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sexta-feira, 25 de março de 2022

Taxa de empreendedorismo volta a cair no Brasil

 


Após ter perdido 9,4 milhões de empreendedores ao longo de 2020, o Brasil voltou a registrar queda na taxa nacional de empreendedorismo total em 2021.

Segundo o relatório Global Entrepreneurship Monitor, realizado pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade, o número de pessoas entre 18 e 64 anos que, no ano passado, tinham seu próprio negócio formal ou fizeram algo para abri-lo não passou de 43 milhões. Um ano antes, esse resultado chegava a 44 milhões e, em 2019, a 53,4 milhões de pessoas.

Apesar de “ligeira” se comparada à baixa de 2020, a queda verificada no último ano foi suficiente para que, em 2021, a Taxa de Empreendedorismo Total chegasse ao patamar mais baixo desde 2013. A taxa indica o percentual da população adulta ocupado como empreendedor. Em 2021, a proporção foi de 30,4%, contra 31,6% em 2020 e 38,7% em 2019.

Apesar do resultado negativo, o Brasil ascendeu duas posições no ranking global em termos de taxa de empreendedorismo total, subindo do sétimo lugar, em 2020, para o quinto, em 2021, ficando atrás apenas da República Dominicana (45,2%), Sudão (41,5%), Guatemala (39,8%) e Chile (35,9%).

Empreendedores estabelecidos

Um dado considerado positivo pelo Sebrae foi a volta do crescimento dos chamados empreendedores estabelecidos, ou seja, aqueles que estão à frente de um negócio há mais de três anos e meio. Após dois anos em queda, a taxa teve um incremento de 1,2 ponto percentual e passou de 8,7% da população adulta, em 2020, para 9,9%, em 2021.

Já a Taxa de Empreendedorismo Inicial, formada por quem abriu um negócio há menos de três anos e meio e também por quem realizou alguma ação para ter seu próprio empreendimento ou o tinha inaugurado até três meses antes da data da pesquisa, recuou 2,4 pontos percentuais, passando de 23,4%, em 2020, para 21%, em 2021.

O Sul

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