IA aprende a mentir, manipular e ameaçar seus criadores, dizem pesquisadores

 Falta de regulamentação dificultam gerenciamento destes problemas

Os engenheiros estão imersos em uma corrida atrás da IA, com um resultado incerto, em um contexto de competição feroz | Foto: Metamorworks / Shutterstock / CP

Os últimos modelos de inteligência artificial (IA) generativa já não se contentam em seguir ordens. Começam a mentir, manipular e ameaçar para alcançar seus objetivos, sob o olhar preocupado dos pesquisadores.

Ao se ver sob ameaça de desconexão, Claude 4, criação recente da Anthropic, chantageou um engenheiro e ameaçou revelar um relacionamento extraconjugal. Por sua vez, o o1 da OpenAI tentou se transferir para servidores externos e, quando foi descoberto, negou.

Não é necessário mergulhar na literatura ou no cinema: a IA que finge ser humana já é uma realidade.

Para Simon Goldstein, professor da Universidade de Hong Kong, a razão para essas reações é o recente surgimento dos chamados modelos de "raciocínio”, capazes de trabalhar em etapas em vez de produzir uma resposta instantânea.o1, a versão inicial desse tipo na OpenAI, lançada em dezembro, “foi o primeiro modelo a se comportar dessa maneira”, explica Marius Hobbhahn, responsável pela Apollo Research, que testa grandes modelos de IA generativa.

Esses programas também tendem, às vezes, a simular “alinhamento”, ou seja, a dar a impressão de que seguem as instruções de um programador quando, na realidade, buscam outros objetivos.

Por enquanto, essas características se manifestam quando os algoritmos são submetidos a cenários extremos por humanos, mas "a questão é se os modelos cada vez mais potentes tenderão a ser honestos ou não”, afirma Michael Chen, da organização de avaliação METR.

“Os usuários também pressionam os modelos o tempo todo”, diz Hobbhahn.

“O que estamos vendo é um fenômeno real. Não estamos inventando nada. Muitos usuários contam nas redes sociais sobre casos em que o software mente ou inventa coisas. E não se trata de alucinações, mas de duplicidade estratégica”, insiste o cofundador da Apollo Research.

Embora a Anthropic e a OpenAI recorram a empresas externas, como a Apollo, para estudar seus programas, “uma maior transparência e maior acesso” da comunidade científica “permitiriam investigar melhor para compreender e prevenir o engano”, sugere Chen, do METR.

Outro obstáculo: a comunidade acadêmica e as organizações sem fins lucrativos "dispõem de infinitamente menos recursos computacionais que os atores da IA”, o que torna “impossível” examinar grandes modelos, aponta Mantas Mazeika, do Centro para a Segurança da Inteligência Artificial (Cais).

As regulamentações atuais não atendem esses novos problemas.

Na União Europeia, a legislação se concentra principalmente em como os humanos usam os modelos de IA, não em prevenir que os modelos se comportem mal.

Nos Estados Unidos, o governo de Donald Trump não quer ouvir falar de regulamentação, e o Congresso poderia até proibir em breve que os estados regulamentem a IA.

IA no banco dos réus?

"Por enquanto, há muito pouca conscientização”, diz Goldstein, que, no entanto, acredita que o tema ganhará destaque nos próximos meses com a revolução dos agentes de IA, interfaces capazes de realizar por si mesmas uma enorme quantidade de tarefas.

Os engenheiros estão imersos em uma corrida atrás da IA e suas aberrações, com um resultado incerto, em um contexto de competição feroz.

A Anthropic pretende ser mais virtuosa que seus concorrentes, 'mas está constantemente tentando criar um novo modelo para superar a OpenAI', segundo Goldstein, um ritmo que deixa pouco tempo para verificações e correções.

"Da forma como estão as coisas, as capacidades [da IA] estão se desenvolvendo mais rapidamente do que a compreensão e a segurança”, admite Hobbhahn, "mas ainda estamos em condições de nos recuperar”.

Alguns apontam na direção da interpretabilidade, uma ciência que consiste em decifrar, por dentro, como funciona um modelo generativo de IA, embora muitos, como o diretor do Cais, Dan Hendrycks, sejam céticos.

As travessuras da IA "podem dificultar sua adoção se se multiplicarem, o que representa um forte incentivo para que as empresas [do setor] resolvam” esse problema, de acordo com Mazeika.

Goldstein, por sua vez, sugere recorrer aos tribunais para controlar a IA, processando as empresas se seus serviços desviarem do caminho. Mas vai além, propondo que os agentes de IA sejam “legalmente responsáveis” “em caso de acidente ou crime”.


