Frete para a China dispara e afeta exportação de carne do Brasil

 Preço está cinco vezes mais caro do que um ano atrás



A desorganização dos fluxos do comércio global provocada pela pandemia, que fez explodir o preço do frete entre China e Brasil - hoje cinco vezes mais caro do que um ano atrás - e elevou o custo de importação de insumos pela indústria, agora ameaça atrapalhar as exportações de carnes e frutas. Segundo fontes do setor de comércio exterior, a falta de contêineres refrigerados, essenciais para o transporte desses produtos, vem atrapalhando embarques. O bloqueio do Canal de Suez - que fica no Egito e por onde passa 10% do comércio global - após um meganavio encalhar na quarta-feira, poderá agravar ainda mais o problema.

O auge recente da escassez de contêineres refrigerados, antes do bloqueio de Suez surgir no radar, ocorreu no fim do mês passado, segundo executivos da Hamburg Süd, transportadora marítima integrante do grupo dinamarquês A.P. Moller-Maersk. Esse desequilíbrio se insere no contexto mais amplo da desorganização dos fluxos de transporte, cujo maior reflexo é o encarecimento do frete para a China, fenômeno global verificado desde meados de 2020, que ainda não foi dissipado.

No início da pandemia, restrições ao comércio e ao transporte e a queda na demanda paralisaram navios mundo afora. No segundo semestre, a demanda por bens - já turbinada pelo fato de que, por causa do distanciamento social, famílias do mundo todo passaram a gastar mais em produtos do que com serviços - voltou mais rapidamente do que o esperado, levando a uma corrida pelos serviços de transportes. Houve falta de contêineres e navios, enquanto as operações seguiam, em alguma medida, mais lentas por causa dos protocolos contra a covid-19. A situação foi definida por empresários do setor de transporte marítimo como "tempestade perfeita".

Como resultado, o preço médio do frete entre Brasil e China disparou. Por um lado, insumos para fabricar produtos como eletrodomésticos, eletrônicos e roupas ficam mais caros, pressionando essas indústrias a aumentarem os preços ao consumidor. No lado das exportações, os mais prejudicados são os produtores de carnes e frutas, porque os desequilíbrios na logística se concentram na movimentação de cargas em contêineres. Os principais itens exportados pelo Brasil - soja, milho e minério de ferro - são transportados em grandes navios graneleiros fretados por inteiro.

Segundo José Salgado, diretor executivo comercial da Hamburg Süd no Brasil, até o fim de fevereiro, a empresa deixou de entregar 5% do volume total de exportações refrigeradas com o qual se comprometeu em contratos. Para resolver o problema, a empresa está fazendo uma busca ativa por contêineres, evitando descartar contêineres antigos cuja vida útil pudesse ser ampliada com manutenção e alugando navios adicionais.

Carnes e frutas

No Brasil, os contêineres refrigerados são usados basicamente para exportações de carnes e frutas, disse Bruno Carneiro Farias, presidente da F Trade, agência especializada em logística para comércio exterior. Só que não dá para comparar os embarques de carnes com os de frutas. Maior produtor e exportador global de carne bovina, o Brasil mandou para o exterior 2 milhões de toneladas de carne vermelha ano passado, uma receita de US$ 8,5 bilhões, conforme a Abiec, associação dos exportadores de carnes. Já os produtores de frutas venderam para fora 1 milhão de toneladas - manga, melão, uva e limão são os destaques -, com receita de US$ 876 milhões, mostram dados da Abrafruta, entidade do setor. "Um cliente grande de limão exporta 600 contêineres por ano. Um cliente grande de carne exporta mil contêineres por semana", afirmou Farias.

Por isso, os transportadores dão preferência para as exportações de carnes. Os clientes são grandes companhias, como JBS, BRF e Marfrig. Além disso, a produção de carnes não tem muita sazonalidade, com embarques constantes ao longo do ano, o que permite firmar contratos de frete de mais longo prazo - os preços do frete para a China que dispararam são de contratos negociados semana a semana, no chamado mercado de "spot", geralmente, mais elevados do que os de longo prazo.

As frutas têm safra, com picos de produção. Em função disso, muitos pequenos produtores e cooperativas recorrem ao mercado "spot". Diante dos desequilíbrios, a Hamburg Süd abriu mão, por exemplo, de fechar contrato para transportar as exportações de maçã de Santa Catarina, disse Mariana Lara, diretora de vendas. Também deixou de transportar exportações de ovos.

