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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Turismo brasileiro acumula prejuízo de mais de 453 bilhões de reais na pandemia

 


As perdas do turismo brasileiro com a pandemia chegam a R$ 453,3 bilhões, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O cálculo é do economista sênior Fabio Bentes e considera o período de março de 2020 a outubro de 2021, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e de fluxos de passageiros e aeronaves nos dezesseis principais aeroportos do País.

O valor de perda mensal – que considera a diferença entre a geração de receitas do setor e o seu potencial – no entanto, foi de R$ 11,5 bilhões, o menor desde março de 2020, quanto o levantamento começou a ser feito. O prejuízo do setor vem diminuindo mensalmente desde março de 2021, quando foi de R$ 27,8 bilhões (segundo maior de toda a pandemia).

Na avaliação de Bentes, a expectativa para essas atividades nos próximos meses segue favorável, embora as restrições e até mesmo o cancelamento de eventos devam retardar a retomada da recuperação plena do potencial de geração de receitas – no caso do turismo, prevista anteriormente para maio do próximo ano.

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Para as atividades turísticas, a CNC projeta avanços de 21,9% no volume de receitas em 2021 e de 2,4% em 2022. A confederação acredita que o setor terá condições de reaver seu pleno potencial de geração de receitas a partir de agosto de 2022.

O indicador de atividades turísticas do IBGE registrou o sexto mês seguido de alta em outubro, na série com ajuste sazonal, com crescimento de 1%. Nesses seis meses, o turismo acumula ganho de 51,2%. Apesar da expansão, ainda estão 19,5% abaixo de fevereiro de 2020, período da pré-pandemia.

Quarentena

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que brasileiros que não possuem passaporte vacinal que vêm do exterior possam entrar no País após cinco dias de quarentena e testagem.

No último fim de semana, o ministro Luís Roberto Barroso determinou que viajantes que chegam ao país devem apresentar comprovante de vacinação. A decisão foi dada em uma ação do partido Rede Sustentabilidade que tenta obrigar o governo a adotar medidas sanitárias recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O ministro estabeleceu que a quarentena como alternativa à vacinação só poderá ser aplicada em situação de exceção: para quem não tomou vacina por motivos médicos, veio de país onde comprovadamente não haja vacina disponível em larga escala ou por razão humanitária excepcional.

Advocacia-Geral da União pediu esclarecimentos sobre o alcance da decisão de Barroso. A AGU defendeu que aplicar a decisão a brasileiros que vêm dos exterior pode ser desproporcional e que é preciso garantir o retorno dos brasileiros.

O Sul

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