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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Moraes quebra sigilo de assessor de Bolsonaro

 Tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid é ajudante de ordens do presidente da República

Ministro Alexandre de Moraes, durante a sessão da Primeira Turma do STF | Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a quebra do sigilo do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, um dos principais assessores do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). A quebra do sigilo foi feita atendendo a um pedido da Polícia Federal (PF).

A informação foi publicada em primeira mão nesta segunda-feira, 26, pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada por Oeste. De acordo com as investigações, a Polícia Federal encontrou no telefone do principal ajudante de ordens do presidente da República mensagens que levantaram suspeitas de investigadores sobre transações financeiras que teriam sido feitas do gabinete do presidente. A polícia investiga se as transações foram feitas com dinheiro público.

Segundo o jornal, as investigações analisaram conversas por escrito, áudios e fotos trocadas pelo assessor do presidente, que teria sido feitos com outros funcionários da Presidência. As apurações apontam a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.

De acordo com as investigações, as movimentações financeiras se destinavam a pagar contas pessoais da família presidencial e também de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Palácio nega irregularidade de assessor

Como ajudante de ordens, Mauro Cesar Barbosa Cid é uma das pessoas mais próximas do presidente da República e o acompanha em atividades internas e até mesmo nas agendas fora do país. Recentemente, ele esteve com o presidente em Nova Iorque, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).

A assessoria da Presidência negou, ainda nesta segunda-feira, que haja qualquer irregularidade nas transações feitas pelo ajudante de ordens do presidente da República. Segundo o Palácio, os valores movimentados têm como origem a conta particular do presidente da República.

Revista Oeste

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