Ryan Routh chegou a passar 12 horas em campo de golfe antes de disparar contra ex-presidente
Ryan Routh, suspeito de tentar matar Donald Trump no último dia 15, na Flórida, foi acusado nesta terça-feira (24) de três crimes adicionais, entre eles o de tentativa de assassinato contra um candidato presidencial, anunciaram autoridades americanas.
A polícia prendeu Ryan Routh, 58 anos, em 15 de setembro, pouco depois de ele fugir quando agentes do Serviço Secreto americano o encontraram armado perto do campo de golfe onde o ex-presidente Trump jogava.
Um grande júri, grupo de cidadãos investidos de poderes de investigação, atribuiu a ele em Miami, na Flórida (sudeste), os crimes de "tentativa de assassinato de um importante candidato presidencial", "posse de arma de fogo para cometer um crime violento" e "ataque a um agente federal".
Até agora, a Promotoria o acusava de posse ilegal de arma e de portar uma arma com número de série raspado.
O caso foi atribuído por meio de sorteio à juíza Aileen Cannon, que indeferiu em julho uma ação penal contra Trump por má gestão de documentos sigilosos.
Um juiz federal decidiu ontem manter Routh na prisão, alegando risco de fuga do detento e que ele representava uma ameaça à comunidade.
Segundo o FBI, o acusado viajou em 14 de agosto para a Flórida, onde permaneceu até ser preso. Durante esse período, seu celular se conectou várias vezes às torres de telefonia móvel situadas perto do clube de golfe de Trump, em West Palm Beach, e de sua residência em Mar-a-Lago, perto dali.
Antes de ser visto por um agente do Serviço Secreto, Routh passou cerca de 12 horas no clube de golfe do candidato republicano à Presidência.
Trump sobreviveu a uma tentativa de homicídio durante um comício realizado na Pensilvânia (nordeste), em 13 de julho. Naquele dia, um homem atirou contra ele, ferindo-o na orelha direita e matando uma pessoa do público.
AFP e Correio do Povo
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