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CANVA ↣ https://partner.canva.com/darlanevandroTricolor encaminhou notificações ao diário “Lance!” e ao clube carioca para se retratarem
Carlinhos em ação contra o Grêmio, na Arena | Foto: Mauro SchaeferEm nota oficial nesta terça-feira, o Grêmio informou que duas perícias contratadas descartaram o episódio de injúria racial contra Carlinhos, do Flamengo. As empresas especializadas, que atuam no Brasil e no exterior, analisaram o áudio do vídeo que mostra a saída do atacante pelo túnel de acesso ao vestiário da Arena.
Um dos laudos destaca que houve um "enorme erro cometido pelo site do Jornal Lance! na internet contra os torcedores do Grêmio, com reverberação pelas redes sociais". E segue, “...a aventada expressão ‘macaquinho’ é equivocadamente induzida pela legenda do vídeo do site do jornal Lance!, e pela matéria escrita na mesma página do site que, no entanto, não corresponde ao que, de fato, consta registrado no vídeo analisado”.
Outro laudo aponta que “... a presença desse fonema específico fortalece a hipótese de que o termo pronunciado esteja mais alinhado com expressões como ‘tá brabinho’ ou ‘tá bravinho’, descartando a possibilidade de ‘macaquinho’ com base na análise dos sons identificados”.
Com isso, o Grêmio já encaminhou notificações ao diário “Lance!” e ao clube carioca para se retratarem pelos conteúdos que publicaram. O clube gaúcho, também, está tomando todas as medidas para tentar aliviar o dano causado tanto pela publicação original, quanto todas as demais, ao Tricolor e sua torcida.
Correio do Povo
Banco Central divulgou dados a pedido de senador Omar Aziz
Parte dos recursos dos programas sociais está indo parar nas casas de apostas. Segundo nota técnica elaborada pelo Banco Central (BC), os beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets (empresas de apostas eletrônicas) via Pix em agosto.
O levantamento foi feito a pedido do senador Omar Aziz (PSD-AM), que pretende pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que entre com ações judiciais para retirar do ar as páginas das casas de apostas na internet até que elas sejam regulamentadas pelo governo federal.
Segundo a análise técnica do BC, cerca de 5 milhões de beneficiários de um total aproximado de 20 milhões fizeram apostas via Pix. O gasto médio ficou em R$ 100. Dos 5 milhões de apostadores, 70% são chefes de família e enviaram, apenas em agosto, R$ 2 bilhões às bets (67% do total de R$ 3 bilhões).
O relatório inclui tanto as apostas em eventos esportivos como jogos em cassinos virtuais.
O volume apostado pelos beneficiários do Bolsa Família pode ser maior. Os dados do BC incluem apenas as apostas via Pix, não outros meios de pagamento como cartões de débito e de crédito e transferência eletrônica direta (TED). O levantamento, no entanto, só registrou os valores enviados às casas de apostas, não os eventuais prêmios recebidos.
O BC também estimou o valor mensal gasto via Pix pela população em apostas eletrônicas. O volume mensal de transferências para bets variou entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões. Somente em agosto, o gasto somou R$ 20,8 bilhões, mais de dez vezes o R$ 1,9 bilhão arrecadado pelas loterias oficiais da Caixa Econômica Federal.
Em agosto, o Bolsa Família pagou R$ 14,12 bilhões a 20,76 milhões de beneficiários. O valor médio do benefício no mês ficou em R$ 681,09.
Em evento organizado por um banco nesta manhã em São Paulo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que as transferências via Pix para apostas triplicaram desde janeiro, crescendo 200%. Ele manifestou preocupação que o comprometimento da renda, principalmente de camadas mais pobres, com as bets prejudique a qualidade do crédito, por causa de um eventual aumento da inadimplência.
“A correlação entre pessoas que recebem Bolsa Família, pessoas de baixa renda, e o aumento das apostas tem sido bastante grande. A gente consegue mapear o que teve de Pix para essas plataformas e o crescimento de janeiro pra cá foi bastante grande. A gente pega o ticket médio e subiu mais de 200%. É uma coisa que chama atenção e a gente começa a ter a percepção de que vai ter um efeito na inadimplência na ponta”, comentou Campos Neto.
Na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou a suspensão das bets que não tiverem pedido, até 30 de setembro, autorização para operar no país. Na ocasião, o ministro Fernando Haddad comentou que o país enfrenta uma pandemia de apostas on-line.
“[A regulamentação] tem a ver com a pandemia [de apostas eletrônicas] que está instalada no país e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos”, disse Haddad. “O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado.”