Para Alexandre Duarte, diretor de logística da Abrafrutas, a desorganização global dos transportes afetará as exportações brasileiras de frutas de forma inevitável. Isso porque o transporte aéreo, usado nas frutas frescas de alto padrão, também está em crise - boa parte das cargas era embarcada em voos de passageiros, travados desde o ano passado por causa da pandemia. A saída dos produtores será escoar as frutas tipo exportação para o mercado nacional - o Brasil exporta de 2% a 3% da produção total de frutas, em volume. A única boa notícia é que, para os consumidores, poderá haver algum alívio nos preços.


Agência Estado e Correio do Povo


Rodinei garante empenho para adaptação rápida ao estilo de Ramírez


Governador de SC volta a ser afastado por processo de impeachment

 Tribunal admitiu, com 6 votos a 4, procedimento por suposta compra irregular de respiradores



O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, voltou a ser afastado das funções, nesta sexta-feira. Votação em tribunal aceitou, por 6 votos a 4, a admissibilidade do processo de impeachment contra o gestor. Com isso, a vice, Daniela Reinehr, volta ao governo interino.

Agora, o mérito deverá ser julgado, para definir a cassação ou manutenção do mandato.

Moisés é julgado por suposta compra irregular, na sua administração, de 200 respiradores inadequados para atendimento de pacientes, em meio à pandemia de Covid-19. Teriam sido empregados R$ 33 milhões sem licitação para tanto. Uma segunda acusação, pelo hospital de campanha, foi arquivada.

O governador já havia sido afastado no ano passado. Acusado de crime de responsabilidade, Moisés ficou fora do cargo por 180 dias, mas acabou absolvido por 6 votos a 3.


Correio do Povo


Congressistas pedem suspensão de edital do MEC de R$ 515 mil


Casos de Covid-19 cresceram 626% entre mais jovens, diz Fiocruz

STF julga ações de cinco Estados por redução de leitos de Covid-19 fornecidos pela União



Inter tem expectativa alta com Carlos Palacios

Redução do Estado: ministro Paulo Guedes quer usar dinheiro de venda de estatais para turbinar programas sociais e auxiliar os mais necessitados

 O Ministro da Economia voltou a defender a redução do Estado durante audiência pública no Senado.

Segundo Paulo Guedes, dividendos das estatais e recursos obtidos com as privatizações destas podem ser usados para ajudar os mais necessitados durante a pandemia.



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=1814310625428220&substory_index=0&id=232788843580414


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Governo do RS deve anunciar novas flexibilizações nesta sexta


Idosos de 66 anos ou mais serão vacinados em Porto Alegre até quinta-feira

 Capital recebeu 39,8 mil doses produzidas pelo Instituto Butantan nesta sexta


Depois de completar, entre sábado e domingo, aplicação da primeira dose da vacina contra o coronavírus em idosos de até 71 e 70 anos, respectivamente, a prefeitura de Porto Alegre chegará à imunização de parte da população de 66 anos ou mais até a próxima quinta-feira, dia 1º de abril. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, a Capital tem estoques disponíveis para chegar até esta faixa etária e a expectativa é de que, com a chegada de novas doses, possa avançar para outras idades até o fim da próxima semana.

Nos próximos dias, segundo o titular da pasta, haverá também uma alteração no cronograma seguido ao longo desta semana, em que foram reservados dois dias para cada faixa etária, começando por idosos de 73 anos ou mais até chegar no público de 70 anos ou mais. Sparta afirmou que a procura se deu majoritariamente no primeiro dia. “Fica toda aquela estrutura pronta nos drive-thrus e aparece muito pouca gente. Vamos, a princípio, começar a vacinar a cada dia”, explicou.

Com isso, a partir da próxima segunda-feira, idosos a partir de 69 anos ou mais devem ser vacinados tanto nos drive-thrus como em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Atualmente, são 35 unidades imunizando a população, mas o número deve ser ampliado para 40. Na terça, será a vez de idosos a partir dos 68 anos e, na quarta, de 67 anos ou mais. Por fim, na quinta-feira, com os estoques atuais, haverá vacinas para parte dos porto-alegrenses com 66 anos ou mais.




