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a principal fonte de recursos públicos para a inovação no país. Criado em 1969, o FNDCT arrecada recursos da indústria e distribui o dinheiro para pesquisa e inovação, mas quase 70% do arrecadado em 2020 está retido em cofres do governo federal. Entre os projetos financiados estão o acelerador de partículas Sirius, em Campinas. Espera-se em Brasília por uma sanção do texto do Palácio do Planalto, apesar da pressão contrária de integrantes da equipe econômica. Como mostrou a Desperta, havia uma expectativa de sanção na semana passada, o que não aconteceu. Leia mais
 
Pelo segundo dia seguido, o Brasil seguiu com mais de 1.000 mortes pela covid-19 na média móvel dos últimos sete dias. Veja os números

O governador da Flórida, 
Ron De Santis, decidiu neste mês liberar a vacinação contra a covid-19 para cidadãos não residentes nos EUA, incluindo visitantes. Turistas latino-americanos já relataram ter viajado ao país para se vacinar

Mesmo com a queda de 1,5% do Ibovespa nessa segunda-feira, as ações de Hapvida e Grupo NotreDame Intermédica voltaram a subir no pregão (8,5% e 11%), ainda repercutindo a notícia sobre uma possível fusão. 

Em tempo: a euforia com Hapvida e GNDI faz sentido? O assunto foi tema do programa Examinando a Bolsa, no ar todas as tardes diretamente no Instagram. Veja a última edição e siga em @exameinvest

As três maiores empresas de comunicação da China começaram a semana já fora das listas dos principais índices de ações nos EUA. Na semana passada, a NYSE havia decidido por não mais excluir as empresas, uma demanda do presidente Donald Trump, mas voltou atrás. 

O Banco do Brasil aprovou um plano de reorganização que prevê o fechamento de 112 agências, além de escritórios e postos de atendimento. 

Um ano após a fusão com a Avon, a Natura &Co prepara sua entrada na China, segundo mostrou EXAME IN. A companhia dobrou de valor desde a fusão, para mais de 70 bilhões de reais e já é quarta maior do mundo no setor. 

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HOJE | Xangai / +2,18%
Tóquio / +0,09%
Londres / -0,36% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / -1,46%
S&P 500 / -0,66%
Dólar / 5,50 reais (+1,61%)

Após o WhatsApp anunciar que tornaria obrigatório o compartilhamento de dados de seus usuários com o Facebook, o bilionário Elon Musk, da Tesla, publicou um tuíte curto, mas que gerou grande repercussão: “Usem o Signal". O tuíte foi ainda compartilhado por Jack Dorsey, presidente do Twitter. Por que a plataforma faz tanto sucesso no Vale do Silício? Veja como funciona o app concorrente de WhatsApp e Telegram.

Signal: app é uma organização sem fins lucrativos com comunicação privada | Chesnot/Getty Images

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Rede social conservadora Parler processa Amazon por tirá-la do ar

 Decisão foi tomada pela empresa por mensagens reiteradas de incitação à violência após o ataque ao Congresso dos EUA



O Parler, rede social favorita dos apoiadores de Donald Trump, processou nesta segunda-feira a Amazon por expulsá-la da internet ao bloquear o acesso a seus servidores, devido a mensagens reiteradas de incitação à violência após o ataque ao Congresso dos EUA.

A Amazon informou a suspensão da conta do Parler a partir das 5h (horário de Brasília) desta segunda, explicando em uma carta à rede social que havia observado um "aumento persistente de conteúdo violento".

O Parler considera que a decisão foi tomada por razões políticas e com o objetivo de reduzir a concorrência em benefício do Twitter. A plataforma se queixou da falta de um aviso prévio de 30 dias e pediu aos tribunais uma ordem provisória contra a Amazon obrigando o grupo a reabrir os seus servidores.

O Google e a Apple já o removeram de seus serviços de upload de aplicativos por causa da proliferação de "ameaças de violência" e "atividades ilegais". Os gigantes da tecnologia consideraram sua política de moderação de conteúdo ineficiente.

"O Parler não pode ou não quer identificar rapidamente e retirar estes conteúdos", reagiu a Amazon em uma mensagem enviada à AFP. O Parler desafia as normas da Amazon e, como consequência, sua demanda "não se justifica", acrescentou a empresa, destacando que deseja atender a "clientes de todas as tendências políticas".

O Parler cresceu rapidamente depois que o Twitter removeu permanentemente a conta do presidente Donald Trump na sexta-feira. Segundo o fundador e CEO do Parler, John Matze, levará tempo para que a rede social volte a funcionar.

"Faremos o que for preciso para voltar a ficar online o mais rápido possível, mas todos os fornecedores que contatamos nos dizem que não querem trabalhar conosco se a Apple ou o Google não aprovarem" e é difícil encontrar "300 a 500 servidores em 24 horas", explicou Matze em entrevista à Fox News no domingo.

Em um comunicado, Matze disse na noite de domingo que quer fazer do Parler um lugar de "diálogo aberto" onde nenhuma forma de violência seja tolerada.

