Em cerimônia realizada na tarde desta quinta-feira, o presidente Alberto Guerra e o empresário Marcelo Marques assinaram a transferência da gestão da Arena para o Grêmio. Oficialmente, o Tricolor vai gerir o estádio a partir de 1° de novembro.
"Meu total agradecimento ao Marcelo, que viabilizou isso. Se não fosse o Marcelo, teria sido muito difícil chegarmos nessa conclusão. Mas sem deixar de reconhecer as gestões passadas que brigaram e ajudaram a construir esse caminho e ao meu Conselho de Administração que foi forte e atuante nesta luta. Está assinado, a Arena é nossa!", disse Guerra.
O momento em que o presidente Alberto Guerra e o empresário Marcelo Marques assinam a transferência da gestão da Arena para o Grêmio.@GremioCP pic.twitter.com/nkssA8wUbI
— Lucas Mello (@smellolucas) October 16, 2025
Compra custou R$ 130 milhões
Marques repassou a gestão da Arena ao Tricolor após três meses da compra, quando desembolsou cerca de R$ 130 milhões. Na oportunidade, a divisão do montante foi: R$ 50 milhões para a Arena Porto-Alegrense, parcelados em nove vezes, e mais R$ 80 milhões para a Revee, que detinha dois terços da dívida pela construção do estádio.
“Hoje estou na condição de torcedor. Quero destacar a minha felicidade imensa, estava muito ansioso para que chegasse esse dia, para que o Grêmio tivesse o controle da Arena. A Arena não é do Marcelo, da OAS, a Arena é do torcedor, é do Grêmio. Que fique registrado. Agora é lotar a Arena, se associar em massa. O Grêmio é uma grande família, e toda família precisa ter uma casa. E é A casa”, disse o empresário.
Mudança de planos e exigências
Inicialmente, a expectativa era de que o Grêmio passasse a gerir a Arena em janeiro de 2026. Porém, Marcelo Marques decidiu se afastar da vida política do Tricolor e, consequentemente, esse prazo foi antecipado para o dia 1° de novembro. Ao comunicar essa decisão, o empresário fez três pedidos ao presidente Alberto Guerra.
O primeiro foi a manutenção dos 40 funcionários que tocavam a operação diária do estádio. Além disso, Marques exigiu que as receitas oriundas da Arena fossem utilizadas somente para a manutenção do estádio, sem destinar a verba para outras áreas do clube. Por último, Marcelo Marques pediu a formalização de um documento para impedir que a Arena seja utilizada no futuro como garantia bancária para empréstimos do clube.
Correio do Povo
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