É óbvio que o Guaíba não é lago. Só na cabeça desses "especialistas" Chamam o Guaíba de lago para facilitar a especulação imobiliária. Técnicamente o Guaíba é um ESTUÁRIO. A discussão não é se o Guaíba é lago ou rio. A discussão é se o Guaíba é rio ou estuário. Lago não tem afluentes, não desemboca em lugar algum. Lago é uma pesquena porção de terra cercada de água por todos os lados.
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O Guaíba é estuário e não lago
Frio segue, mas sol volta a aparecer no RS nesta sexta-feira
Cidades banhadas pela Lagoa dos Patos devem ser atingidas pelas inundações ainda por várias semanas
Praça da Alfândega tomada pela água | Foto: Jonathas Costa / Especial / CPO frio prossegue no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira. Porém, será menos intenso. O sol aparece com nuvens no Oeste e no Sul, com a melhora do tempo se estendendo no decorrer do dia à faixa central do estado, de Santa Maria a Porto Alegre, onde a sexta ainda começa com instabilidade.
No Noroeste, Norte e o Nordeste do Estado, incluindo a Serra, o dia ainda tem muitas nuvens e períodos de garoa e chuva. Porto Alegre vai ter de 11ºC a 16ºC.
Enchente histórica no Sul do Estado
A enchente se agravou muito nesta quinta-feira no Sul do Estado. O nível da Lagoa dos Patos em Rio Grande chegou a 2,71 metros ou 81 centímetros acima do cais. O Canal São Gonçalo, em Pelotas, atingiu 3,02 metros e superou, já na noite de quarta-feira, a cota máxima da enchente de 1941, que já havia sido igualada no domingo, de 2,88 metros. O canal seguiu subindo até alcançar os 3,00 metros.
Em São Lourenço do Sul, a enchente da lagoa também é recorde. O nível da Lagoa dos Patos ultrapassou a marca história de 1941, de 2,80 metros. No meio da tarde, a régua em São Lourenço indicou 2,86 metros. Cidades, como São José do Norte e Arambaré, também eram castigadas pelas inundações. A enchente está perto do pico nas cidades do Sul do Estado, mas o nível vai variar muito nos próximos dias, de acordo com a direção e velocidade do vento.
Assim, haverá dias alternados de melhora e piora da situação conforme as condições do vento. Como a enchente vai ser longa em Porto Alegre, as inundações atingirão ainda por várias semanas cidades banhadas pela Lagoa dos Patos no Sul do estado.
MetSul Meteorologia e Correio do Povo
Fundação O Pão dos Pobres está em nova localização temporária em Porto Alegre
Crianças e Adolescentes serão abrigados na Fundação Fraternidade na Zona Sul da Capital na próxima semana
Um dos gestores da Fundação O Pão dos Pobres, João Rocha, informa à comunidade o novo local temporário dos abrigados e jovens da instituição a partir da próxima semana. A Fundars (Federação das Fundações e Associações do RS), que está apoiando as ações e as campanhas do Terceiro Setor pela sociedade gaúcha, promoveu a articulação com a Fundação Fraternidade que será a nova Casa do Pão dos Pobres pelos próximos meses, até que seja possível ocupar novamente o prédio histórico localizado no bairro Cidade Baixa, invadido pela enchente.
A sede histórica do Pão dos Pobres, na Rua da República, foi duramente afetada pelas inundações e precisará passar por reconstrução e uma série de reformas extensivas. “Vai levar algum tempo para podermos reerguer tudo que é necessário para retomarmos nossas atividades lá, mas estamos confiantes. E aliviados por conseguir deixar nossas crianças e adolescentes em um local que está nos recebendo com muito carinho. A Fundação Fraternidade fica no bairro Cristal, zona sul de Porto Alegre, nos recebeu de braços abertos, ofertando o que possuem de melhor, além do afeto e carinho, possuem um prédio bem adequado para acolher as crianças e adolescentes”, revela Rocha.
