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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Municipários aprovam proposta da prefeitura de Porto Alegre

 Foi mantido pagamento de 3% em julho e 2,74% para outubro como parte da integralização dos 14,79% aprovados na última assembleia



Uma nova assembleia geral promovida pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), nesta quinta-feira, aprovou proposta de reajuste inflacionário da categoria. Desta vez, consiste no pagamento de 3% em julho e 2,74% em outubro como parte da integralização dos 14,79% aprovados na última assembleia, correspondentes ao período da gestão Melo (maio de 2021 a abril de 2022). O sindicato acordou uma nova reunião com o governo em agosto para dar continuidade à negociação do restante (4,73%). A reunião ocorreu na quadra da Escola Imperadores do Samba, no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre.

Na avaliação do diretor geral do Simpa, João Ezequiel da Silva, a luta da categoria foi fundamental para avançar sobre a proposta original. "O período de parcelamento da reposição inflacionária, que se estendia até janeiro de 2023, foi reduzido para outubro e também foi feito o pagamento de parte da reposição, de 4%, a partir de abril", afirmou. Ao mesmo tempo,  Silva destacou que houve melhoria no reajuste do vale alimentação, que aumentou de 10,06% para  25%, pagos a partir de maio, além de redução de 100 para 70  parcelas de pagamento das progressões, mas reitera que a prefeitura tem recursos para cobrir a proposta de 14,79%. 

Desde o segundo semestre do ano passado, Simpa e prefeitura debatem para chegar a um consenso sobre o reajuste salarial pleiteado pela categoria. Quatro propostas já foram apresentadas, 16 de março, 12 de abril, 10 de maio e 13 de junho. A aposentada Nara Panzierra disse que a falta de reajuste torna difícil o sustento. "Eu tenho meu marido que me ajuda muito, senão seria mais complicado",salientou. Municipário há 22 anos, César Castanho, ressaltou que em seis anos recebeu apenas 4% de reajuste pagos em abril por Melo. Ele questiona o papel da justiça, já que entende que o salário é verba alimentar e para outras áreas, como educação e saúde, áreas que ele entende que estão passando por um "desmonte" em todas as esferas públicas.

Correio do Povo

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