Animais deixados em lojas da Cobasi durante enchente morreram

 A rede de pet shop Cobasi confirma a morte de animais em duas lojas que sofreram com a enchente em Porto Alegre. A rede tem 10 lojas na Capital, e os casos ocorreram na unidade da avenida Brasil e na do Shopping Praia de Belas.

Em nota, a assessoria de imprensa da Cobasi declarou que os funcionários deixaram a loja do shopping Praia de Belas de forma emergencial e que não houve condições de acesso seguro devido ao nível da água. A nota não revela quantos animais foram abandonados.

Sobre a morte de animais na loja da avenida Brasil, a empresa informou que um pássaro e três peixes “não resistiram a tragédia”.

Sobre as ações realizadas desde o agravamento da situação no Estado, a Cobasi declarou que “está focada em ajudar no bem-estar dos animais”. Com o auxílio da ONG Anjos de Patas foram doados duas toneladas de ração, 327 camas, 263 comedouros, 150 litros de produtos de limpeza. Além de caixas e bolsas de transporte, roupas cirúrgicas, petiscos, roupinhas, cobertores, colchonetes, antipulgas e vermífugos.

A pet shop também informa que 14 lojas no Rio Grande do Sul estão recolhendo itens para pets e doando a Ongs parceiras que atuam na região. E que 24 lojas de São Paulo, uma do Rio de Janeiro e uma de Brasília estão arrecadando – além de doação para pets – água, itens de higiene e beleza, roupas íntimas, roupas de camas, colchonetes, fralda e leite em pó.

Em uma nota de esclarecimento enviada pelo Shopping Praia de Belas, o estabelecimento informou que “comunicou o lojista em relação ao risco de alagamento severo da loja e ofereceu toda assistência necessária para o acesso ao local.”

Confira a nota na íntegra:

A loja Cobasi Praia de Belas teve de ser deixada de forma emergencial, seguindo as orientações das autoridades locais. Foi garantido que os animais estivessem seguros e com o necessário para a sobrevivência até o retorno dos colaboradores que considerávamos ser breve. Mas a tragédia foi sem precedentes e, apesar das tentativas constantes da empresa nos últimos dias, não foi possível o acesso seguro à loja devido o nível da água. É com pesar que a Cobasi comunica a perda das vidas dos animais que estavam no local. A empresa seguirá atuando com as ONGs de proteção animal, da região e de todo o país, para salvar as vidas que pudermos, enquanto lamentamos aquelas que não pudemos salvar.


Correio do Povo

Ônibus passa a ligar aeroporto de Florianópolis a Porto Alegre

 Rota tem seis viagens diárias, com três saídas de cada cidade



Os passageiros impedidos de voar até Porto Alegre agora podem desembarcar no aeroporto de Florianópolis e ir de ônibus para a Capital. O consórcio que opera o aeroporto da capital catarinense começou a operar uma malha emergencial rodoviária para atender passageiros que usariam o Aeroporto Internacional Salgado Filho, interditado por tempo indeterminado por causa das enchentes no Rio Grande do Sul.

Operada pela empresa Eucatur, a rota rodoviária tem seis viagens diárias, com três saídas de cada cidade. Os ônibus partem de Florianópolis para a Grande Porto Alegre às 8h30, às 14h e às 23h55. As saídas da capital gaúcha ocorrem às 8h15, às 14h e às 23h55. Com cerca de 450 quilômetros de distância, a viagem dura em torno de 8 horas.

Além da rota de ônibus, o aeroporto de Florianópolis opera, até 30 de maio, voos adicionais entre as regiões Sul e Sudeste para compensar o fechamento do aeroporto de Porto Alegre. A Azul acrescentou duas frequências a mais por dia entre Florianópolis e Viracopos (SP). A Gol ampliou para dois voos a mais por dia para os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro; a Latam passou a oferecer um voo diário adicional para o Aeroporto de Guarulhos (SP).

Essas frequências se somam aos 29 voos regulares diários para o estado de São Paulo, operados pelas três companhias aéreas para os aeroportos de Congonhas, de Guarulhos e de Viracopos.