Todo o movimento decorreu de uma grande rede de solidariedade e de uma inédita e importante parceria entre duas Fundações Privadas. Rocha também expressa, em nome da instituição, uma profunda gratidão às instituições públicas, privadas e voluntários que se uniram e estão contribuindo com a Fundação O Pão dos Pobres. "Em especial à Fundars, à Fundação Fraternidade e ao Colégio LaSalle Santo Antônio. Agora, somos todos um só", complementa Rocha, emocionado. "Sentimos que a Fundação Fraternidade aguarda com muito amor e felicidade os acolhidos da Fundação Pão dos Pobres", conclui.
Apoio
Para apoiar tanto as crianças quanto as necessidades de reparação do prédio, eles solicitam doações por meio de PIX, com chaves CNPJ 92666015/0001-01 ou e-mail paodospobres@paodospobres.com.br.
As redes sociais (@fundacaopaodospobres e www.paodospobres.org.br) são os canais oficiais para comunicados sobre insumos e demais itens necessários aos atendidos do Pão dos Pobres.
Correio do Povo
Paulo Pimenta aborda desafios e prioridades na reconstrução do RS
Ministro escolhido por Lula para trabalhar Ministério Extraordinário de Reconstrução do Rio Grande do Sul concedeu entrevista à Rádio Guaíba
Nomeado pelo presidente Lula como titular do Ministério Extraordinário de Reconstrução do Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta concedeu uma entrevista à Rádio Guaíba nesta quinta-feira, abordando uma série de temas cruciais para o estado, que enfrenta graves consequências devido às recentes enchentes. Além da situação crítica do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que permanece fechado há mais de 10 dias e deve levar cerca de seis meses para ser reaberto, Pimenta discutiu desafios, prioridades e o trabalho de recuperação em curso.
Para Pimenta, a nomeação para liderar a reconstrução do estado representa um dos maiores desafios de sua carreira. "Este é um momento dramático que nenhum gaúcho imaginou que veria. Acompanhei de perto a enchente no Vale do Taquari no ano passado e ouvi minha vida inteira sobre a enchente histórica de 1941. Parecia algo intransponível, diante de tantos avanços tecnológicos", afirmou. Ele refletiu sobre as dificuldades enfrentadas e enfatizou a perda de vidas como o aspecto mais trágico da situação. "Só o que nós não temos como trazer de volta são as vidas que nós perdemos”, pontuou.
Em relação ao impacto nas residências, o ministro destacou a necessidade de reconstrução, embora ainda não haja uma estimativa precisa do número de casas afetadas. "Estamos ainda numa situação em que não temos como afirmar quantas casas terão que ser construídas", explicou.
Durante a entrevista, Pimenta também mencionou a importância do apoio às prefeituras locais. Ele teve uma reunião com prefeitos da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) para discutir medidas de apoio. “A prioridade hoje é ajudar as prefeituras a trazer bombas de outros estados e fechar os diques para que a água possa ser escoada”, disse.
O ministro destacou o trabalho incansável dos voluntários como um dos pilares da recuperação. "O trabalho dos voluntários é algo que merece ser aplaudido de pé. Eles estão fazendo comida, recreação para crianças, limpeza e ajudando idosos. Mas isso não vai durar para sempre e o estado vai ter que fazer sua parte", reconheceu.
Entre as prioridades estabelecidas, Pimenta destacou a busca pelos desaparecidos e a necessidade de retirar a água e fechar os diques. “Ainda temos 150 pessoas desaparecidas, então, enquanto houver pessoas desaparecidas, o trabalho não pode parar. Em segundo lugar, precisamos tirar essa água, fechar o dique, porque as pessoas precisam saber se podem voltar para casa”, afirmou.
O ministro destacou ainda os esforços para desburocratizar e identificar gargalos na reconstrução. “No Vale do Taquari, mais de 1.600 casas contratadas estão paradas. Mas Deus escreve certo por linhas tortas, como diz o ditado, porque, se não estivessem paradas, a água teria levado tudo embora”, comentou.