O processo de imunização foi acelerado na Capital após o Ministério da Saúde autorizar, no fim de semana passado, a liberação de estoques de vacinas reservadas para a segunda dose. Nesta sexta, Porto Alegre recebeu a décima remessa de imunizantes, com 39,8 mil doses produzidas pelo Instituto Butantan (CoronaVac), o que permitiu a ampliação do público.


Correio do Povo



Aneel suspende corte de energia por inadimplência de famílias pobres

 Medida valerá para os consumidores inscritos no programa Tarifa Social e deverá atender 60 milhões de pessoas




A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu os cortes no fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento das contas de luz de famílias de baixa renda até 30 de junho. A medida valerá para os consumidores inscritos no programa Tarifa Social e deverá atender 60 milhões de pessoas. A decisão foi aprovada pela diretoria do órgão regulador em reunião extraordinária realizada na tarde de ontem.

A medida abrange todos os consumidores que necessitam de energia para manter em funcionamento equipamentos essenciais à vida e os que não estejam recebendo a fatura impressa. Também vale para famílias que vivem em regiões onde não há postos de arrecadação, como lotéricas e instituições financeiras, em funcionamento, por conta de medidas restritivas de isolamento social.

Além da suspensão de cortes, a agência determinou que as verificações periódicas em relação ao cadastro das famílias inscritas no Tarifa Social não sejam feitas, de forma que ninguém seja retirado do programa nos próximos três meses.

O mecanismo aprovado pela Aneel é semelhante ao adotado no ano passado, quando a proibição foi mais ampla e valeu para todos os consumidores do País. O relator do processo, diretor Sandoval Feitosa, ressaltou o agravamento da pandemia, mas explicou que há menos instrumentos legais neste momento para uma medida mais abrangente.

"Não se trata de isentar os consumidores do pagamento pelo serviço de energia elétrica, mas de garantir a continuidade do fornecimento àqueles que, neste momento de pandemia, não têm condições de pagar a sua conta", disse sobre a proposta. Em seu voto, ele fez um apelo aos clientes que continuem a manter o pagamento em dia, se puderem, para manter a operação das empresas.

Também ficou proibido os cortes de energia de hospitais e centros médicos. A medida inclui institutos médico-legais, centros de hemodiálise e armazenamento de sangue e centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas, incluindo os imunizantes contra a covid-19. Segundo o relator, autor dessa proposta, cerca de 7 mil hospitais públicos e privados e estabelecimentos devem se beneficiar.

"Em razão do serviço primordial que esses hospitais e centros médicos têm prestado à população, o fornecimento de eletricidade a essas unidades deve ser prioritário, como já tem sido considerado por muitas distribuidoras e, portanto, a suspensão do fornecimento por inadimplência para essas unidades não pode ocorrer sobre nenhuma hipótese", afirmou.

Distribuidoras

O corte de energia elétrica é a principal ferramenta das distribuidoras para conter a inadimplência. A estimativa, de acordo com a proposta aprovada, é de que a suspensão imposta pela Aneel gere um déficit de receita de R$ 45 milhões para as empresas por mês.

Para mitigar os riscos financeiros, a Aneel dispensou as empresas do pagamento de compensações por descumprimento de indicadores de qualidade no fornecimento de serviço enquanto a suspensão do corte estiver em vigor. Segundo a área técnica, a medida gera um fluxo financeiro de quase R$ 55 milhões por mês, o que "compensaria" as perdas. Os valores, no entanto, terão de ser repassados aos consumidores até dezembro.

O relator propôs que o montante seja corrigido pelo IGP-M, índice de inflação que também é usado para correção dos valores de aluguéis, como recomendou a área técnica. A mudança, segundo ele, faz justiça ao aplicar o mesmo indicador usado para corrigir multas e juros pagos por consumidores por atrasos no pagamento.

Agência Estado e Correio do Povo


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Queiroga afirma para governadores empenho federal por mais vacinas

 Ministro prometeu mais ações na tentativa de controlar a pandemia de Covid-19



O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira ao Fórum de Governadores que vai ampliar as ações do governo federal para combater a pandemia de Covid-19. Segundo nota divulgada pela pasta, Queiroga disse que o governo federal está empenhado em aumentar a oferta de imunizantes para entrega no primeiro semestre, por meio de acordos com laboratórios internacionais e do consórcio Covax.

“O governo federal está empenhado em imunizar toda a população brasileira. O Butantan e a Fiocruz, nossos fornecedores brasileiros de vacinas, nos asseguram entregas que poderão vacinar 1 milhão de pessoas por dia. Vamos buscar essa meta de vacinação”, garantiu. 

