Rio Grande do Sul terá 85% dos produtos taxados com tarifaço, estima Fiergs

 Apenas 15% da pauta exportadora foi isenta. Setores mais afetados se manifestam sobre o decreto

Com as novas medidas atualizadas, os setores que antes já estavam em cenário de preocupação para a economia do Rio Grande do Sul permanecem, que são os produtos de metal e armas, couro e calçados | Foto: Jorgito Santos / WS Tecon Rio Grande / CP


sobretaxa de 50% das exportações brasileiras aos Estados Unidos, programada para entrar em vigor em 1º de agosto mas que foi postergada para o dia 6 pela Casa Branca, ainda deixa quase 700 itens sem a cobrança extra, como suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e determinados tipos de metais e madeira. Porém, o Rio Grande do Sul continua sendo um dos estados mais impactados, analisam representantes do setor produtivo.

Luciano D'Andrea, gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), afirma que apenas 15% da pauta exportadora foi isenta, e os outros 85% foram mantidos. “Após essa avaliação efetiva, a gente considera que o RS continua com impacto bastante grande em relação à média nacional. Ou seja, no nosso caso, 85% dos nossos produtos continuam taxados. É um número bem expressivo comparado com os 55% da indústria nacional que foram taxados”, diz.

Para D'Andrea, os 15% não amenizam tanto os impactos no estado com os dados atualizados. O Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, que a federação estimava ter redução de R$ 2 bilhões, agora pode ficar em torno de R$ 1,5 bilhão para o próximo ano com a imposição das tarifas.

Com as novas medidas atualizadas, os setores que antes já estavam em cenário de preocupação para a economia do Rio Grande do Sul permanecem, que são os produtos de metal e armas, couro e calçados. “Nós temos a empresa Taurus com uma grande concentração de exportação para os Estados Unidos. É uma operação muito importante, que está vendo como contornar. Emprega muita gente e deixa um faturamento muito grande na região metropolitana”, diz D’Andrea. Os aviões e a laranja, que estão nos valores isentos, ainda que sejam maiores exportações em âmbito nacional, não fazem parte da pauta exportadora gaúcha.

Entre os produtos excluídos, e que, nas suas palavras, é importante e traz alívio, está a celulose, que tem quase 8% da exportação para os Estados Unidos. É uma produção importante, que dá em torno de R$ 150 milhões em exportação em 1 ano desse produto. As empresas vão poder continuar praticando aa exportações a partir do estado sem precisar fazer nenhum desvio por outras no mundo”, diz.

Móveis e madeira, embora isentos, ainda precisam ser analisados mais profundamente a maneira como serão afetados, explica. “Estamos hoje mesmo entrando em contato com os setores para entrar um pouco mais a fundo nos NCMs desses setores”, diz. Os produtos estão em partes de uma investigação dos EUA que envolve a sessão 232. “Até que se esgote a conclusão dessa investigação, a gente não tem claro como ficam. Por enquanto, estão isentos, mas pode ser taxado quando a sessão encerrar, como encerrou para aço e alumínio quando foram taxados em março e agora em julho”, diz.

A postergação da entrada em vigor para o dia 6 de agosto dá uma semana de alívio para os exportadores, lembra. “Certamente, as empresas sabendo desse prazo vão estar retomando as negociações com os importadores que provavelmente ficaram aguardando. Aqueles que conseguem mandar por avião até o dia seis, poderão enviar. Os demais também estão com embarcações a caminho e, nesta semana, pode ser determinante para que os produtos cheguem sem a tarifa”, explica.

Na FIERGS, está sendo criado um comitê de crise para analisar junto ao presidente, Cláudio Bier, e setores que continuam sendo mais afetados, para elencar medidas que possam mitigar o efeito a partir de agora.

Considerando que a decisão irá afetar a questão trabalhista e tributária, a federação está viabilizando pedidos e reuniões junto ao governo estadual e federal, como a solicitação de prorrogação de prazo de contratos e mecanismos de comércio exterior nas obrigações das empresas exportadores, com o objetivo de amenizar o impacto econômico e financeiro para que empresas possam continuar exportando. “Também temos esperança que o governo americano abra uma rodada de negociações e retire outros setores que estão nessa primeira rodada da lei”, diz.

