Fonte: https://youtube.com/shorts/7SYcOualaLk?si=qFr7dcY_Q3l09GUn
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A militante da Globo News Eliane Catanhêde compara o furto de suas jóias com perdas materiais e de vidas humanas na tragédia das enchentes. Comentário desumano, para dizer o mínimo, e revelador do nível de insensibilidade e frieza dessa gente. Já imaginaram se fosse Bolsonaro...?
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Orientações só serão informadas pelo governo após retorno dos sistemas, que também estão inoperantes por conta das chuvas no RS
Os proprietários de veículos que perderam seus carros nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul (Sefaz RS) poderão solicitar o reembolso do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Esta possibilidade já existe e está confirmada pela Secretaria da Fazenda do Estado, porém as orientações detalhadas sobre como proceder só deverão ser informadas após os sistemas, atualmente inoperantes devido aos alagamentos, forem restabelecidos.
Conforme a Sefaz RS, Estão sendo encaminhadas medidas legais que promovam a prorrogação dos prazos de pagamento do IPVA e, tão logo ocorra a definição, a Receita Estadual fará a divulgação. Neste momento também não é possível pagar IPVA, pois os sistemas ainda estão inoperantes. Por enquanto, não há previsão para a normalização dos serviços.
Desta forma, os proprietários que ainda não pagaram o tributo pode rodar com seus veículos normalmente. O licenciamento 2023 tem validade até 30 de junho para as placas de final 1, 2, 3, 4 ou 5 e 31 de julho para as de final 6, 7, 8, 9 e 0. Se o veículo estiver com o licenciamento em dia, pode circular.
Além disso, também não é possível encaminhar pedido de isenção de IPVA ou ICMS para aquisição de veículo automotor e nem encaminhar pedido de redução de alíquota de IPVA para locadora de veículos. O governo também não informou sobre eventual cobrança de juros e multas pela perda dos prazos.
Correio do Povo
De bike, capa de chuva e lanterna na cabeça, Avelino Maicá Neto mapeou os pontos de alagamentos durante a enchente
De bike, capa de chuva e lanterna na cabeça, Avelino Maicá Neto mapeou os pontos de alagamentos durante a enchente | Foto: Acervo Pessoal / CPNa quarta-feira, 15, Avelino Maicá Neto publicou o Ronda das Águas edição “A Última” em seu perfil da rede social X. Às 17h vestiu sua capa de chuva amarela e pegou a bicicleta emprestada por uma vizinha para flanar pelas principais ruas da Cidade Baixa e Santana, bairros vizinhos e próximos do pico da enchente em Porto Alegre.
Três horas e 14 minutos depois, a publicação diária foi diferente: um mapa com poucos rabiscos em azul, que sinaliza os pontos de alagamentos – já bem mais reduzidos se comparados aos dias anteriores –, uma foto sua da forma que acabei de descrever nestas linhas, e uma despedida. “As águas nos bairros Santana e Cidade Baixa não representam mais perigo. Fico satisfeito de ter ajudado de alguma forma, levando alerta ou um pouco de tranquilidade.”
🚴🏽 Ronda das Águas | A Última
— Avelino Maicá🧉 (@maicaneto) May 15, 2024
🗓️ Porto Alegre | 15/05 | 17h | Guaíba 5,15m
As águas nos bairros Santana e Cidade Baixa não representam mais perigo. Fico satisfeito de ter ajudado de alguma forma, levando alerta ou um pouco de tranquilidade. pic.twitter.com/D1yjNRxf4B
Apesar da situação bem mais amena na região, o último boletim não deixou de descrever de forma minuciosa, em lista, a situação das vias. “Leve acúmulo de água na Azenha esquina Ipiranga”, “Érico alagada em alguns pontos, secando aos poucos”, “Lima seca”, e assim em mais de 30 itens publicados na thread do mapa.
A primeira Ronda das Águas foi publicada pelo redator publicitário no dia 6 de maio, às 18h, com atualização às 21h, já que o avanço do Guaíba pela Cidade Baixa ocorria de forma rápida e dinâmica, por vários lados. “Nos três primeiros dias, eu ia a pé até o arroio Dilúvio umas cinco vezes por dia, e ia atualizando num grupo pequeno do WhatsApp. Teve um dia que eu fui às 3h da manhã”, conta Avelino ao Correio do Povo. O grupo era pequeno, para informar menos de 10 moradores da mesma rua, no bairro Santana.
As primeiras vigilâncias eram curtas, três pontos. “Fazia Dilúvio, Luiz Manoel e Laurindo”, vias por onde a água ameaçava chegar naquele momento. “Fiz um mapa e sinalizei onde tinha o alagamento e mandei para os vizinhos. No segundo dia eu publiquei no Twitter (@maicaneto). Daí eu vi que era útil para mais gente.” A ronda foi tomando mais proporção à medida que ganhava audiência no Twitter, com pedidos de ruas específicas, e com novos pontos comprometidos pela enchente.