O ministro também disse que o governo vai comprar caminhões no Canadá para transportar oxigênio líquido pelo país e contará com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para agilizar a importação de insumos para medicamentos.  

Segundo a pasta, Queiroga também ressaltou a importância do uso de máscaras pela população e do distanciamento social, principalmente no feriado de Páscoa, na próxima semana.

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Ministério Público Federal pede que Polícia FEderal apure 'sumiço' de 50 mil doses de vacinas no Piauí

 Conforme noticiado pelo site Poder 360, o Ministério Público Federal (MPF) requisitou, na tarde desta quinta-feira (25), a instauração de inquérito pela Polícia Federal para apurar o possível desvio, por parte do governo petista de Wellington Dias, de 50.667 doses de vacinas contra a Covid-19 que não foram registradas no sistema do Ministério da Saúde!


Confira a matéria completa: https://www.poder360.com.br/.../mpf-pede-apuracao-de.../

Melo anuncia projeto de micro crédito com juros zero para pequenas empresas de Porto Alegre

 De acordo com o gestor, pandemia afetou trabalhadores de baixa renda e empresários



O impacto da pandemia em vários setores da economia foi o principal tema de debate da live transmitida pela página do Facebook, do prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo, na manhã desta sexta-feira, 26, no Paço Municipal, no dia em que a Capital completa 249 anos.        

De acordo com Melo, a economia de Porto Alegre vive um momento de dramaticidade com a perda de cerca de 17 mil empregos formais - de março de 2020 a janeiro de 2021- devido às restrições e o fechamento de várias atividades durante a pandemia. “São 68 mil pessoas atingidas pelo desemprego. Estamos tentando administrar a crise da saúde, que tem informação e é muito importante, mas também existe uma grande crise econômica que estamos tentando amenizar”, afirmou o prefeito. 

Melo destacou que a Prefeitura encaminhou a Câmara Municipal um projeto de micro crédito com juros zero para tentar ajudar os  micro e pequenos empresários que estão com dificuldades em manter seus negócios. “Quando se fecha um negócio na cidade, quem sofre e paga a conta é sempre o trabalhador de baixa renda e também os empresários. Queremos ajudá-los para que mantenham suas atividades e gerem  emprego e renda”, enfatizou. 

Durante a live, o vice-prefeito Ricardo Gomes apresentou um balanço da Secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre os impactos provocados pela pandemia na economia no RS. Segundo o estudo, antes da pandemia o Estado tinha 5 milhões 728 mil empregos formais, mas perdeu 506 mil durante  a crise sanitária. “A renda do trabalhador no RS caiu em 11, 8%. Essa renda tirou do bolso do trabalhador cerca de 1.8 bilhões de reais “, enfatizou Ricardo Gomes. 

Ainda durante a apresentação, o vice-prefeito destacou os números do desemprego no mercado informal na Região Metropolitana de Porto Alegre. “Antes da pandemia tínhamos 523 mil pessoas trabalhando. Depois da pandemia 445 mil. O impacto foi maior. Foram perdidas 77 mil posições de trabalho, divididas entre o pequeno empreendedor, que tem o pequeno comércio, e trabalhadores empregados sem carteira assinada” afirmou Ricardo Gomes, lembrando que a renda dos informais caiu 15.6%. 

A vacina contra a Covid-19 em Porto Alegre também foi abordada durante a live. O prefeito Sebastião Melo afirmou que 183 mil pessoas já receberam a 1ª dose na cidade. “Porto Alegre é a Capital que mais vacinou a população, com 12,3% de imunizações, respeitando os grupos prioritários determinados pelo Plano Nacional de Imunização”, destacou, lembrando que a Capital recebeu  mais 40 mil doses da vacina contra a doença.

Correio do Povo


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Presidente do IBGE anuncia saída do cargo

 Segundo órgão, pedido de exoneração de Susana Cordeiro Guerra é motivado por questões pessoais



A presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Susana Cordeiro Guerra, pediu exoneração do cargo. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do instituto na tarde desta sexta-feira.

Segundo a nota divulgada pelo IBGE, o pedido de exoneração de Susana é motivado por questões pessoais e de família. A economista deve continuar no cargo até que um novo presidente, a ser indicado, tome posse. Susana Cordeiro Guerra assumiu a presidência do IBGE em fevereiro de 2019.