O número de perda de empregos segue sendo uma preocupação para os setores produtivos. Anteriormente, era estimada uma perda de 22 a 25 mil empregos. Com algumas exclusões na lista de itens, o número pode cair para 20 mil empregos na dependência do próximo ano.

odos os nossos setores ligados às exportações para os Estados Unidos empregam 145 mil pessoas. D’Andrea afirma que, tirando a celulose, que ficou excluída, a estimativa é de redução para 140 mil empregos vinculados aos setores não isentos. “Mas isso tudo a gente está analisando, porque pode ter efeitos também não só de empresas que exportam, mas de empresas que vendiam para essas que exportam. Tem todo um efeito indireto muito importante nas cadeias produtivas, como couro, calçados e outros segmentos”, diz.

A ordem executiva afirma que o governo americano poderá duplicar ou aplicar novas tarifas a partir da retaliação caso o governo brasileiro aplique qualquer medida de retaliação. O cenário de instabilidade diplomática aumenta a insegurança e imprevisibilidade do que pode acontecer daqui para frente.

“O Brasil, lógico, foi afetado em uma proporção maior. Mas aconteceu com a Índia também. Ou seja, ele está com uma política do governo norte-americano e o presidente Trump com uma política, também para outros países na mesma linha. Às vezes o tom e os fatos são outros para outros países, mas sempre usando o comércio como uma mecanismo de protecionismo”, analisa.

Setores produtivos se manifestam sobre tarifaço

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) manifestou-se afirmando que a lista de isenções é limitada para alimentos e altas tarifas podem gerar distorções na atual dinâmica das cadeias de valor. Em nota, a associação acrescentou que a retração hipotética de 10% no volume de exportações para os EUA poderia resultar em até US$ 570 milhões a menos no faturamento anual da indústria brasileira de alimentos.

"A ABIA considera que a lista de isenções da tarifa adicional imposta pelos Estados Unidos é uma medida limitada, que poderá causar forte impacto nas exportações de produtos que desempenham papel vital na segurança alimentar e na estabilidade dos preços no próprio país importador. A imposição de altas tarifas a categorias-chave, como carnes, cafés e óleos vegetais, reflete uma assimetria que prejudica a previsibilidade do comércio bilateral e gera distorções nas cadeias de valor", diz trecho da nota.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) fala em “danos irreversíveis” às exportações de calçados e estima que, com a medida, as exportações para os Estados Unidos serão inviabilizadas, com a justificativa de que tem empresas cuja produção é integralmente enviada ao mercado externo, sendo a maior parte para os Estados Unidos.

O presidente-executivo da entidade, Haroldo Ferreira, afirmou que as empresas terão produtos muito mais caros do que os importados da China, por exemplo, que pagam uma sobretaxa de 30%. “Estamos falando, neste primeiro momento, de uma perda estimada em cerca de 8 mil empregos diretos”, disse.

Entre as medidas paliativas, está trabalhar junto aos governos Federal e estaduais para mitigar os efeitos da medida na indústria. Entre as medidas solicitadas, estão linhas para cobrir o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) em dólar com juros do mercado externo, a ampliação do Reintegra para exportadores, a liberação imediata de créditos acumulados do ICMS (Estados) e a reedição do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Correio do Povo

Agosto começa com sol e aumento de nebulosidade em parte do RS; veja o que esperar do novo mês

 Segundo a MetSul, o dia começa frio, mas a tarde será quente com marcas máximas perto dos 30ºC em algumas localidades

Segundo a MetSul, o sol aparece em todo o território gaúcho, mas com aumento de nebulosidade no Oeste e Sul | Foto: Fabiano Panizzi / CCR Via Sul / CP


O mês de julho, marcado por avanço de frentes frias e também chuva, além de danos causados pela atuação de um ciclone extratropical, se despediu do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, 31, com amanhecer frio, sol, céu claro e temperaturas agradáveis durante a tarde.