Agência Brasil e Correio do Povo
Conflito se agravou nos últimos dias com as explosões de dispositivos eletrônicos ligados à milícia e ataques aéreos que mataram mais de 550 pessoas no Líbano
O embaixador de Israel na ONU afirmou que o país não pretende invadir o Líbano com tropas terrestres, mas fará o que for necessário para conter os ataques da milícia xiita Hezbollah, radicada no território libanês. Os dois lados trocam ataques na fronteira entre os dois países há quase um ano, mas o conflito se agravou nos últimos dias com as explosões de dispositivos eletrônicos ligados à milícia e ataques aéreos que mataram mais de 550 pessoas no Líbano.
O enviado, Danny Danon, foi questionado durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU, em Nova York, nesta terça-feira, 24, sobre a possibilidade da invasão por terra. "Israel não está ansioso para iniciar nenhuma invasão terrestre, em lugar nenhum", declarou.
"Preferimos uma solução diplomática. Mas se não estiver funcionando, estaremos usando outros métodos para mostrar ao outro lado que estamos falando sério", acrescentou.
Desde a semana passada, Israel afirma ter entrado numa nova fase da guerra no Oriente Médio, com aumento das ofensivas aéreas e de inteligência contra alvos do Hezbollah. Os dois lados mantiveram ofensivas durante quase um ano, mas em baixa intensidade. O conflito começou depois de Israel declarar guerra contra o grupo terrorista Hamas, em retaliação ao ataque de 7 de outubro.
O Hezbollah, um aliado no Hamas, envolveu-se na guerra em apoio ao grupo e passou a lançar mísseis na fronteira Israel-Líbano. Milhares de israelenses que moram na região precisaram sair de suas casas. As forças de Israel retaliaram a milícia durante todo o período com ataques dentro do Líbano, mas se concentrava na Faixa de Gaza, onde mais de 40 mil pessoas morreram, entre civis e combatentes do Hamas.
Segundo o governo israelense, a nova fase da guerra tem o objetivo de recuar o Hezbollah para garantir a segurança dos israelenses que precisaram sair de suas casas no norte por questões de segurança. "Faremos o que for necessário para trazer os moradores de volta ao norte", declarou Danon.
A aposta de Israel é uma incerteza. Apesar dos ataques aéreos israelenses no Líbano que causaram o dia mais mortífero do Líbano desde a guerra civil do país, que terminou em 1990, o Hezbollah disse que não vai recuar das ofensivas até um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Apesar da diminuição das operações no território palestino, novos ataques continuam acontecendo.
Nesta terça, Israel realizou novos ataques aéreos no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Vários palestinos ficaram feridos, incluindo crianças. Com as ofensivas no Líbano ganhando a atenção nos últimos dias, o temor dos palestinos é que a situação no enclave seja esquecida.
Críticos do governo de Binyamin Netanyahu afirmam que os novos ataques no Líbano postergam a guerra para garantir a sobrevivência política do premiê israelense, criticado internamente pelos erros de segurança que permitiram o ataque terrorista de 7 de outubro. Bibi, como o premiê é chamado, também é criticado por israelenses por falhar no resgate aos reféns israelenses que estão nas mãos dos Hamas há quase um ano
O primeiro-ministro israelense está com viagem prevista para discursar na Assembleia-Geral da ONU na sexta-feira, 27. Danon confirmou nesta terça que a viagem está mantida, mas pontuou que o plano pode mudar. "As coisas são dinâmicas", declarou.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
/ boriscasoyoficial
notícias jornal do boris auálises e comentários boris casoy cnn brasil liberdade de opinião
jornal do boris com boris casoy noticias jornalismo imparcialA decisão já era esperada por líderes partidários do Senado
O governo decidiu retirar o regime de urgência do projeto de lei complementar de regulamentação da reforma tributária após o prazo para a votação da proposta expirar, apurou o Estadão/Broadcast. Apesar de a decisão já ter sido tomada, só deve ser oficializada quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar ao Brasil, segundo pessoas a par do assunto. O petista está em Nova York, onde participa da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e deve retornar a Brasília na quarta-feira, 25.
O projeto de regulamentação da reforma tributária passou a trancar a pauta do Senado a partir desta segunda-feira, 23. A data limite para que fosse votada, seguindo o regime de urgência, era dia 22 de setembro. A partir de agora, nenhuma outra proposta (exceto as que tenham prazos constitucionais estabelecidos) pode ser votada até que o PLP da reforma tributária seja analisado.
A decisão já era esperada por líderes partidários do Senado. Quando a proposta chegou à Casa Alta do Congresso, os líderes pediram ao senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, que repassasse ao Palácio do Planalto o desejo de que esse regime de urgência fosse revisto. Wagner indicou que o governo poderia rever, mas que ainda não era o momento.
Passados os 45 dias da tramitação do projeto no Senado, o momento chegou. O Estadão/Broadcast apurou que o governo agora está no processo de comunicar a decisão aos principais interlocutores na Casa Alta do Congresso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Jaques Wagner acompanham Lula na viagem aos Estados Unidos. A reportagem apurou que o senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto no Senado, ainda não foi comunicado sobre a decisão de retirar o pedido de urgência.
