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terça-feira, 29 de março de 2022

Leite promete percorrer o país e articular construção de uma candidatura forte ao Planalto

 Ele anunciou a renúncia ao cargo para ter mais liberdade para movimentações políticas


Após anunciar que deixará o cargo de governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) anunciou que vai percorrer o país e ampliar a participação nas discussões por uma candidatura forte de terceira via ao Palácio do Planalto. Em suas manifestações, Leite deixou claro que pretende aproveitar os próximos três meses, que é o período até a convenção, para se fazer conhecido no país e ter “liberdade e disponibilidade para se movimentar no campo político".  

Para tal, pretende conversar com diferentes grupos em busca de apoio e da chamada “construção” de partidos de centro, que tenha capacidade eleitoral, além de outras qualidades. No momento, o PSDB anunciou a federação partidária com o Cidadania, e a sigla segue em conversas com União Brasil e o MDB na possibilidade de uma candidatura única na disputa presidencial. 

“Buscando dar toda a colaboração que eu puder para ajudar o país a encontrar uma alternativa que não significa tentativa de eliminar um adversário, tratando como inimigo, que não declare guerra internamente no país”, afirmou Leite, que após fez críticas ao discurso do presidente Jair Bolsonaro, no domingo anterior. 

Todas as possibilidades

Leite renunciou, nesta segunda-feira, para ter à disposição todas as possibilidades relacionadas à eleição deste ano, em especial ser o candidato tucano à presidência da República. A saída do governo será oficializada até quinta-feira, quando então o vice Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) assumirá a função até o final do ano. Como Ranolfo é secretário de Segurança, ele terá que deixar a função.

Além disso, Leite confirmou que ficará no PSDB, após dois meses de conversas com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que ofereceu a ele a oportunidade de ser o pré-candidato do partido na disputa presidencial. 

Os anúncios ocorreram em um primeiro momento em um vídeo apresentado antes da entrevista coletiva no Palácio Piratini. No vídeo, de sete minutos, ele diz que renuncia ao poder para não renunciar à política. A transmissão foi feita na presença de lideranças e apoiadores locais. Apesar de Leite ter dito que o que o manteve na sigla foi o apelo das lideranças nacionais, que fizeram carta, nenhuma esteve presente. 

Ao renunciar ao cargo, Leite disse, e repetiu diversas vezes, que essa decisão lhe dá todas as possibilidades de participação na eleição deste ano. “A renúncia não me tira nenhuma oportunidade e me oferece todas”, falou repetidamente. Segundo a lei eleitoral, se permanecesse no cargo, só poderia concorrer à reeleição. Leite afirmou que, sem o cargo, poderá colaborar com a discussão da sucessão presidencial dentro do seu partido. Porém, na prática, assim, ele volta ao embate interno com o governador de São Paulo, João Doria, que venceu as prévias, em novembro. 

Questionado diversas vezes sobre o resultado da eleição interna, Leite não fugiu do repertório e manteve a mesma resposta, apesar dos diferentes questionamentos dos jornalistas: a prévia deu um nome ao partido, mas a composição com outros partidos abre espaço para que um novo nome seja escolhido. Na avaliação dos grupos que apoiam Doria, isso é visto como uma tentativa de “golpe”. Antes da coletiva, Leite disse ter conversado com o   paulista em tom “amistoso” e que os dois estão “alinhados” em suas propostas para o país. 

Governador não descartou reeleição

Apesar de ter sido questionado várias vezes, o governador Eduardo Leite não disse nem que “sim” e nem que “não” para a possibilidade de se candidatar novamente para comandar o Palácio Piratini. Usando a mesma frase, de que a renúncia lhe permite todas as possibilidades, ele evitou se comprometer. Porém, pouco antes, ao ser questionado sobre a disputa ao Piratini, ele citou o vice- governador, Ranolfo Vieira Júnior. “PSDB liderou esse projeto até aqui e tem um grande nome para continuar liderando esse projeto, que é o nosso vice-governador, delegado Ranolfo”, afirmou. “É um grande nome para dar continuidade a este projeto é o nome que eu defendo”, pontuou. 

Porém, em seguida, complementou dizendo que “no momento da política local”, fará a discussão com os “parceiros políticos para que se construa convergência, assim como no plano nacional”, ponderou. Leite afirmou que, mesmo fora do cargo, vai manter-se presente nas discussões locais. “Trabalhei ativamente para que se tenha continuidade esse projeto e essa agenda”, enfatizou. 


Correio do Povo


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