Nesta sexta-feira, 1º de agosto, o sol aparece em todo o território gaúcho, mas com aumento de nebulosidade no Oeste e Sul do Estado. A MetsSul Meteorologia enfatiza que não se repete o céu claro e azul de ontem, que marcou a quinta-feira na Capital e em várias cidades do interior.

Os meteorologistas ainda indicam que deve, inclusive, chover hoje em pontos do Oeste, como na área de Uruguaiana a Livramento, e no extremo Sul, entre o Chuí e Santa Vitória do Palmar.

Conforme o prognóstico, o dia começa um pouco frio na maioria das localidades, mas aquece rapidamente de manhã e a tarde será quente com máximas perto de 30ºC em alguns municípios dos vales e do Noroeste.

Em Porto Alegre, a temperatura fica entre 11ºC e 27ºC, enquanto em Caxias do Sul fica de 10ºC a 25ºC. Nos Campos de Cima da Serra, a sexta-feira começa gelada, em Ausentes as marcas oscilam entre 1ºC e 21ºC e em Vacaria de 5ºC a 22ºC. Já Santa Rosa e Santa Cruz podem ter máximas de 29ºC, mas as mínimas serão de 10ºC e 11ºC, respectivamente.


O que esperar de agosto

De acordo com a MetSul, o oitavo mês do ano é o terceiro e último do trimestre do inverno climático, a despeito da estação fria terminar pelo critério astronômico apenas na segunda metade de setembro. Gradualmente, alguns traços da primavera começam a aparecer.

O mês, assim, é o que costuma ter temperatura média mais alta no trimestre climatológico de inverno, sendo menos frio nas normais históricas que junho e julho.

Alguns chamam agosto de o mês do desgosto. Outros de o mês do cachorro louco. Fato é que também no clima agosto não é um mês ordinário. Costuma ser marcado por toda a sorte de extremos no tempo, seja na temperatura como em precipitação no Sul do Brasil.

A MetSul lembra que mês no passado já teve grandes enchentes, como as que castigaram a Metade Norte do Rio Grande do Sul em 1965. E grandes nevadas, como a enorme de 1965 no Sul do Brasil, a de 1984 que trouxe neve até em Porto Alegre, e a mais recente de 2013, a maior neste século até agora no Sul do Brasil.

No Brasil Central, historicamente, agosto é o pico da estação seca e é marcado como um mês de baixa umidade do ar com escassa precipitação e tardes não raro excessivamente quentes com queimadas. A tendência é que o quadro de neutralidade no Pacífico, sem El Niño e La Niña, prossiga neste mês. Agosto tende a ser um mês chuvoso no Rio Grande do Sul.

Neste ano, a previsão para o território gaúcho indica sinais mistos com algumas regiões terminando o mês com chuva acima da média e outras abaixo. O Noroeste, em particular, pode ter acumulados mais altos que a média. Há chance de episódios pontuais de chuva volumosa.

A MetSul ainda destaca que agosto tem grande variabilidade térmica com dias frios a e outros de temperatura alta é até calor. Segundo os meteorologistas, desenha-se um mês sem grandes desvios das médias e agosto deve acabar aqui no estado com temperatura perto ou acima da média na maioria das cidades gaúchas, sem repetir o gelo de junho e julho.

Agosto marca ainda um aumento dos temporais pela maior variação de massas de ar frio e quente. Há incremento maior de granizo, mas cresce também o risco de vendavais. Agosto também tem histórico de ciclones com episódios de vento forte, sobretudo nos litorais da Argentina e Uruguai, mas com impacto no Rio Grande do Sul.

Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2895 (31/07/25)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega&aqs=chrome.0.69i59j46i131i199i433i465i512j69i59j0i3j69i60l4.1609j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Morre Guilherme Socias Villela, ex-prefeito de Porto Alegre

 Aos 90 anos, o político enfrentava problemas de saúde

Guilherme Socias Villela (de terno cinza claro) foi homenageado pela prefeitura de Porto Alegre com o nome do Centro Administrativo do Município inaugurado em março de 2023 | Foto: Fabiano do Amaral / CP memória