Sobre as iniciativas de apoio habitacional anunciadas pelo presidente Lula, o ministro explicou que as pessoas que ganham na faixa do Minha Casa Minha Vida 1 e 2, com renda mensal até R$ 4.400, serão contempladas com novas moradias. "São mais de 93% da população. Entretanto, para o restante, garantimos que também serão contemplados com um subsídio", afirmou. No entanto, ele destacou que ainda é cedo para detalhar as medidas, pois “não temos como falar em reforma com as casas dentro da água”.
Pimenta também abordou a necessidade de modernizar as infraestruturas críticas. "Essas máquinas (estações de bombeamento) são da década de 60 e 70. Estamos falando de máquinas com mais de 50 anos. Não sabemos nem se temos peças de reposição para essas máquinas", alertou.
O ministro descartou inimizade com o governador Eduardo Leite, brincando que votou nele para governador, e destacou as ações em Santa Maria, sua terra natal. “Empenhamos mais de R$ 9,7 milhões para a reconstrução de todas as pontes que caíram no interior. Já liberamos recursos para contratação emergencial onde a prefeitura apresentou plano de trabalho”, afirmou.
Ao finalizar, Pimenta mencionou que não queria entrar em polêmicas com o prefeito de Farroupilha (que publicou um vídeo de uma conversa entre os dois) sobre o decreto de calamidade, explicando que a decisão cabe ao governo estadual. Ele também destacou que terá reuniões com clubes das séries A, C e D do Campeonato Brasileiro para discutir a retomada das equipes, além de planos para apoiar a cultura, que foi um dos primeiros setores a parar.
O ministro ainda planeja reuniões com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), federações de trabalhadores e o Ministério do Turismo para coordenar ações de reconstrução e recuperação econômica.
Correio do Povo
Risco de deslizamento em barragem coloca 6 cidades em alerta no RS
Em algumas cidades, os moradores das áreas ribeirinhas estão sendo evacuados
Áreas ribeirinhas de seis cidades do Vale do Caí e Serra Gaúcha, no Rio Grande Sul, foram colocadas em alerta pela Defesa Civil estadual devido ao risco de deslizamento de uma encosta na Barragem do Salto, em São Francisco de Paula. Conforme o órgão, eventual queda da encosta no reservatório causaria uma onda às margens do Rio Caí, atingindo as populações ribeirinhas de São Francisco de Paula, Gramado, Canela, Caxias do Sul, Vale Real e Nova Petrópolis. Em algumas cidades, os moradores das áreas ribeirinhas estão sendo evacuados.
As rachaduras foram observadas em casas e ruas que ficam em uma grande área da encosta. O prefeito de São Francisco de Paula, Marcos Aguzzoli (PP), usou as redes sociais para pedir aos moradores que saiam das casas. "Duas regiões do entorno do Salto, uma delas ao lado da barragem, estão com rachaduras em diversos pontos e a encosta pode deslizar para dentro do reservatório. Quem mora na região, a gente pede que evacue suas casas", disse.
À reportagem, ele explicou que a estrutura da barragem está intacta, mas se houver o deslizamento, a onda pode superar ou até romper a barragem, causando alagamentos nos municípios à jusante. "Fizemos a retirada dos nossos moradores e alertamos os outros municípios. É uma medida preventiva, mas que pode salvar vidas", disse. Segundo ele, a prefeitura contratou geólogos para melhor avaliação do risco. "Se estiver tudo bem, as pessoas poderão voltar para as casas", disse.
O coordenador da Defesa Civil municipal, tenente Eli Rangel, informou que as equipes foram de casa em casa convencendo os moradores a saírem. Uma equipe de geólogos foi contratada de forma emergencial para estudar as áreas onde surgiram as rachaduras. Algumas estradas apresentaram fendas largas na pista de rolamento. "A barragem não tem problema, o risco é o deslizamento para dentro do reservatório e a onda que pode atingir todo o entorno. Muita gente já saiu, mas ainda há famílias que precisam sair", disse.