Desde 3 de maio, o Aeroporto Internacional Salgado Filho está fechado para pousos e decolagens. Afetado pelas inundações que atingem não apenas o terminal, mas hangares e pistas onde aviões permanecem ilhados, o aeroporto está com as operações suspensas por tempo indeterminado.

Agência Brasil e Correio do Povo

Municípios começam a enviar planos de reconstrução ao governo federal

 “Recomendamos que os prefeitos enviem projetos parciais para que possamos ir liberando os recursos o quanto antes”, disse o ministro Waldez Goés



O ministro Paulo Pimenta, nomeado por Lula para o ministério especial de Reconstrução do RS, e o ministro Waldez Goés, do Desenvolvimento Regional, junto ao secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, participaram de uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, às 14h, na sede da Caixa Econômica Federal, na Av. Independência, em Porto Alegre. Na ocasião eles detalharam as ações do Governo Federal em apoio ao Rio Grande do Sul após as enchentes que atingiram quase 90% dos municípios gaúchos.

No início da coletiva, Pimenta ressaltou que se reunirá com o presidente Lula nesta sexta-feira para definir como será o processo de cadastro das famílias que receberão o Auxílio Reconstrução anunciado pelo Governo Federal nesta semana. “Hoje haverá uma reunião com o presidente Lula onde será tratado sobre o cadastramento das famílias para recebimento do auxílio de R$ 5.100 reais”, afirmou.

Ainda de acordo com Pimenta, nesta quarta-feira o ministério da Reconstrução promoveu uma reunião com todos os municípios atingidos pelas enchentes para tratar sobre os projetos de reconstrução das cidades. O ministro afirmou que o Governo Federal está prestando assessoria às prefeituras para elaboração destes planejamentos. Os documentos devem indicar todos as necessidades específicas do município, incluindo equipamentos e pessoal necessários para a reconstrução. Com este material em mãos o Governo Federal avaliará a proposta e liberará os recursos com agilidade.

“Já aprovamos 277 planos enviados pelas prefeituras”, afirmou Pimenta. A maioria dos projetos solicitam recursos para ajuda humanitária e 75 seriam para restabelecimento de serviços à população.

Recomendamos que os prefeitos enviem projetos parciais para que possamos ir liberando os recursos o quanto antes” , complementou Waldez Goés, do Desenvolvimento Regional.

Outro anúncio importante feito pelos ministros foi o envio de 27 bombas de drenagem de água para o RS, a princípio para bombear água de áreas alagadas na Capital e região metropolitana. Essa é uma ação coordenada com prefeituras de outros Estados, que estão doando bombas ao Rio Grande do Sul.
“Estamos trabalhando para trazer 18 bombas da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Ontem o ministro Waldez conseguiu 8 bombas do Ceará, utilizadas na transposição do rio São Francisco e mais 1 que virá de Alagoas”, relatou Pimenta. Segundo ele, o ministério ainda vai conseguir outras bombas.

Segundo o ministro, duas bombas chegaram ontem ao Estado e outras quatro devem chegar nesta sexta-feira. “Parte delas estão vindo pelo meio rodoviária e parte delas de avião, pela força aérea. Precisamos tirar a água que está sobre os diques e fechar os diques”, ressaltou Pimenta. “Bombear a água e fazer a limpeza vai nos ajudar a precificar a reconstrução”, complementou Goés.

Conforme Pimenta, as prioridades agora são retirar a água represada na zona urbana, garantir condições nos abrigos temporários e iniciar processo de limpeza das cidades onde for possível.

“Num segundo momento, o presidente Lula já determinou isso, o governo federal quer fazer a modernização dos sistemas de bombas. Existem projetos importantes da época da presidente Dilma para a região do Rio Grande do Sul, Alvorada, região do Vale dos Sinos”, adiantou Pimenta. O sistema de diques também farão parte do escopo de estudos do governo federal. Segundo o secretário, “certamente, os diques terão que ser elevados”, e melhorias terão de ser feitas nos sistemas de proteção das cidades da Região Metropolitana, que contam com as estruturas. O objetivo central é modernizar e melhorar o que já se tem.

