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sábado, 2 de abril de 2022

MP-RS pede afastamento de gestores da saúde de hospital investigado em Canoas

 Conforme o órgão, intenção é manter os serviços funcionando e evitar penalização a população



A Operação Copa Livre deflagrada em Canoas na última quinta-feira com ordens judiciais cumpridas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que afastou o prefeito Jairo Jorge, segue com desdobramentos. Nesta sexta-feira, o MP-RS entrou com uma ação civil pública pedindo o afastamento da empresa que administra o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). Segundo o órgão, o pedido é para que o Estado assuma a administração da casa de saúde por 120 dias e a "população não seja prejudicada" pelas investigações. 

A soliticação é uma consequência dos fatos apurados pela Procuradoria da Função Penal Originária em conjunto com o Gaeco - Núcleo Saúde. De acordo com o órgão, a investigação aponta para uma série de irregularidades que teriam sido praticadas na contratação efetivada pela gestão canoense, com dispensa de licitação, da organização social que gere o HPSC desde 27 de janeiro deste ano.

Na quinta-feira, seis pessoas foram afastadas de seus cargos na prefeitura pela operação. Além de Jairo Jorge, um assessor direto do gabinete dele, o secretário de Planejamento e Gestão, o secretário de Saúde e dois servidores. Ao todo, foram cumpridas 81 medidas cautelares contra 24 pessoas físicas e 15 empresas. Sete dessas empresas foram proibidas de contratar com o poder público.

Em suas contas nas redes sociais, Jorge afirmou que foi "surpreendido" pela operação. "Estou perplexo com as graves acusações e ataques à minha honra, mas sigo acreditando na Justiça e tendo a convicção de que todos os fatos serão devidamente esclarecidos", escreveu ontem.

Correio do Povo

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