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domingo, 3 de abril de 2022

Cúpula do União Brasil chega a acordo sobre candidatura de Sérgio Moro em São Paulo

 


A cúpula do União Brasil fechou um acordo, restringindo o projeto de Sérgio Moro a São Paulo e, com isso, a impugnação da filiação do ex-juiz a sua nova legenda será retirada.

Segundo líderes do partido, os dois lados recuaram. A impugnação será retirada, enquanto Moro aceita que seu projeto político fique relacionado a uma candidatura para deputado ou senador.

Depois de um dia de negociações, o União Brasil divulgou uma nota no final da tarde deste sábado (02), na qual destaca que Sérgio Moro é um “homem íntegro, capaz de enriquecer, junto às demais lideranças partidárias, a discussão sobre o futuro que almejamos para o país”.

Em seguida, porém, diz que a “sua filiação ao União Brasil tem como objetivo a construção de um projeto político-partidário no estado de São Paulo e facilitar a construção do centro democrático, bem como o fortalecimento do propósito de continuarmos crescendo em todo o País”.

A entrada de Moro no União Brasil gerou uma crise na legenda. No dia da filiação, Moro divulgou uma nota em que dizia que, “neste momento”, abria mão de sua pré-candidatura à Presidência da República, atendendo a uma exigência da ala egressa do Democratas.

Só que, na sexta-feira (1º), o ex-ministro da Justiça deu uma entrevista dizendo que não havia desistido “de nada”, indicando que seu projeto seguia sendo disputar a Presidência da República. A declaração gerou uma reação da ala dos Democratas no União Brasil, que entrou com um requerimento impugnando a filiação de Moro.

Neste sábado, as negociações buscaram acabar com a crise. Acertadas entre o presidente da legenda, Luciano Bivar, e o secretário-geral ACM Neto, as negociações levaram Moro a recuar. Seus aliados no partido, porém, dizem que ele pode até virar candidato no futuro a presidente, caso cresça nas pesquisas.

Neste momento, a ala do Democratas no União Brasil não aceita a pré-candidatura de Moro a presidente porque isso criaria dificuldades para seus aliados nos estados. Em vários, Bolsonaro e Lula são os favoritos e o União Brasil não teria como bancar uma candidatura de Moro no primeiro turno.

O Sul

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