AFP e Correio do Povo

Dólar cai para R$ 5,43 e encerra junho com desvalorização de 4,99%

 Essa foi a maior perda mensal desde janeiro (-5,56%)

O real apresentou nesta segunda o melhor desempenho entre as moedas globais mais líquidas | Foto: Marcello Casal / Agência Brasil


O dólar apresentou queda firme na sessão desta segunda-feira, 30, e fechou na casa de R$ 5,43, no menor nível desde setembro do ano passado. Após subir 27,34% em relação ao real em 2024, o dólar termina o primeiro semestre com perdas de 12,07%.

O dia foi marcado por nova rodada de enfraquecimento global da moeda americana e pela queda das taxas dos Treasuries, em razão da percepção crescente de que aumentou o espaço para cortes de juros ainda neste ano pelo Federal Reserve (o banco central norte-americano), que está sob ataque cerrado do presidente dos EUA, Donald Trump.

Divisas emergentes também se beneficiaram da melhora do apetite ao risco com sinais de que os EUA podem fechar acordos comerciais com parceiros relevantes antes de 9 de julho, data que marcaria a volta das tarifas recíprocas anunciadas por Trump em 2 de abril, no chamado 'Liberation Day'.

As negociações com o Canadá, que forma interrompidas, serão retomadas após o país revogar impostos a empresas de tecnologia dos EUA.

Com mínima a R$ 5,4247 à tarde, o dólar à vista terminou o dia em baixa de 0,89%, a R$ 5,4341 - menor valor de fechamento desde 19 de setembro (R$ 5,4242). A moeda encerra a semana com desvalorização de 4,99%, a maior perda mensal desde janeiro (-5,56%).

O real apresentou nesta segunda o melhor desempenho entre as moedas globais mais líquidas, seguido de perto pelo peso chileno.

A sessão foi marcada pela rolagem de posições no segmento futuro e pela disputa na formação da última taxa de Ptax não apenas de junho, mas também do segundo trimestre e do primeiro semestre, o que pode ter exacerbado os movimentos no mercado local.

O diretor de Pesquisa Econômica do Banco Pine, Cristiano Oliveira, que em maio projetava recuo do dólar para R$ 5,40, vê espaço para mais uma rodada de queda da taxa de câmbio.

“Nossos modelos de curto prazo apontam que o ritmo de valorização de real deve diminuir, mas a apreciação segue sendo a tendência pelos próximos dois, três meses. Acreditamos em dólar a R$ 5,33 até meados de agosto", afirma Oliveira.

No exterior, o índice DXY - termômetro do comportamento do dólar ante uma cesta de seis divisas fortes - caiu cerca de 0,50% e rompeu o piso dos 97,000 pontos, com mínima a 96,806 pontos.

O Dollar Index termina junho com perdas ao redor de 2,6%, levando a desvalorização no ano para perto de 11%, no menor nível desde março de 2022.

O economista-chefe da Equador Investimentos, Eduardo Velho, observa que dados recentes dos EUA - como o Índice de Preços de Gastos com Consumo Pessoal (PCE) de maio e a queda nas expectativas de inflação apurada pela Universidade de Michigan - reforçam nos últimos dias a perspectiva de cortes de juros pelo Fed no segundo semestre.

“Temos também um componente estrutural, que é a perda de apelo do dólar como reserva de em favor de commodities metálicas, em especial o ouro, desde o Liberation Day, que trouxe muita incerteza sobre a economia americana”, afirma Velho, para quem a apreciação do real ao longo do primeiro semestre se deve fundamentalmente ao recuo global do dólar.

“Apesar do carry trade mais atrativo, com as altas da taxa Selic, não houve uma melhora do fluxo financeiro para o País. No curto prazo, podemos ver a continuidade dessa dinâmica de dólar mais fraco no mundo favorecendo o real”.

O fundador e estrategista-chefe da DA Economics, Alex Lima, projeta mais apreciação do real e diz que seus modelos apontam para taxa de câmbio próxima de R$ 5,30.

“Temos uma visão de dólar global mais fraco, com a execução meio desengonçada das políticas comerciais e econômicas da gestão Donald Trump”, afirma Lima, em comentário no LinkedIn.

O estrategista acrescenta que, por aqui, a preocupação com o quadro fiscal permanece em segundo plano, com investidores já de certa forma antecipando uma possível troca de governo para uma gestão “um pouco mais fiscalmente responsável” após as eleições de 2026.

"Vemos alguns sinais de que o mercado está precificando menos risco”, afirma.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Câmara de Porto Alegre aprova projeto que autoriza a retirada de fios soltos

 Proposta permite que o município remova a fiação inoperante em até quatro metros de altura; a despeito de ressalvas, texto foi acatado por unanimidade no plenário

Iniciativa foi idealizada pelo vereador Marcos Felipi (Cidadania) | Foto: Fernando Antunes/CMPA/CP


Uma proposta que autoriza o município a remover fios soltos das ruas foi aprovada na Câmara de Porto Alegre. De autoria do vereador Marcos Felipi (Cidadania), a matéria permite que o Executivo retire a fiação inoperante “instalada em postes até quatro metros do solo”. O texto foi acatado por unanimidade, porém foram feitas ressalvas.

