Banco do Brasil anuncia programa de demissão voluntária

 Instituição espera que a adesão chegue a 5 mil funcionários



O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (11) dois programas de desligamento incentivado. A expectativa é que a adesão chegue a 5 mil funcionários. 

Segundo a instituição, o Programa de Adequação de Quadros (PAQ) visa ajustar a força de trabalho do banco, mudando empregados de setores com excesso de pessoal para outros com vagas disponíveis. Os empregados poderão fazer movimentações laterais e também optar pelo desligamento. O Programa de Desligamento Extraordinário (PDE) abrange todos os funcionários que atenderem aos pré-requisitos.  

Conforme o banco, as ações “visam otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas unidades do banco, contribuindo para a redução de despesas e para a melhoria da eficiência operacional”.  

A economia líquida anual estimada com as ações de reduções de custos implementadas pelo banco é de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

No valor não estão adicionados os recursos economizados com os planos de desligamento, que serão divulgados após o encerramento dos períodos de adesão previsto para 5 de fevereiro.

Reestruturação 

O banco prevê adaptações na rede de atendimento em 361 municípios, mantendo unidades próprias em 221 municípios e correspondentes bancários Mais BB, nos demais.

Conforme o banco, com o novo modelo 1,3 milhão de clientes passarão a contar com um gerente de relacionamento exclusivo para interação digital por meio do canal Fale.Com. 

A interação digital do banco foi ampliada especialmente no último ano. O aplicativo do banco atingiu 4,7 milhões de usuários, crescimento 273% maior do que o período anterior à pandemia. Ao mesmo tempo, o atendimento pelo WhatsApp chegou a quase 600 mil atendimentos por dia.

“Com mais 1,3 milhão de clientes atendidos no modelo de atendimento especializado por gerentes de relacionamento dedicados, avançaremos de forma importante na melhoria contínua da experiência dos nossos clientes. Isso representa 13% a mais de clientes com essa proposta de valor”, disse em nota o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Carlos Motta.

“As iniciativas buscam a melhoria da experiência e satisfação do cliente e consideram a transformação digital, o aumento da concorrência e o menor patamar histórico da taxa básica de juros como elementos de destaque”, diz a nota.

O BB tomou outras medidas para reduzir custos como a devolução e venda de prédios corporativos, otimização de espaços físicos, medidas de eficiência energética e novo plano de cargos e salários. A expectativa é redução de R$ 3,3 bilhões em redução de despesas até 2025.

Banco construiu um hotsite para esclarecer as medidas aos clientes. As informações também estão disponíveis pelo WhatsApp – (61) 4001-0001 e pela Central de Atendimento 0800 729 5291, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20 horas.


Correio do Povo

Pazuello sugere vacinação com apenas uma dose de imunizante

 Ministro da Saúde afirmou que vacina desenvolvida em Oxford garante eficácia de 71% mesmo se não for tomada duas vezes



O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu nesta segunda-feira a aplicação de uma única dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford como estratégia para aumentar o número de imunizados contra a Covid-19 no país.

Segundo o ministro, a eficácia da aplicação de uma dose já garante a taxa necessária para reduzir sensivelmente as infecções pelo novo coronavírus no Brasil. "Com duas doses, você vai a mais de 90% (de eficácia), com uma você vai a 71%", disse.

"Talvez o foco agora seja não na imunidade completa, e sim na redução da contaminação, e aí a pandemia diminui muito", esclareceu. Ele complementou citando que a segunda dose pode ser aplicada futuramente, caso se ache necessário.

"Dia D e na hora H"

Pazuello evitou cravar uma data de início para a vacinação contra a Covid-19 no País. Segundo o ministro, que tem sido cobrado por governadores e prefeitos do País para a definição de um calendário, a imunização no País irá começar "no dia D e hora H".

No evento em Manaus, marcado para apresentar a estratégia de enfrentamento da Covid-19 no Amazonas, Pazuello fez questão de falar usando a máscara, "para dar o exemplo". "Apesar de dificultar um pouco a dicção, peço desculpas por isso", declarou.

Ele também elogiou a imprensa. Disse que ela tem papel fundamental na divulgação das informações sobre a doença e afirmou que não se pode ter indiferença em relação às vítimas da pandemia.

O titular da Saúde voltou a declarar que o Brasil já tem contratos para receber 354 milhões de doses de vacinas. "Não é sinalizado, não é memorando de entendimento, é contratado. É empenho, liquidação e pagamento", assegurou. 

Pazuello contou que as 210 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca começam a ser produzidas no Brasil pela Fiocruz no final de janeiro.

"Sempre foi esse o plano, mas estamos fechando a importação de 2 milhões de doses, igual ao Butantan fez. Estão vindo da fábrica da AstraZeneca na Índia, onde já tem autorização de uso emergencial. Pode facilitar, mas não resolve. E a Índia tem que deixar sair as doses", detalhou.  Ele espera uma solução para o impasse com a Índia nos próximos dez dias.