O ex-prefeito de Porto Alegre, ex-deputado e ex-vereador, Guilherme Socias Villela faleceu nesta quinta-feira, aos 90 anos. Ele estava internado no Hospital da Santa Casa. A família ainda não se manifestou. A prefeitura de Porto Alegre decretou luto oficial de três dias. O velório vai ocorrer nesta sexta-feira, das 10h às 17h, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Biografia

Durante sua gestão, diversas obras públicas foram entregues à Cidade, como o Parque Harmonia, o Parque Marinha do Brasil, o Parque Mascarenhas de Moraes e mais de 30 novas áreas verdes, como praças. Também foi ele o responsável por importantes obras viárias na Capital como a 1ª e 2ª perimetrais e viabilizou a construção do Viaduto Ildo Meneghetti, na confluência das ruas Vasco da Gama e Ramiro Barcelos, entre outros.

Villela também criou em 1976 a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, órgão responsável pela proteção do sistema natural e pelo controle da qualidade ambiental do Município. Dentro da mesma área, o então prefeito, aprovou na última gestão a Lei do Impacto Ambiental, que dispõe sobre a prevenção e controle da poluição do meio ambiente em Porto Alegre.

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• Sede da prefeitura de Porto Alegre passa a se chamar Centro Administrativo Guilherme Socias Villela

O ex-prefeito criou o Brique da Redenção, em 1978. Ele ainda foi o responsável pela construção de mais de 15 mil casas e apartamentos populares na Restinga. Além disso, é o responsável diversas escolas municipais e pelo Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues, em 1978.

Na carreira política, entre 1971 e 1972 também foi secretário de Estado de Coordenação e Planejamento, coordenador do Conselho Especial de Planejamento e Expansão de distritos industriais para o Estado, vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento Industrial e do Conselho da Comercialização do Estado, durante o governo do governador Euclides Triches.

Foi ainda membro do Conselho Deliberativo da região metropolitana de Porto Alegre, entre 1975 e 1983; membro do Conselho Diretor da Cruz Vermelha Brasileira, filial Rio Grande do Sul, entre 1980 e 1982, diretor-presidente da CEEE, em 1983, diretor de planejamento e superintendente do Banco Nacional do Desenvolvimento (BRDE), entre 1985 e 1986, secretário de Estado dos Transportes, entre 1995 e 1997, presidente do Conselho da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS), de 1997 a 2001, entre outros cargos assumidos ao longo de sua vida pública.

Villela também foi deputado estadual pelo PDS, entre 1991 e 1995. Em 2012, foi vereador em Porto Alegre. Na oportunidade editou diversos projetos de Lei, como o PLL 373/2013 que criou o cadastro de pacientes com Anemia Falciforme em Porto Alegre.

O ex-prefeito também foi escritor, publicando as obras A Urbanização do Processo Político, Brasília – 1975, Sociedade e Poder: a interdependência e harmonia dos três poderes no Brasil, Rio de Janeiro – 1984, e outros títulos.

Sebastião Melo presta homenagem

No final da manhã, o prefeito Sebastião Melo expressou a sua tristeza pela passagem de Guilherme Villela nas suas redes sociais. Foi dele a proposta de setembro de 2022 de denominar a nova sede da prefeitura como Centro Administrativo Municipal Guilherme Socias Villela, em homenagem ao ex-prefeito que “deixou marcas concretas para fazer de Porto Alegre uma cidade melhor”. Fato concretizado em março de 2023.


Correio do Povo

Governo antecipa tarifa para elétrico, mas amplia isenção para a BYD

 Com isso, veículos híbridos ou elétricos, montados ou desmontados, passarão a recolher Imposto de Importação de 35% a partir de janeiro de 2027, e não mais em julho de 2028

A BYD havia pedido ao governo federal, em fevereiro, a redução de Imposto de Importação para automóveis semidesmontados e desmontados | Foto: STR / AFP / CP


Em meio a uma disputa pública, com troca de cartas acusatórias, entre montadoras de automóveis afiliadas à Anfavea (a associação que representa as fabricantes no País) e a chinesa BYD, o governo buscou uma solução que contemplasse, pelo menos de forma parcial, todas as empresas.

