Um número crescente de influenciadoras digitais está revertendo a rota de carreira e trocando a vida de freelancer nas redes sociais pela estabilidade de um emprego formal sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A decisão é motivada principalmente pela extrema instabilidade financeira e pela pressão constante do ambiente digital.
As profissionais relatam que, apesar da aparente glamour e do potencial de altos ganhos, a realidade para a maioria dos criadores de conteúdo é de profunda insegurança. Muitas vezes, o faturamento é inconstante, levando a meses de dificuldades.
"Tinha mês que não ganhava praticamente nada," relata uma das influenciadoras, destacando que a remuneração dependia inteiramente de campanhas e publicidade, tornando a previsão orçamentária impossível.
Além da falta de um salário fixo, a ausência de direitos trabalhistas (como férias remuneradas, 13º salário e benefícios) e a pressão de estar sempre ativa e produzindo conteúdo contribuem para o esgotamento.
O retorno ao mercado de trabalho formal representa, para essas ex-influenciadoras, a busca por uma rotina mais saudável, previsibilidade financeira e a segurança dos benefícios que a CLT oferece.
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