Para atender uma área maior, o método de trabalho teve que ser aprimorado por Avelino. O ápice dos alagamentos demandou três boletins diários: 8h, 13h e 17h. Usava a Bike Poa para se deslocar e, posteriormente, com a suspensão do serviço privado, conseguiu uma bicicleta emprestada com uma vizinha. Também adquiriu uma lanterna de cabeça para driblar a falta de luz na cidade à noite. Na rua os boletins eram gravados em áudios que enviava para si mesmo pelo WhatsApp. Em casa, sentava em frente ao computador, ouvia os áudios e escrevia o texto. Um trabalho bem jornalístico, reconhece.
“Quando eu vi era o meu trabalho voluntário”, conta orgulhoso o redator. Apesar do susto, que o fez manter vigilância todos estes dias, a casa dele não foi afetada pela enchente.
O projeto Ronda das Águas mudou a relação de pertencimento de Avelino com a cidade. “Lá de onde eu venho, da vila, todos os vizinhos se conhecem por nome, pela história ou por parentesco. Eu tinha relação com vizinhos até meus 30 anos”, disse se referindo ao longo período que morou na Vila Ipê, na zona Leste da Capital.
A relação foi se perdendo ao passo que trocou a casa pelo prédio e se aproximou do centro da cidade. “Aqui na Santana a gente só tem amizade com os vizinhos da frente por acaso. Mas não nos damos com ninguém, não tem essa vivência de cidade de interior e vila”, completa.
Nas últimas semanas isso tem mudado. Os grupos de WhatsApp do bairro, que são ao menos três, aproximou os moradores que hoje já conseguem interagir com assuntos diversos para além do medo da água. Por conta do Twitter, Adelino também já é reconhecido na rua. “Uma pessoa que passou ontem por mim na rua disse ‘tu é o Avelino?’.” Inclusive, lembra o redator, o primeiro encontro presencial será um churrasco já marcado na praça do bairro para quando o clima da cidade permitir.
Correio do Povo
O locutor esportivo ficou conhecido por seus bordões icônicos, humor e frases de efeito
Silvio Luiz ficou conhecidos por criar bordões icônicos em transmissões | Foto: Record / Reprodução / CPO locutor esportivo Silvio Luiz morreu nesta quinta-feira (16), aos 89 anos. O apresentador ficou internado por 23 dias antes de receber alta, no dia 30 de abril. A informação foi confirmada oficialmente pela família do locutor. As informações são do site R7.
Interessado por esporte desde a infância, Silvio Luiz foi influenciado pela mãe, Elizabeth Darcy, locutora da Rádio Tupi. Mas a primeira carreira foi de ator: nos anos 1950, atuou na novela Éramos Seis, e, nos anos seguintes, esteve no elenco de Cela da Morte.
Em 1952, trabalhou na antiga TV Paulista, onde foi considerado o primeiro repórter de campo do futebol brasileiro. Na década de 1960, foi árbitro de futebol e chegou a ser um dos assistentes da partida inaugural do estádio MorumBis.
Silvio ficou mais conhecido como locutor esportivo, onde trabalhou na Record, TV Paulista, Bandeirantes e SBT. Sua marca registrada foi a irreverência das transmissões, com bordões famosos durante as narrações. Na década de 1970, já estava consolidado como apresentador e narrador, em transmissões que lideravam a audiência em São Paulo.
Nos últimos anos, Silvio comandou a transmissão do Paulistão pelo R7.com e PlayPlus, junto com Bola e Carioca.
Em suas frases de efeito, carregadas de emoção, humor e autenticidade, o narrador eternizou seu nome. Entre seus bordões mais conhecidos, destaca-se “Olho no lance!”, “Balançou o capim no fundo do gol!” e “Pelo amor dos meus filhinhos!”.
Correio do Povo
Coleta de lixo também está prejudicada no bairro da zona sul de Porto Alegre
Blindado Guarani auxilia pessoas Ilhadas no bairro Serraria | Foto: Mauro SchaeferO único acesso para o bairro Serraria, localizado na zona sul de Porto Alegre está fechado. Somente caminhões do Exército conseguem cruzar a água acumulada na rua Geralda dos Santos Moreira. A outra forma de acessar a região é por meio de barcos.
Além da circulação dificultada, moradores do bairro enfrentam problemas na oferta de serviços essenciais. Há desabastecimento de energia elétrica, que além de residências afetam comércios e serviços de saúde, e a coleta de lixo também está prejudicada.
Para evitar que o abrigo e o centro de distribuição de alimentos e roupas montados na Escola Estadual Custódio de Mello, fique no escuro, moradores do entorno emprestaram um gerador de energia, contudo o aparelho é pequeno para a demanda. A luz fica disponível apenas algumas horas da noite para as 11 pessoas alojadas lá após perderem suas casas.
“Aqui ninguém tem mais nada. Precisam de comida, roupas, colchões e doação de gás de cozinha para que possamos atender essas pessoas”, pediu a voluntária Jandira Borba.
O pedreiro André Machado afirmou que a unidade de saúde do bairro permanece aberta, e reclamou do forte cheiro deixado pelo lixo acumulado nas ruas do entorno da escola. “Arde o nariz, se bater o sol vai ficar insuportável”, teme.
Não há desabastecimento no Serraria, mas a população relata dificuldade para a compra de produtos pontuais, como água, e combustíveis. “São dois problemas: o produto que não chega e a luz que não permite trabalhar”, conta o gerente de um posto de combustíveis que pede para não ser identificado.
Correio do Povo