A família de Camila Pimel, funcionária de uma indústria de móveis que teve a casa alagada durante a enchente do Rio Caí, onde fica a Barragem do Salto, já havia decidido construir outra residência em um ponto mais elevado, mas foi obrigada a mudar o plano. "Nossa casa está com a estrutura torta e não tem como voltar para lá. Então a gente ia construir um um local mais alto do terreno, mas agora surgiram essas rachaduras. Devido ao risco de deslizamento, não podemos fazer nada lá. Ainda não sabemos o que fazer", disse. Ela, o marido e cinco filhos pequenos escaparam da inundação só com a roupa do corpo e estão abrigados em Gramado.
Em Nova Petrópolis, foi montado um plano de emergência pelos Bombeiros Voluntários para a possível evacuação de 256 casas que podem ser atingidas. Em caso de transbordamento da represa, as águas levariam cinco horas para atingir o município, por isso muitos moradores foram apenas colocados em alerta, segundo a prefeitura. Além das redes sociais, o município usou carros de som para avisar os moradores. A cidade disponibilizou dois abrigos públicos e espaços de acolhimento para as famílias que deixarem as casas.
O comandante dos bombeiros, Lucas Attmann, que também coordena a Defesa Civil, disse que as pessoas ficarão mais seguras fora da área de risco. "Infelizmente é possível que essas pessoas não tenham tempo de sair dos locais de risco, por isso pedimos que se coloquem em segurança desde já", afirmou. Os bombeiros disponibilizaram equipes para auxiliar os moradores com a mudança. Cerca de 100 pessoas das localidades de Riachuelo e São José do Caí preferiram se mudar para a casa de parentes.
Em Vila Real, a prefeitura também alertou os moradores das áreas ribeirinhas do Rio Caí, mas descartou a necessidade de remoção imediata. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Henrique Schwands, como o município está mais distante da barragem, se houver um rompimento ou extravasão, a água vai demorar 13 horas para chegar. "É o tempo de resposta que precisamos para uma evacuação rápida se houver a emergência, pois pedimos que os moradores permaneçam em estado de alerta. Se for necessário, nossas equipes irão às casas", disse.
Em Canela, famílias que estão em áreas que podem ser atingidas foram alertadas pela Defesa Civil, mas o município informou que poucas áreas seriam afetadas. A Defesa Civil de Gramado informou que o município foi alertado e está atento à possível emergência da barragem. A prefeitura de Caxias do Sul acompanha a situação. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Feliz repercutiu o alerta da Defesa Civil, mas pediu à população para evitar o pânico.
De acordo com a CEEE Geração, que opera a hidrelétrica, a Barragem de Salto encontra-se íntegra, dentro de seus parâmetros normais de operação. Segundo a empresa, não há uma conclusão sobre o impacto de uma eventual queda da encosta, mas a barragem foi colocada em situação de emergência de caráter preventivo. Com isso, seguindo o plano de emergência, os municípios à jusante foram alertados para os riscos.
Na noite de segunda-feira, 13, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atualizou a situação das barragens de geração de energia, passando do nível de alerta para o nível de emergência a Barragem do Salto, em São Francisco de Paula. A medida foi tomada devido ao "risco de ruptura iminente, exigindo providências para preservar vidas". A Aneel informou que a empresa operadora, junto com a Defesa Civil, toma as medidas necessárias para garantir a segurança dos moradores próximos à estrutura.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Gustavo Gayer ARREBENTA: "Lula dá um PÉ na BUNDA de Paulo Pimenta
Gustavo Gayer ARREBENTA: "Lula dá um PÉ na BUNDA de Paulo Pimenta e usa TRAGÉDIA no RS para se livrar dele"
Fonte: https://www.facebook.com/watch/?mibextid=rS40aB7S9Ucbxw6v&v=406675192187070
Pimenta projeta que reabertura do aeroporto pode levar cerca de seis meses
Em entrevista à Rádio Guaíba, ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do RS afirmou que, pelo que tem ouvido, dificilmente o aeroporto será reaberto antes deste período
Aeroporto Internacional Salgado Filho está fechado há mais de 10 dias | Foto: Jonathas Costa / Especial / CPNomeado como titular do Ministério Extraordinário de Reconstrução do Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta concedeu entrevista à Rádio Guaíba e falou sobre diversos temas. Entre eles, a situação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que está fechado há mais de 10 dias e, em sua projeção, deve demorar para ser reaberto.