Além de falar do imunizante de Oxford, o ministro comentou que há uma boa relação da pasta com o Instituto Butantan, responsável por fabricar no país a vacina CoronaVac. O órgão paulista, assim como fez a Fiocruz, entrou com um pedido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial de sua vacina na sexta-feira (8). 

"O Butantan, autarquia de Estado, já produz 75% das vacinas que o Ministério da Saúde distribui. Somos o único cliente deles nessa quantidade e nunca deixamos de ter relação", observou Pazuello. 

E complementou afirmando que a fase 3 da vacina chinesa e brasileira foi financiada "por intermédio do Ministério da Saúde". "Nunca deixamos de trabalhar tecnicamente com o Butantan", garantiu.


R7 e Correio do Povo

Melo faz sinalização à oposição na Câmara

 Prefeito se reuniu nesta segunda-feira com PSol; na terça-feira será a vez do PT

TALINE OPPITZ


Depois de se reunir na segunda-feira com do PSol na Câmara Municipal, o prefeito Sebastião Melo se reúne nesta terça-feira, às 17h, com a bancada do PT. As duas, ao lado do PSDB, são as maiores da Casa, com quatro parlamentares cada. Na pauta principal das reuniões, está o plano de imunização.

No encontro com o PSol, Pedro Ruas pediu auxílio para as 10 famílias cujas casas queimaram na Vila Cai-Cai. Melo colocou Ruas em contato com Demhab e prometeu ajudar. Robaina informou ao prefeito que recorrerá à Justiça para impedir a distribuição dos kits com ivermectina e hidroxicloroquina na rede municipal. O vereador argumenta que disponibilizar os medicamentos, além de não contribuir para a melhora de pacientes com Covid-19, onera os cofres públicos com a compra de produtos sem eficácia comprovada. 

A vereadora do PSol, Karen Santos, falou sobre a reunião em sua conta do twitter: 


Correio do Povo

Ford encerra sua produção no Brasil

 A montadora Ford anunciou hoje (11/01) que fechará suas fábricas no Brasil. Serão fechadas as fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP). Será mantida apenas por alguns meses a produção de peças para suprir o estoque de pós-venda. A fábrica da Troller, em Horizonte (CE), será fechada no último trimestre de 2021. #EquipeAlvaroDias



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3943504845706734&id=199599520097304

"Poderia ter retardado isso aí mais e aguardado", diz Mourão sobre saída da Ford

 Vice-presidente da República reiterou que estava surpreso com o anúncio da empresa, que "ganhou bastante dinheiro" no Brasil



O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se disse surpreso com anúncio nesta segunda-feira, da fabricante Ford sobre encerrar a produção de carros no país. Em conversa com jornalista no período da tarde, Mourão avaliou que o comunicado da empresa, que está no Brasil há 100 anos, não foi uma "boa notícia".

Após anos de perdas significativas no Brasil, intensificadas pela pandemia da Covid-19, a Ford anunciou em comunicado nesta segunda-feira o fechamento de suas fábricas em Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, Taubaté (SP), que produz motores, e Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller.

"Não é uma notícia boa. Eu acho que a Ford ganhou bastante dinheiro aqui no Brasil. Me surpreende essa decisão que foi tomada aí pela empresa", comentou Mourão na saída da vice-presidência.

Ele opinou que a empresa poderia ter esperado mais e destacou o tamanho do público consumidor brasileiro. "Eu acho que ela poderia ter retardado isso aí mais e aguardado. Até porque o nosso mercado consumidor é muito maior do que outros aí", afirmou.

Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou, a decisão de fechar as linhas de manufaturas brasileiras segue uma reestruturação dos negócios na América do Sul.

A sede administrativa da montadora na América do Sul, localizada em São Paulo, será mantida, assim como o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP).

"Fechamento da Ford é demonstração da falta de credibilidade do governo", diz Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) também se manifestou sobre o fechamento das fábricas da Ford no Brasil. Na sua visão, isto seria uma demonstração da "falta de credibilidade" do governo federal. Ele considera que o anúncio da montadora evidencia a ausência de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional.

Defensor da proposta de reforma tributária de autoria do candidato apoiado por ele para a sucessão no comando da Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP), o atual presidente da Casa apontou que o sistema tributário teria se tornado um "manicômio" nos últimos anos, com impacto direto sobre a produtividade das empresas.

"Espero que essa decisão da Ford alerte o governo e o Parlamento para que possamos avançar na modernização do Estado e na garantia da segurança jurídica para o capital privado no Brasil", escreveu Maia em sua conta no Twitter.


Agência Estado e Correio do Povo