Candidatos tiveram mais uma oportunidade para falarem sobre os seus planos e fazerem ataques aos adversários
Debate para a prefeitura de Porto Alegre. Rádio Guaíba e Correio do PovoCorre-corre de assessor, vices-candidatos empolgados, muitas ironias nas intervenções e dúvidas sobre as regras. Esse foi um pouco do que rolou nos bastidores do debate promovido pelo Correio do Povo, Rádio Guaíba e com apoio do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) nesta quarta-feira.
Sebastião Melo (MDB), Maria do Rosário (PT), Juliana Brizola (PDT) e Felipe Camozzato (Novo) chegaram bem-humorados e otimistas. Mas o clima mudou um pouco no palco.
Lado a lado, com as regras estabelecidas, que em alguns momentos geraram até dúvidas, as expressões e reações eram bem diferentes. Talvez até esboçando um pouco de cansaço, alguns ficavam decepcionados de não poderem fazer questionamentos a determinados candidatos.
Mesmo assim, eles mesmos aproveitaram os momentos de fala para criticar os adversário, mesmo que eles não fossem os alvos dos questionamentos.
O tom irônico também esteve presente, gerando, não poucas vezes, reações da plateia, que tinha público restrito.
Faltando dez dias para as eleições de 2024 e, em meio a uma maratona de debates e busca de votos, quatro candidatos que disputam a prefeitura de Porto Alegre encontraram-se no palco do teatro da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs).
O protagonismo dos vices
Todos estiveram acompanhados de seus respectivos vices. Durante o debate, a postura dos colegas de chapa foi bem distinta.
Raqueli Baumbach, do Novo, ficou junto dos apoiadores de Camozzato. Tamyres Filgueira (PSol), vice de Rosário, recebia, de tempos em tempos, assessores da candidata para conversas durante o encontro.
Ao seu lado no teatro, Thiago Duarte (União Brasil), vice de Juliana, se movimentou bastante durante o debate e foi, inclusive, alvo de comentários de Melo no púlpito por estar mexendo o rosto com sinais de negativa.
Já a colega de chapa do emedebista, Betina Worm (PL) sentou ao lado da primeira-dama Valéria Leopoldino e não esboçou reações enfáticas.
Sem cadeiradas, mas com alfinetadas
Bem diferente do clima da disputa paulistana, que já teve até cenas de agressão e cadeirada, a cordialidade marcou a interação entre os políticos, apesar de não faltarem alfinetadas, críticas veladas e diretas.
Porém, se o clima era de tensão durante as falas, uma vez que qualquer tom poderia gerar uma reação adversa, nos intervalos, era o momento de os assessores alinharem posturas, temas e reações com os respectivos candidatos.
Porém, teve um momento que o debate continuou mesmo em off durante o intervalo do quarto pro quinto bloco. Primeiro entre Rosário e Melo, que conversavam animadamente, bem diferente do clima no momento dos questionamentos e críticas.
O mesmo ocorreu entre Rosário e Camozzato. A petista quase chegou a atravessar o palco para falar diretamente com o candidato do Novo, mas foi interrompida por causa do retorno dos questionamentos.
Correio do Povo
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