O ministro ressaltou que não gostaria de trazer más notícias, porém pretende conversar com o ministro do Turismo, Celso Sabino, para encontrar uma forma de contornar o problema, diante deste cenário apresentado. “Precisamos pensar uma ação emergencial para o Turismo, porque esse aeroporto, em menos de seis meses, não volta a funcionar”, disse.
Perguntado sobre a Fraport – concessionária que administra o aeroporto da Capital - ter descartado nesta semana a informação de fechamento do Aeroporto até o mês de setembro, o ministro informou que não é técnico no assunto, mas que está bem conversado e que vem conversando com especialistas. “Eu fico escutando os outros falarem”, disse.
Pimenta falou, ainda, que a concessionária deve estar mais informada da situação, mas reiterou a projeção. “Eles (Fraport) sabem mais do que eu, mas o que acontece é que, depois (que as águas baixarem), vai ter que ser feito um processo de análise dessa pista. Tomara que quem estejam certos e que eu esteja errado. Eu não sou técnico, não sou engenheiro, estou falando aqui o que ouvi falar”, acrescentou. “Não pode ser eu aqui para divulgar uma ‘fake news’”, finalizou Pimenta.
Aeroporto de Porto Alegre Alagado | Foto: Jonathas Costa / Especial / CP
Correio do Povo
Confira dicas sobre riscos e cuidados com a saúde em situações de enchentes
O material atenta para questões como doenças transmitidas pelo contato com a água
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está divulgando um guia para a população e profissionais de saúde sobre os riscos e cuidados em situação de enchentes, como a enfrentada pelo Rio Grande do Sul nos últimos dias.
O material atenta para questões como doenças transmitidas pelo contato com a água e enfermidades relacionadas ao consumo de água ou alimentos contaminados, entre outras.
O material também traz recomendações para as localidades onde a água já baixou e as pessoas estão retornando às casas. Nesses casos, é importante, quando possível, o uso de luvas e botas de borrachas ou outro tipo de proteção para as pernas e braços (como sacos plásticos duplos), para evitar o contato da pele com a água, que pode estar contaminada.
Utensílios domésticos (panelas, copos, pratos e objetos lisos e laváveis) podem ser lavados com água e sabão, seguido de uma desinfecção com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo (200 ml) de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) em quatro copos de água (800 ml). Os objetos lavados devem ser mergulhados na solução, permanecendo ali por, pelo menos, uma hora.
Pisos, paredes, bancadas e quintal podem ser limpos inicialmente com água e sabão. Em seguida, a desinfecção pode ser realizada com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) na proporção de 200 ml para um balde com 20 litros de água limpa, deixando agir por 30 minutos.
Leptospirose
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados. O contágio pode ocorrer a partir da pele com lesões ou mesmo em pele íntegra se imersa por longos períodos em água contaminada, além de mucosas. O período para o surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias. Os principais sintomas da leptospirose são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.
A Secretaria da Saúde (SES) recomenda a quimioprofilaxia (tratamento preventivo) para pessoas que tiveram contato prolongado com água de enchentes, assim como para os voluntários e equipes de resgate que estão entrando nas regiões de cheia.
Hepatite A
A hepatite A é uma doença causada por um vírus que pode ser transmitido pela ingestão de água ou alimentos contaminados com esgoto/dejetos humanos, o que ocorre durante as enchentes.
Devem ser observados sintomas como: mal-estar, prostração, febre, mialgia, náuseas, vômitos e icterícia (pele e olhos amarelados). Nesses casos, a pessoa deve procurar um médico imediatamente e relatar que teve contato com alagamentos.
A vacina contra hepatite A está disponível no SUS. Excepcionalmente para situações de enchente, também é possível a aplicação em adultos.
Acidentes com animais peçonhentos
Durante eventos com excesso de chuvas, pode haver o desalojamento de alguns animais, como os peçonhentos (aranhas, serpentes, escorpiões e lacraias buscarão lugares secos). Locais mais comuns para o abrigo desses animais são: entulhos, empilhamento de madeira, tijolos, telhas ou até na própria lama.