Lançada em 2018, o Parler funciona como o Twitter e tem a liberdade de expressão como seu lema. Com sede em Henderson, Nevada, a empresa foi fundada por John Matze, um engenheiro da computação, e Rebekah Mercer, uma das principais doadoras do Partido Republicano.

Uma rede social em ascensão

A rede atraiu, especialmente em seus primeiros dias, usuários ultraconservadores e de extrema direita. Atualmente também acolhia vozes de republicanos mais tradicionais. O apresentador da Fox News Sean Hannity tinha 7,6 milhões de seguidores e o colega Tucker Carlson, 4,4 milhões.

Políticos republicanos, como o congressista Devin Nunes e a governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem, também participavam do Parler. Foi, porém, a recente decisão do Twitter de banir Trump que fez seu número de usuários disparar.

Outras redes sociais importantes, como Facebook, Instagram, Snapchat e Twitch, também suspenderam o perfil do magnata republicano, o que fez com que muitos de seus seguidores se voltassem em massa para plataformas conservadoras como o Parler ou o Gab.

Depois dessa dura manifestação dos gigantes da tecnologia contra as postagens extremistas, as redes sociais conservadoras provavelmente terão que se adaptar.

O serviço de transmissão de vídeo ao vivo DLive, usado por vários manifestantes durante a invasão do Capitólio na quarta-feira, baniu sete canais e tirou do ar mais de 100 vídeos.

Alguns podem escolher agir como fez o Gab, uma rede social habitada principalmente por usuários ultraconservadores. Ela ficou no centro da polêmica em 2018, quando descobriu-se que o autor de um tiroteio que matou 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh havia postado mensagens anti-semitas na plataforma.

Depois de ser vetado pela Apple e o Google, o Gab adquiriu seus próprios servidores para evitar a dependência de empresas externas.

Essa rede, inclusive, se beneficiou do que aconteceu com o Parler e ganhou milhares de usuários nas últimas horas.


AFP e Correio do Povo


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Mike Pompeo confirma designação de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo

 País havia sido retirado dessa lista em 2015, pelo então presidente Barack Obama



O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou nesta segunda-feira, a designação de Cuba como patrocinadora do terrorismo. O país havia sido tirado da lista de apoiadores do terror em 2015, em meio aos esforços do ex-presidente Barack Obama de reaproximação com a ilha socialista.

Em comunicado, Pompeo acusou Havana de alimentar, abrigar e fornecer cuidados médicos a assassinos, fabricantes de bombas e sequestradores. "A designação de hoje sujeita Cuba a sanções que penalizam pessoas e países que se engajem em certos comércios com Cuba, restringe assistência estrangeira dos EUA, bane vendas e exportações de defesas, e impõe certo controle da exportações de itens de duplo uso", destaca o chefe da diplomacia americana.

Na nota, o secretário acrescenta que, em 2017, integrantes do Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia viajaram ao país para supostamente ajudar nas negociações de paz com o governo colombiano. "Cuba rejeitou os pedidos da Colômbia de extradição de 10 líderes da ELN", lembra.

Pompeo cita ainda a suposta assistência cubana ao governo de Nicolás Maduro, da Venezuela. "O apoio cubano às Farc e ao ELN continua para além das fronteiras do país, e o apoio ao regime de Maduro criou um ambiente permissivo para que terroristas internacionais vivam na Venezuela", pontuou.


Agência Estado e Correio do Povo

Bolsa tem queda de 1,46% e dólar vai a R$ 5,50

 Dia foi marcado pela chamada realização de lucros dos investidores e ainda por preocupações em relação ao desdobramento da crise econômica no país



Depois do movimento recorde registrado no início do ano, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) fechou nesta segunda-feira em baixa de 1,46%, aos 123,2 mil pontos. O dia foi marcado pela chamada realização de lucros dos investidores e ainda por preocupações em relação ao desdobramento da crise econômica no país. Também de olho no cenário fiscal, o dólar fez o caminho inverso e fechou a R$ 5,50, com um salto de 1,61%.

O ajuste negativo na B3 foi o maior desde 21 de dezembro passado, quando o Ibovespa registrou queda de 1,86%. No ano, o ganho acumulado ainda é de 3,56%. Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam com quedas, respectivamente, de 0,29%, 0,66% e 1,25%.

"Após ter se mantido desconectada, a Bolsa, em dia negativo lá fora, acompanhou hoje (ontem) o que ocorre no câmbio e juros, que têm se mantido mais alinhados às incertezas internas, especialmente sobre o fiscal. O mercado tem olhado muito para fluxo e para vacina, é o que tem movido o Ibovespa desde novembro. Internamente, a situação continua difícil, tanto na política como na economia, então será necessário continuar monitorando o fluxo bem de perto, porque pode chegar um momento em que o estrangeiro decida começar a sair", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença, chamando atenção para a persistente indefinição sobre as contas públicas.

No mercado de câmbio, o Banco Central chegou a fazer um leilão de US$ 500 milhões em swap (venda de dólar no mercado futuro), mas não impediu que a moeda americana terminasse o dia no maior valor em mais de dois meses.


Agência Estado e Correio do Povo


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