Apesar disso, Braga tem mantido reuniões com os setores interessados na regulamentação da reforma tributária mesmo com as campanhas eleitorais em curso. Já foram 131 atendimentos em seu gabinete. Há mais 59 pedidos de audiência pendentes.
Assim que Lula formalizar a retirada do caráter de urgência, o presidente da Comissão de Constituição, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deve despachar a proposta. Até agora, Braga não foi formalmente designado relator, apesar de já trabalhar no texto. A oficialização da escolha virá assim que a urgência for removida.
O governo trabalha para que o texto seja aprovado ainda neste ano no Senado, mas passa a admitir que pode ficar para o início do próximo ano. O esforço será para que, em novembro, após as eleições, os senadores possam se dedicar com afinco ao projeto para que ele seja aprovado antes do recesso, em dezembro.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Volumes de chuvas na região podem chegar a 140 mm; alerta é vigente até quinta-feira
Rio Grande já registrou pontos de alagamentos nesta terça-feira | Foto: Richard Furtado/Prefeitura de Rio Grande/CPApós as chuvas e temporais que atingiram o Rio Grande do Sul durante a madrugada de terça-feira, a Defesa Civil alerta para a possibilidade de novas precipitações ao longo da terça-feira e nos próximos dias. Nas últimas 24 horas, o acumulado de chuvas passou de 60 mm em alguns municípios gaúchos e as rajadas de vento atingiram 101 km/h.
Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os maiores volumes de chuvas nas últimas 24 horas foram registrados no Sul do Estado, com precipitações de 68,8 mm em Camaquã, 68,2 mm em Rio Grande e 63,6 mm em Capão do Leão. As maiores velocidades de ventos foram registradas em Bagé (101 km/h), Canguçu (88 km/h), Caçapava do Sul (87 km/h) e Dom Pedrito (81 km/h).
De acordo com as previsões meteorológicas, os efeitos da frente fria que está agindo sobre o Rio Grande do Sul nos últimos dias devem ser sentidos ao longo da terça-feira, com chuvas intensas e volumes variando de 80 mm a 150 mm, podendo chegar a 180 mm em algumas áreas. A velocidade dos ventos pode variar de 40 km/h a 80 km/h.
Na quarta-feira, a chuva continua, com pontos intensificados na região Sul, onde os volumes podem chegar a 140 mm. A frente fria deve avançar durante a noite, aumentando a possibilidade de temporais e rajadas de ventos de até 80 km/h.
As regiões Norte e Centro devem ter tempestades isoladas na quinta-feira, enquanto, no restante do RS, as chuvas podem gerar volumes entre 30 mm e 70 mm. Já na madrugada de sexta-feira, a metade Norte deve ter chuvas leves, com o tempo firmando ao longo do dia.
Com as chuvas previstas até quinta-feira, parte das bacias hidrográficas do Estado estão em grau de Alerta. São elas: Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo, Ijuí, Piratini, Butuí-Icamaquã, Ibicuí, Quaraí, Alto e Baixo Jacuí, Vacacaí-Vacacaí Mirim, Pardo, Taquari-Antas, Caí, Sinos, Gravataí, Guaíba, Camaquã, Mirim-São Gonçalo, Litoral Médio e Tramandaí.
Para essa condição, a Defesa Civil aponta risco de elevação em arroios e rios menores, com possíveis inundações em corpos hídricos sem monitoramento, além de risco de alagamentos em perímetros urbanos, em decorrência da quantidade elevada de chuvas em pouco tempo.
Outras partes das bacias dos rios Quaraí, Ibicuí, Ibirapuitã, Santa Maria, Negro, Piratini, Jaguarão, Camaquã e arroios do Sul do Estado possuem grau de Inundação (indicados em laranja no mapa), devido aos volumes elevados previstos para as regiões.
Há possibilidade de elevação em arroios, rios menores e rios principais das bacias hidrográficas, com possíveis inundações, além do risco de alagamentos em perímetros urbanos.
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Correio do Povo
Segundo a denúncia, as práticas da Visa resultaram em cobranças adicionais de bilhões de dólares para consumidores e empresas americanas
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou, nesta terça-feira (24), uma ação contra a Visa, acusando a empresa de manter ilegalmente um monopólio sobre as redes de cartões de débito no país.
Segundo a denúncia, apresentada em um tribunal de Nova York, as práticas da Visa resultaram em cobranças adicionais de bilhões de dólares para consumidores e empresas americanas, além de reduzir a inovação em pagamentos por débito.
A ação vem após anos de investigações das autoridades de concorrência dos Estados Unidos sobre as práticas comerciais da Visa.