Segundo consta no texto, a Prefeitura ou a empresa contratada para o serviço deverá registrar o antes e o depois de cada recolhimento. O objetivo é comprovar a efetividade, a eficiência e a quantidade de material removido.

A vereadora Natasha Ferreira (PT), mesmo que declarando o seu apoio à proposta, contestou a atuação da Prefeitura na fiscalização das empresas responsáveis pela fiação. “As empresas são obrigadas a retirar os fios. Cabe a Prefeitura fiscalizar isso”, defendeu a petista.

Líder da oposição na Câmara, Jonas Reis (PT) apontou para outro ponto de conflito: “o projeto autoriza, não obriga”. Indo ao encontro do colega, Pedro Ruas (PSol) também entende que os termos da proposta poderiam ser outros e ela “não pode ficar só no autorizativo”.

Os aliados, em contrapartida, mobilizaram grande apoio ao proponente da iniciativa. “Essa matéria representa o começo de uma cidade mais limpa”, afirmou na tribuna Claudio Araújo (PSD), vice-líder da base na casa legislativa e co-autora da proposição. E, não foi só ela que adotou essa postura.

Ramiro Rosário (Novo), Gilson Padeiro (PSDB) e Giovane Byl (Podemos). Vários líderes (e não líderes) de bancada decidiram declarar seu apoio à matéria por meio de manifestações públicas.

“É um projeto inédito. O objetivo dele é a segurança do porto-alegrense”, afirmou Marcos Felipi. À reportagem, o vereador afirmou que a iniciativa foi idealizada tendo em mente os acidentes que ocorreram – e ainda podem ocorrer –em virtude da fiação solta. “Agora, eu espero que a Prefeitura retire os fios ou contrate uma empresa para fazer isso”.

Movimento da Prefeitura

Para além do projeto aprovado, a prefeitura tem realizado diversas ações para a retirada de fios soltos. Alguns mutirões ocorreram inclusive com a participação de empresas de telefonia e internet.

Correio do Povo

Arroio Dilúvio segue muito cheio

 


Arroio Dilúvio segue muito cheio

#rioguaibanaoelago

Projeções do governo apontam: vai acabar o dinheiro para serviços básicos já em 2027

 


O próprio governo admite: não haverá dinheiro para serviços básicos a partir de 2027.Sim, você leu certo. A irresponsabilidade fiscal está nos levando direto para o colapso. E quem paga essa conta? O cidadão comum.Lula e Haddad seguem gastando como se houvesse amanhã, mas já deixaram claro que amanhã o Brasil pode quebrar.É hora de parar de brincar com o futuro do país.Precisamos de responsabilidade, seriedade e compromisso com o Brasil real.

Fonte: https://www.threads.com/@lpbragancabr/post/DLiUFLqSKkI?xmt=AQF0diCueCW3RA8AnBKg8bb-UQT9VJjLgnxjlQh_AvQ-7w

É mais essa agora: AGU e Presidência da República querem suspender ações contra o INSS

 


AGU e Presidencia da Republica pedem a SUSPENSAO das mais de 4 milhoes de acoes contra a Uniao e o governo Lula

Vídeo de Ali Klemt

Fonte: https://www.tiktok.com/@ali.klemt/video/7515802819098725638?_r=1&block_tid=main&click_source=video_caption_0&gd_label=edm_subscribe&lan=pt-BR&language=pt&layout_id=7450034956325131269&msg_id=7521755960231138360&source=h5_m&ug_source=post.email&utm_campaign=emailrecall&utm_source=edm_subscribe

Continua seco

 



Vídeo de Repórter Brasil

Fonte: https://www.tiktok.com/@joaolima20204/video/7521132310775827718?_r=1&block_tid=main&click_source=video_image_0&gd_label=edm_friend_post&lan=pt-BR&language=pt&layout_id=7450042283992388613&msg_id=7521738850923893816&source=h5_m&ug_source=post.email&utm_campaign=emailrecall&utm_source=edm_friend_post

Como manter viva a esperança enquanto o mal avança

 



Vídeo de Gustavo Gayer

Fonte: https://web.facebook.com/reel/2352724355122196

Enquanto o povo está distraído brigando por seus políticos de estimação e por ideologia eles lá no poder estão bem unidos 🤷🏻‍♂️

 

Resumo da "regulação" das redes sociais

 



Post de Leandro Ruschel

Fonte: https://www.threads.com/@leandroruschel/post/DLaoPwjSMeB?xmt=AQF0US_OURv7VbMVj77_6-ks2hfb2ZeEwgJMaVCl6S1EWQ