Guerra pediu demissão em meio ao corte bilionário de repasses ao IBGE para a realização do Censo Demográfico, que foi aprovado nesta quinta-feira, na votação pelo Congresso Nacional do Orçamento de 2021. Com a sanção do texto, as verbas do órgão para a realização da pesquisa foram reduzidas de R$ 2 bilhões para R$ 71 milhões.

O IBGE protestou contra a medida, em nota oficial, e afirmou que o corte pode inviabilizar a realização da pesquisa. Inicialmente previsto para 2020, o Censo foi adiado devido ao agravamento da pandemia do novo coronavírus, mas já enfrenta resistência de servidores que solicitam uma nova prorrogação da pesquisa.

Nesta segunda-feira, Susana Guerra também apelou ao Congresso que restaurasse o orçamento, em artigo publicado no jornal o Globo. No texto, ela ainda afirmou que o Censo seria importante para o combate à pandemia de Covid-19, ao coletar dados sobre a população que poderiam ser úteis para vacinação contra a doença e o período.  

"A defesa do Censo Demográfico é crucial não apenas para o pacto federativo, mas também para a geração de dados que permitam solucionar os enormes desafios impostos ao país. Diante do exposto, defendemos o cumprimento da nossa missão enquanto gestores de um instituto de estatística, que tem como uma das principais atribuições a realização do Censo Demográfico", escreveu a presidente.

Histórico

Antes de assumir a presidência do IBGE, Susana atuou como Economista do Banco Mundial, onde trabalhou com pesquisa e avaliação de impacto de projetos em mais de 30 países na África, América Latina e Ásia. Ela já havia trabalhado com o Banco Mundial entre 2003 a 2005, conduzindo pesquisas de campo e análises sobre o impacto da descentralização fiscal nos indicadores de saúde e educação na Região do Leste Asiático.

De 2007 a 2009, Susana trabalhou no setor privado, em uma empresa de consultoria com foco em educação, sediada em Nova Iorque. Ela é PhD em Ciência Política pelo Massachusetts Institute of Technology, mestre em Administração Pública e Desenvolvimento Internacional pela Harvard Kennedy School e graduada em Estudos Sociais pela Harvard College. A economista foi a segunda mulher da história a presidir o IBGE e a pessoa mais jovem a assumir o cargo, aos 37 anos. 


Agência Brasil e Correio do Povo


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Butantan pede autorização para teste em humanos de vacina brasileira contra Covid-19

 Anvisa vai analisar documentação entregue para desenvolvimento da Butanvac





O Instituto Butantan protocolou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na noite desta sexta-feira, o  pedido para testes em humanos, com a realização de estudo fase 1 e 2 da vacina Butanvac. A entidade entregou o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) referente ao imunizante.

A agência informou, em nota, que vai analisar “a proposta de estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos que são realizados em laboratório e animais.”

Após a imprensa ter divulgado que a vacina do Butantan teria sido desenvolvida no Instituto Mount Sinai, nos Estados Unidos, o instituto divulgou uma nota em que reafirma que a produção da ButanVac será 100% brasileira. Segundo a nota, o instituto firmou uma parceria e tem a licença de uso e exploração de parte da tecnologia que foi desenvolvida pela Icahn School of Medicine do Hospital Mount Sinai de Nova Iorque para se obter o vírus

“O uso dessa tecnologia é livre do pagamento de royalties (royalty free) e pode ser feito por qualquer instituição de pesquisa em qualquer parte do mundo. Isso foi adotado para essa tecnologia com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus”, informou o Butantan.

O instituto esclarece que apenas a tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos para obtenção do vírus não é suficiente para se desenvolver uma vacina e é quando começa o “desenvolvimento da vacina completamente com tecnologia do Butantan”. “Entre as etapas feitas totalmente por técnicas desenvolvidas pelo instituto paulista, estão a multiplicação do vírus, condições de cultivo, ingredientes, adaptação aos ovos, conservação, purificação, inativação do vírus, escalonamento de doses, estudos clínicos e regulatórios, além do registro.”

O Butantan ainda destacou que o consórcio internacional tem um papel importante na “concepção da tecnologia e no suporte técnico para o desenvolvimento do imunobiológico, algo imprescindível para uma vacina segura e eficaz.”

Agência Brasil e Correio do Povo


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