"Alegamos que a Visa ganhou ilegalmente o poder de cobrar tarifas que excedem em muito o que poderia cobrar em um mercado competitivo”, disse o procurador-geral americano, Merrick Garland, em uma declaração.
"A Visa é o primeiro nome que muitos usuários de cartões de débito veem quando pegam seu cartão para comprar algo. Mas eles não veem o papel que a Visa desempenha nos bastidores”, acrescentou Garland aos repórteres.
"Controla [nos EUA] uma complexa rede de comerciantes, instituições financeiras e consumidores” e se comporta como um “monopólio”, acrescentou.
Segundo a denúncia, a Visa cobra cerca de 8 bilhões de dólares (R$ 43,7 bilhões) anuais pelo uso de sua rede nos Estados Unidos, com base no volume total processado. Globalmente, a empresa processa 12,3 trilhões de dólares (R$ 67,2 trilhões) em pagamentos por ano.
O Departamento de Justiça denuncia que a Visa impõe acordos que são excludentes a comerciantes e bancos, penalizando assim os clientes que utilizam outras redes de débito ou sistemas de pagamento alternativos. Além disso, afirma que a companhia busca neutralizar potenciais ameaças ao seu domínio de mercado por parte de empresas de tecnologia e startups, por meio de acordos de parceria, em vez de permitir que compitam diretamente.
A Visa impõe volumes mínimos a serem processados, de modo que castiga negócios e bancos que utilizam concorrentes, mesmo quando seus rivais oferecem preços mais baixos. Por meio de tais táticas, a Visa mantém uma "enorme barreira” de proteção ao seu negócio, o que lhe permite obter lucros substanciais.
Em uma declaração, a assessora jurídica da Visa, Julie Rottenberg, qualificou a ação legal como "sem mérito”. Além disso, rejeitou a ideia de que a Visa exerça um monopólio e descreveu o mercado de cartões de débito como “um universo em constante expansão, com empresas que oferecem novas formas de pagamento por bens e serviços”.
"Quando negócios e consumidores escolhem a Visa, é por causa de nossa rede segura e confiável, [nossa] grande proteção contra fraudes e o valor que oferecemos”, acrescentou Rottenberg.
As ações da Visa caíram fortemente em Wall Street, 5,49%, após o anúncio do processo judicial.
AFP e Correio do Povo
Acumulados de chuva não serão suficientes para causar o extravasamento do Rio Guaíba
O Rio Guaíba vai inevitavelmente subir, mas não o suficiente para provocar uma cheia como a que se viu em maio | Foto: Pedro PiegasA frente semi-estacionária que vem causando temporais. estragos e acumulados de chuva excessivos nesta semana no Rio Grande do Sul fez muitas pessoas questionarem se Porto Alegre voltaria a enfrentar episódios de cheia do Guaíba, como em maio.
Para explicar se existe ou não esse risco na Capital, primeiro é necessário compreender como se formam enchentes que atingem a Porto Alegre a partir da geografia e da hidrologia do Rio Grande do Sul.
As enchentes em Porto Alegre ocorrem pela subida das águas do Guaíba, onde desaguam as águas dos rios Jacuí, Taquari (que começa como Rio das Antas), Caí, Sinos (que recebe as águas do Paranhana) e Gravataí.
O que todos estes rios cujas águas vão parar no Guaíba têm em comum? Eles são todos do Centro para o Norte do estado e tem suas nascentes, exceção do Gravataí e Sinos que nascem junto ao litoral, no Norte do Rio Grande do Sul.
Ou seja, para que haja enchente em Porto Alegre é preciso que chova muito nas bacias destes rios, todos da Metade Norte do Estado. Chuva excessiva na Metade Sul gaúcha não gera enchente no Guaíba.
De acordo com a MetSul, até o final de semana deve chover muito na bacia do rio Jacuí, com acumulados perto e acima de 100 mm, possivelmente de até 150 mm, entre o Centro do Estado e a Grande Porto Alegre, mas não deve chover muito nas nascentes do Norte do Rio Grande do Sul.
Já nas bacias do Caí e Taquari também pode chover forte, mas a chuva deve se concentrar proximidades da área de Porto Alegre e não em toda a extensão dos rios. Além disso, os maiores volumes de precipitação nessas bacias vão se dar apenas no final da quarta, durante a quinta e em parte da sexta. Assim, será um período breve de chuva volumosa. Considerando os volumes previstos, a duração da chuva e onde deve chover mais, o Guaíba vai inevitavelmente subir, mas não o suficiente para provocar uma cheia como a que se viu em maio.
Isso não significa que Porto Alegre deve baixar a atenção. Chove no final da quarta e muito durante a quinta-feira com acumulados altos para apenas um dia, o que deve trazer alagamentos e transtornos pela cidade.
MetSul Meteorologia e Correio do Povo