Pimenta afirmou ainda que o ministério está atento e reforçará o apoio aos abrigos temporários. "Chega uma hora que aquelas doações começaram a diminuir. Muitos tem água, mas não tem comida, não tem gás. Tem uma logística muito importante para nós que é pensar num sistema de abastecimento para essa rede formal de abrigos e também informal”, reconheceu.

Durante a coletiva, o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, ressaltou o envio de 13 milhões e 12 mil reais para a reconstrução da enfermaria de retaguarda do Hospital São Lucas da PUCRS, outros 7 milhões enviados ao Hospital do Parobé e 13 milhões enviados ao Hospital de Caxias para obras de reparação. O Ministério da Saúde já mobilizou mais de 36 milhões em portarias para 497 municípios.

Correio do Povo

RS inicia repasse de recursos do pix para atingidos por desastres

 Serão destinados R$ 2 mil a cerca de 25,5 mil famílias



As primeiras famílias do Rio Grande do Sul que atendem aos critérios estabelecidos começaram a receber os recursos doados ao pix SOS Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (17/5). O benefício de R$ 2 mil foi disponibilizado inicialmente para 428 famílias – sendo 329 em Arroio do Meio e 99 em Encantado – e poderá ser sacado nas agências ou em pontos de atendimento da Caixa, a partir da entrega do cartão SOS Rio Grande do Sul, emitido pela instituição bancária em parceria com o governo estadual.

Os municípios do Vale do Taquari foram os primeiros a receber os valores, seguindo o critério do Comitê Gestor dos recursos de iniciar a distribuição pelas áreas mais afetadas e que já tivessem condições de começar o processo de recuperação e reconstrução. A estimativa inicial contempla um total de 25,5 mil famílias beneficiadas com os recursos do pix. O cronograma de pagamentos será divulgado nos próximos dias.

"Seguimos uma diretriz estabelecida pelo governador Eduardo Leite para tornar os processos o menos burocrático possível. Agilizar a chegada dos recursos a quem mais precisa, com articulação e uso de tecnologia e da inteligência do governo, é a melhor forma de efetivar o poder público como protagonista da reconstrução da vida das famílias e das comunidades", destacou a titular da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Danielle Calazans.

Tecnologia e articulação

O processo para identificação das famílias com direito a receber os valores arrecadados foi liderado pela SPGG e priorizou o uso de tecnologia, o que possibilitou mapear grande parte da população beneficiada sem a necessidade de cadastro.

O mapeamento das áreas atingidas pelo desastre foi realizado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à SPGG, e orientou a definição da população beneficiada a partir do cruzamento das informações com os endereços das famílias registrados no banco de dados do Cadastro Único (CadÚnico). O DEE identificou as famílias dessas áreas com as características definidas pelo Comitê Gestor.

Entre a população diretamente afetada, serão atendidas as famílias que se enquadram nos seguintes critérios:

  • desabrigadas ou desalojadas como consequência do evento meteorológico ou, ainda, que tenham ficado desabrigadas ou desalojadas, mas já retornaram para suas casas;
  • inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF);
  • que não sejam contempladas pelo programa Volta por Cima, do governo do RS, criado pelo Decreto 57.607, de 9 de maio de 2024;
  • com renda familiar de até três salários mínimos.
  • As informações sobre os beneficiários e o cronograma de pagamento por município será divulgado em breve no site do SOS Enchentes.
  • Caso alguma família se encaixe nos critérios e não conste da relação inicialmente divulgada, é necessário entrar em contato com as equipes de Assistência Social dos municípios.

Correio do Povo

CEEE Equatorial religa energia nas partes secas do Centro Histórico de Porto Alegre

 Conforme a empresa, a luz retorna para 19.240 clientes


A CEEE Equatorial religou a energia na noite desta sexta-feira na parte seca do Centro Histórico de Porto Alegre. Conforme a empresa, a luz retorna para 19.240 clientes que residem nas ruas Duque de Caxias, General Canabarro, General Portinho, General João Manoel, Andrade Neves, General Câmara, Riachuelo, praça Marechal Deodoro, Jerônimo Coelho e Vasco Alves.

religamento da energia na região fez parte de uma operação da rede subterrânea, que preservou, por motivos de segurança, a parte alagada do Centro desligada e envolveu a participação de 200 profissionais.