Em reunião realizada na quarta-feira, 30, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) decidiu antecipar em um ano e meio o fim do cronograma de elevação tarifária para veículos elétricos e híbridos importados, atendendo parcialmente ao pleito apresentado pela Anfavea.

Com isso, veículos híbridos ou elétricos, montados ou desmontados, passarão a recolher Imposto de Importação de 35% a partir de janeiro de 2027, e não mais em julho de 2028, como previsto anteriormente. Em contrapartida, o colegiado também decidiu aplicar cotas adicionais de importação com alíquota zero para veículos desmontados (CKD) e semidesmontados (SKD), pelo prazo de seis meses, até US$ 463 milhões.

'Com a antecipação do cronograma, o Gecex busca adequar a política tarifária aos investimentos esperados para os próximos anos no setor automotivo do País, trazendo novas tecnologias para o consumidor e cada vez mais adensamento à cadeia produtiva nacional', diz nota do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Farpas

Os dois lados vinham trocando farpas públicas havia algum tempo. No dia 15 de julho, presidentes da Volkswagen, Toyota, Stellantis (que reúne marcas como Fiat, Peugeot e Jeep) e General Motors (dona da Chevrolet) enviaram carta conjunta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual alertavam que o setor deveria enfrentar 'um legado de desemprego' caso o governo federal adotasse um pacote de benefícios a favor da indústria chinesa de automóveis.

A BYD havia pedido ao governo federal, em fevereiro, a redução de Imposto de Importação para automóveis semidesmontados e desmontados dos atuais 20% para 10%, no caso dos carros híbridos, e de 18% para 5% no caso dos elétricos.

Na carta, as montadoras argumentavam que a cadeia produtiva do setor automotivo é responsável por 2,5%, do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, e por 20% do PIB da indústria da transformação, além de gerar 1,3 milhão de empregos e um faturamento anual de US$ 74,7 bilhões.

Os presidentes apontaram que as empresas do setor pretendem investir R$ 180 bilhões nos próximos anos, dos quais R$ 130 bilhões devem ser destinados ao desenvolvimento e produção de veículos e R$ 50 bilhões, a autopeças.

Em entrevista à Coluna do Estadão, o presidente da Anfavea, Igor Calvet, já tinha antecipado no último domingo que a indústria automotiva brasileira iria rever essa projeção de investimentos se o pacote de benefícios a favor das fabricantes chinesas de automóveis fosse adotado.

Em resposta, a marca chinesa, que iniciou as operações na fábrica em Camaçari, na Bahia, no fim de junho, divulgou na quarta-feira um comunicado - intitulado 'Por que a BYD incomoda tanto?' - afirmando que trouxe 'carros tecnológicos, sustentáveis e mais acessíveis' para o Brasil e foi 'atacada por concorrentes obsoletos'. A BYD ainda se referiu às montadoras como 'dinossauros', que enviaram uma carta 'implorando' para o presidente Lula 'abortar a inovação'.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Grêmio define prazos para a volta de dois jogadores

 Cuéllar e João Pedro estão afastados dos jogos por causa de leões

Cuéllar em treino do Grêmio | Foto: ANGELO PIERETTI / GRÊMIO FBPA / CP


Grêmio tem prazos definidos para as voltas de dois jogadores que estão afastados dos jogos por causa de lesões: Cuéllar e João Pedro. Enquanto o volante está próximo de retornar, o lateral-direito ainda vai demorar algumas semanas para estar apto novamente para atuar.

Recuperado de lesão muscular na coxa direita, Cuéllar foi liberado pelo departamento médico e pode voltar a ser relacionado por Mano Menezes para a partida contra o Fluminense, neste sábado, às 21h. Porém, pelo pouco tempo de treinamento, a tendência é de que seja preparado para o duelo do próximo dia 10, contra o Sport, na Arena.

Já João Pedro se recupera de uma fratura no tornozelo esquerdo e deve ficar fora até o final de agosto. A última vez que o lateral entrou em campo foi na vitória sobre o Bahia por 1 a 0, na Arena, no dia 25 de maio. Enquanto ele se recupera, Mano Menezes deve apostar em João Lucas, já que Igor Serrote foi vendido e Gustavo Martins sofreu uma lesão muscular na coxa direita. A outra opção seria improvisar o volante Camilo, que foi testado nessa posição nos últimos treinos.