Em caso de acidente, o local da ferida deve ser lavado com água e sabão, e a vítima deve ser mantida sentada ou deitada. Se a ferida for na perna ou no braço, mantenha-os em posição mais elevada. A vítima deve ser levada ao serviço de saúde mais próximo para receber atendimento. O local da ferida não deve ser amarrado ou cortado.
O Centro de Informações Toxicológicas (CIT) dispõe de telefone para dúvidas e orientações, pelo 0800-7213000, disponível 24 horas, sete dias da semana.
Consumo de água e alimentos
Durante as enchentes, microrganismos presentes em esgotos podem se misturar à água e à lama das enxurradas, além de contaminar alimentos, utensílios e louças. Sempre que possível, deve ser mantida a hidratação a partir de água de fonte confiável.
Quando a segurança da água for questionável, ela deve ser filtrada e fervida antes da utilização. Ainda, após filtrar, podem ser colocadas duas gotas de solução de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) para cada litro de água. Devem ser aguardados 30 minutos para beber.
Correio do Povo
Três novos bairros e regiões devem ter abastecimento de água até domingo; veja o mapa
Previsão é do Departamento de Água e Esgoto de Porto Alegre
O abastecimento de água deve ser normalizado até este domingo, 19, para três novos bairros e parte de outros quatro bairros de Porto Alegre. A previsão foi publicada pelo Departamento de Água e Esgoto da cidade (Dmae), nesta quinta-feira, junto com o mapa da abrangência. O abastecimento só será possível com o religamento das EBAPs 13, 4 e 6.
Veja as áreas beneficiadas:
- Ebap 4 - bairro Navegantes e partes dos bairros São Geraldo e São João
- Ebap 6 - bairro Anchieta e parte dos bairros Jardim São Pedro e Jardim Floresta
- Ebap 13 - bairro Menino Deus e parte do parque Marinha do Brasil
💦 EBAPS:
— Dmae POA (@dmaepoa) May 16, 2024
Após a reunião, conseguimos desenhar as ações dos próximos dias e vamos conseguir ligar mais 3, ate domingo, dia 19:
13 - 04 - 06 pic.twitter.com/9Tn8y4gWAj
Correio do Povo
Quatro municípios gaúchos vão construir “cidades provisórias” para receber desabrigados
Estruturas serão montadas de forma rápida em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, que concentram mais de 65% da população desabrigada
O governo do Estado está desenvolvendo um projeto para a construção de "cidades provisórias" em quatro municípios que concentram mais de 65% da população desabrigada pelas enchentes. As cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba receberão essas estruturas temporárias, destinadas a acolher os desabrigados com toda a infraestrutura mínima necessária, até que as políticas de habitação definitiva sejam implementadas.
Essas cidades provisórias oferecerão acomodações para as famílias, além de espaços de uso comum, terão banheiro com chuveiro, cozinha, lavanderia, áreas kids e pets. A montagem dessas estruturas, conforme o gabinete do vice-governador Gabriel Souza, está prevista para ocorrer de forma rápida.
A partir da próxima semana, será iniciada a contratação dos serviços, seguida pela montagem das instalações. No entanto, ainda não há uma data específica para a conclusão, pois a execução depende de diferentes fornecedores. Mais informações devem ser divulgadas pelo governo à medida que as definições forem finalizadas, em conjunto com as prefeituras e parceiros.
Atualmente, áreas indicadas pelas prefeituras estão sendo avaliadas para a construção dessas cidades provisórias. Em Porto Alegre, a área escolhida é o Porto Seco, na Zona Norte. Em Canoas, o Centro Olímpico Municipal (COM) foi apontado como a melhor opção e, inclusive, recebeu a visita do vice-governador Gabriel Souza na terça-feira, dia 14, acompanhado pelo prefeito Jairo Jorge. Em São Leopoldo, a indicação é o Centro de Eventos, enquanto em Guaíba a definição do local ainda está em andamento.
Correio do Povo

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