A Companhia garante que estará "presente ativamente nos Comitês de Crise do Estado e do Município de Porto Alegre, 24 horas por dia, com a finalidade de alinhar ações conjuntas para minimizar riscos e religar a energia elétrica dos gaúchos com agilidade e segurança, o mais rápido possível".


Correio do Povo

Charge do dia - 18/05/2024

 



Poderia ter pelo menos esperado a água baixar?


Fonte: https://www.instagram.com/p/C7CcWQ8ux0Y/?e=a209c641-b155-4e77-9b32-044896a6d738&g=5

Porto Alegre retoma aulas em 18 escolas municipais na segunda-feira

 


Nesta segunda-feira (20/5), as aulas serão retomadas em 18 escolas da rede municipal de educação de Porto Alegre. Outras 14 unidades voltam ao funcionamento na terça-feira, 21/5. A Secretaria Municipal de Educação determinou o reinício das atividades em todas as unidades que não foram atingidas diretamente pelas cheias e que contam com abastecimento de água e energia elétrica. Outras 100 escolas de Educação Infantil conveniadas à prefeitura também entram em funcionamento na segunda-feira. Com isso, cerca de 50% dos alunos da rede municipal voltarão às atividades letivas, conforme o secretário de Educação, José Paulo da Rosa.

Em relação aos servidores das escolas, aqueles que tenham sido diretamente afetados pela enchente não precisarão retornar de imediato, determina a Coordenação de Recursos Humanos. “É um momento de retomada. Assim como alinhamos a abertura das escolas que estão em condições, contamos com a atuação dos servidores que estão aptos a atuar neste momento de acolhimento”, completa o titular da Smed.

O Ministério de Educação flexibilizou o calendário escolar do Rio Grande do Sul e, neste primeiro momento, a orientação da Smed é de que as escolas realizem atividades lúdicas e recreativas, além de garantir o acolhimento e as refeições aos estudantes. Será realizado o registro de presença dos alunos, justificando-se a ausência dos atingidos pelas cheias.

Escolas atingidas

Praticamente todas as 99 escolas próprias e as 219 parceirizadas foram atingidas; 14 escolas próprias e 12 da rede conveniada estão total ou parcialmente alagadas, com registros de grande perda de infraestrutura; e outras 11 próprias e 53 conveniadas têm danos como destelhamentos parciais e infiltrações.

Com o recuo das águas, foi possível acessar as escolas de Educação Infantil Cantinho Amigo (Azenha) e Tio Barnabé (Azenha) e de Ensino Fundamental Porto Alegre (Centro Histórico), que estavam alagadas. Nestas unidades iniciou-se o processo de limpeza e recuperação das estruturas.

Além disso, três escolas próprias de Ensino Fundamental estão operando como abrigos: Aramy Silva (bairro Camaquã), Elyseu Paglioli (Cristal) e Grande Oriente do Rio Grande do Sul (Rubem Berta).

Correio do Povo

Oito municípios do Litoral Norte decretam emergência pelos impactos das chuvas

 Em Palmares do Sul, elevação do nível do rio Palmares e da Lagoa dos Patos inundaram a cidade

Palmares do Sul sofre a segunda enchente no mês de maio 

Destino de dezenas de milhares de pessoas de Porto Alegre e região metropolitana que escaparam das enchentes, o Litoral Norte do Rio Grande do Sul também enfrentou cheias com inundações e população fora de casa pela subida das águas. As praias que serviram de refúgio, no entanto, escaparam das inundações.

Assim como em outras regiões do estado, municípios do Litoral Norte gaúcho também decretaram situação de emergência: Balneário Pinhal, Capivari do Sul, Dom Pedro de Alcântara, Itati, Maquiné, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha e Três Forquilhas. Em comum em todos, ou a proximidade com a Lagoa dos Patos ou com a região da Serra.

A subida da lagoa causou inundações em alguns municípios do litoral mais ao Sul ao passo que na encosta da Serra e entre os morros outras localidades sofrem com a rápida descida das águas sobre a região serrana, onde os acumulados de precipitação foram mais extremos.