Correio do Povo

Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta quinta-feira, dia 31 de julho

 Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Timemania, Quina, Mega Sena e Dia de Sorte

Sorteio das loterias do dia 31/07/2025


A Caixa Econômica Federal realizou nesta quinta-feira, 31 de julho, os sorteios de número 3.457 da Lotofácil, 2.275 da Timemania, 6.788 da Quina, 2.895 da Mega Sena e 1.096 da Dia de Sorte. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Lotofácil

O concurso 3.457 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 1.800.000,00 teve os seguintes números sorteados:

01 - 02 - 04 - 06 - 09 - 10 - 11 - 12 - 16 - 17 - 18 - 20 - 22 - 23 - 25

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 | Foto: Reprodução/CP

Timemania

O concurso 2.275 da Timemania com prêmio estimado em R$ 12.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:

21 - 28 - 35 - 36 - 38 - 67 - 76

Time do coração: Aparecidense/GO

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 | Foto: Reprodução/CP

Quina

O concurso 6.788 da Quina com prêmio estimado em R$ 8.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

10 - 11 - 54 - 56 - 63

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 | Foto: Reprodução/CP

Mega Sena

O concurso 2.895 da Mega Sena com prêmio estimado em R$ 76.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

09 - 11 - 44 - 51 - 52 - 56

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 | Foto: Reprodução/CP

Dia de Sorte

O concurso 1.096 da Dia de Sorte com prêmio estimado em R$ 570.000,00 teve os seguintes números sorteados:

03 - 08 - 18 - 19 - 24 - 30 - 31

Mês da sorte: Junho

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 Sorteio das loterias do dia 31/07/2025 | Foto: Reprodução/CP

O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:

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Apresentadora da Globo é hostilizada em loja: "Vocês fazem jornalismo de lixo"

 


Uma apresentadora da Globo foi alvo de hostilidades enquanto estava em uma loja. Segundo relatos, ela foi abordada por pessoas que a criticaram duramente, dizendo: "Vocês são insuportáveis, fazem jornalismo de lixo." O incidente, que gerou repercussão, expõe a polarização em torno da imprensa. A apresentadora não respondeu às provocações e deixou o local. A Globo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Marca japonesa icônica planeja retorno ao Brasil com celulares 5G e TVs 8K

 


Uma renomada empresa japonesa, que fez história no mercado brasileiro, está se preparando para voltar com força total. Segundo informações, a marca aposta em smartphones com tecnologia 5G e televisores com resolução 8K para reconquistar os consumidores. O retorno promete inovação e competitividade, trazendo produtos de alta qualidade que marcaram sua trajetória. Detalhes sobre datas de lançamento e preços ainda não foram divulgados, mas a expectativa é alta para o impacto dessa reestreia no mercado nacional.

Ópera questiona Microsoft no Cade por práticas desleais no mercado de navegadores

 


A Ópera, desenvolvedora do navegador de mesmo nome, apresentou uma denúncia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Microsoft, acusando-a de práticas anticompetitivas no mercado de navegadores. Segundo a Ópera, a Microsoft utiliza sua posição dominante no sistema operacional Windows para favorecer o Edge, dificultando a escolha de outros navegadores pelos usuários.A reclamação destaca que o Windows exibe alertas insistentes para manter o Edge como padrão, mesmo quando o usuário opta por outro navegador. Além disso, a Ópera alega que a Microsoft dificulta a desinstalação do Edge e integra o navegador a serviços como o Bing e o Microsoft 365, criando barreiras para a concorrência.A Ópera solicita que o Cade investigue essas práticas e tome medidas para garantir um mercado mais justo, como obrigar a Microsoft a facilitar a escolha de navegadores e proibir a imposição do Edge. A Microsoft, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.O Cade confirmou o recebimento da denúncia e avaliará se há indícios suficientes para abrir uma investigação formal. Esse caso se soma a outras disputas globais envolvendo grandes empresas de tecnologia e práticas anticompetitivas.