Mesmo não dispondo de melhores conhecimentos em Psicologia, mas pelos meus estudos, minhas pesquisas e comparações sobre a atuação político-administrativa de vários personagens da História, ciência que estou mais afeito, me arrisco a traçar um diagnóstico sobre o perfil do ex-presidiário, depois de observar seu comportamento, o teor de suas ações, palavras, e de suas atitudes execráveis.
Portanto, identifico nele alguns tipos de transtornos sérios e crescentes de personalidade, distúrbios psiquiátricos permanentes que demandam tratamento urgente. Primeiramente a paranoia, marcada pelo padrão de desconfiança em todos que contestam suas ações, sejam eles quais forem, que o faz ampliar sua propensão de acreditar em teoria da conspiração contra si.
Por outro lado, há no ex-presidiário o transtorno de personalidade do tipo narcisista (“não há neste país ninguém mais honesto do que eu”) o que implica em arrogância, megalomania e necessidade patológica de ser admirado. Identifico ainda nele o transtorno de personalidade antissocial, chamado de sociopatia, por ter ampla dificuldade de demonstrar empatia e respeitar leis, direitos e opiniões alheias.
Por último, ainda o reconheço como um mitômano (mentiroso contumaz) que para ser estimado e acolhido a qualquer preço, tanto na vida social como na política, não consegue abandonar o hábito de mentir, rotina esta que é parte integrante do seu modo de se relacionar. Se não mentir mais, sente fortes sensações de fracasso e desmoralização.
Todos estes traços, me levam a crer que o seu perfil psicológico guardadas a devidas proporções, assemelha-se a vários outros líderes criminosos, tais como Hitler, Stálin, Pinochet no Chile, Maduro e Chaves na Venezuela, Fidel Castro em Cuba, e tantos outros. Consequentemente a sua volta ao poder é um perigo para os destinos de nossa pátria.
Plínio P. Carvalho
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