Inundações

Em Capivari do Sul, a cheia do Rio Capivari com a lagoa alta gerou inundações. Aulas chegaram a ser suspensas nas escolas locais e a Prefeitura abriu um abrigo para acolher desabrigados. As águas, então, recuaram e a situação melhorou.

Em Maquiné, junto à Serra, mais de duzentas pessoas chegaram a ser acolhidas em abrigo do município. A prefeitura montou força-tarefa para liberar estradas para chegar nas localidades ilhadas.

Segundo o secretário de Segurança de Maquiné, Edgar Richard Monteiro Alves, grande parte da infraestrutura da cidade foi destruída pela chuva do final de abril e o começo de maio. “Cenário de guerra”, descreveu.

O município de Palmares do Sul, por sua vez, passou por duas enchentes neste mês de maio. Localizado a 96 quilômetros de Porto Alegre, 400 moradores do bairro Agreste precisaram ser evacuados devido ao represamento do rio Palmares pelo vento Sul e a lagoa cheia.

O vento traz a água da Lagoa dos Patos para cima do rio, o que inunda as estradas com qualquer quantidade de chuva. A prefeitura chegou a preparar três abrigos e dois foram usados nas enchentes, que já cederam na localidade do Litoral Norte. Além de oferecer teto e cama, os abrigos forneceram quatro refeições diárias para os 150 atingidos.

Como Palmares é uma área plana e a água se espalha pelo terreno, que é muito ocupado por lavouras de arroz, não houve cenas de inundação até o teto de residências, embora as águas tenham tomado conta de grande parte da cidade. Móveis das residências foram retirados e acomodados em um depósito.

Impacto em 21 municípios

Levantamento da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) aponta que, dos 23 municípios da região, apenas dois não registraram transtornos em função das fortes chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul nas última semanas. Nas praias, os transtornos foram essencialmente alagamentos de ruas.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Ufrgs suspende atividades até 1º de junho

 Universidade emitiu nova portaria na tarde desta sexta-feira



A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) permanecerá com as atividades acadêmicas suspensas, agora ampliando o prazo para até o dia 1º/6. Os serviços administrativos e de suporte da Universidade seguirão remotamente, quando possível, sob critério das direções de unidades e órgãos da Administração Central.

A nova portaria oficial emitida pela Ufrgs explica que a decisão considera o estado de calamidade pública reconhecido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, e se justifica devido às dificuldades de mobilidade e de comunicação, bem como falta de energia elétrica em razão das inundações.

O documento ainda cita a permanência no comprometimento do sistema de proteção contra cheias da capital; os problemas na drenagem urbana e no abastecimento de água; e os impactos do desastre no funcionamento dos órgãos públicos de Porto Alegre e de outros municípios gaúchos.

Correio do Povo

Arrozeiros auxiliam na drenagem de áreas alagadas

 Experiência com bombeamento flutuante, equipamentos e profissionais especializados no cultivo irrigado aceleram escoamento em diferentes regiões do Estado

Sistema de bombeamento flutuante auxilia no escoamento de áreas alagadas 

Os arrozeiros gaúchos se mobilizam para acelerar a drenagem de áreas alagadas no Rio Grande do Sul. O movimento é capitaneado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) com objetivo de utilizar a experiência na área de irrigação por meio de bombas, de insumos e de pessoal qualificado para ajudar no reestabelecimento das moradias e dos negócios das áreas afetadas pelas enchentes.

A ação já ocorre em Pelotas, onde foi possível reduzir o tempo de drenagem em 60%, e no bairro Anchieta, em Porto Alegre, na região onde se localiza o Aeroporto Salgado Filho. No local, arrozeiros de Mostardas atuam no apoio voluntário às autoridades com bombeamento flutuante.

Os produtores e as empresas interessadas em disponibilizar seus equipamentos, insumos ou serviços especializados na ação humanitária podem entrar em contato com a Federarroz pelo WhatsApp (51) 98065.4000 ou e-mail federarroz@federarroz.com.br. Participam da iniciativa as empresas WR, InfoSafras, Gebras, Agropecuária Canoa Mirim, Expoente, Numerik, CCM, Instituto Caldeira e Idealiza.

Correio do Povo