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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

O BRASIL E O OVO DE COLOMBO - Gilberto Simões Pires

 OVO DE COLOMBO

A expressão popular -OVO DE COLOMBO-, geralmente é utilizada para registrar que alguém descobriu algo importante, do tipo que oferece excelentes possibilidades na obtenção de resultados muito proveitosos. A título de curiosidade, a expressão -OVO DE COLOMBO-, segundo alguns historiadores, tem origem quando Cristóvão Colombo, num banquete em sua homenagem por ter descoberto a América, ouviu de alguns presentes que também poderiam ter realizado a tal façanha. Foi quando o descobridor desafiou os presentes a colocar um OVO EM PÉ. Como ninguém se mostrou capaz, Colombo foi em frente e bateu um ovo (cozido) sobre a mesa, amassando uma das extremidades, o que possibilitou o ovo ficar em pé. E acrescentou: "Qualquer um poderá fazê-lo mas, antes é necessário que alguém tenha a ideia".


OVO BRASILEIRO EM PÉ

Pois, aproveitando a mesma expressão, o presidente Jair Bolsonaro, depois de ouvir atentamente o seu importante ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, resolveu colocar um OVO BRASILEIRO EM PÉ, quando tornou pública, e possível, através de MP 1065/2021, a IDEIA de permitir a exploração privada de ferrovias por meio de AUTORIZAÇÃO. Como o interesse dos investidores se mostrou firme, forte e imediato, o PODER LEGISLATIVO se viu na obrigação de aprovar o importante MARCO FERROVIÁRIO. 


IDEIA FERROVIÁRIA

Como a IDEIA FERROVIÁRIA teve grande recepção, a considerar que, ATÉ ONTEM, o ministro da Infraestrutura já assinou dezenas de termos de adesão permitindo a construção e operação de trechos de ferrovias pelo novo regime de AUTORIZAÇÃO, cujos projetos deverão passar por DEZ ESTADOS, com investimentos bilionários, outros setores já estão fustigando o governo para que as AUTORIZAÇÕES também venham a ser possíveis e/ou permitidas. 


CONCESSÃO

Para quem não sabe a diferença entre CONCESSÃO E AUTORIZAÇÃO, a primeira (CONCESSÃO) é o contrato, por prazo determinado, realizado entre a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA e uma EMPRESA PRIVADA, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não. Entende-se como CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO a delegação de sua prestação, feita pelo PODER CONCEDENTE, mediante licitação, na modalidade de CONCORRÊNCIA, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.  


AUTORIZAÇÃO

Já a AUTORIZAÇÃO é um ATO ADMINISTRATIVO por meio do qual a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA possibilita ao PARTICULAR a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. Trata-se, portanto de um ATO FACULTATIVO, QUE NÃO EXIGE LICITAÇÃO. Resumindo: o bem ou serviço que é CONCEDIDO pertence ao ESTADO, o que é AUTORIZADO é a obra a ser feita por investidores privados interessados. 


INTERESSE DE INVESTIDORES

Falando em interesse em investir no Brasil, hoje, 17, em Leilão realizado pela ANP foram arrecadados R$ 11,14 bilhões em volumes excedentes da cessão onerosa de petróleo. Dez empresas participaram da rodada e cinco fizeram oferta – quatro delas estrangeiras e uma nacional. O vencedor foi o consórcio formado por TotalEnergies EP (28%), Petronas (21%), QP Brasil (21%) e Petrobras (30%), que ofereceram percentual de excedente para a União de 37,43%, superior ao excedente mínimo. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o leilão vai permitir aumento de 12% da produção nos próximos cinco a seis anos. “Apenas essa segunda rodada vai propiciar R$ 7,7 bilhões a estados e municípios, que vão se somar aos R$ 11,7 bilhões da primeira rodada”, disse durante evento do leilão realizado nesta sexta.


ELETROBRAS



Apesar do adiamento da análise da privatização da Eletrobras pelo Tribunal de Contas da União, o governo manteve o cronograma do leilão de capitalização da companhia no primeiro semestre do próximo ano. Segundo o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), a venda de ações da União para investidores privados deverá ocorrer no primeiro quadrimestre de 2022.


O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, disse que, apesar de o ministro do TCU Vital do Rêgo ter pedido vista, o órgão DEU AVAL para que o governo continue com as próximas etapas da privatização da Eletrobras. “Essa foi uma grande vitória e um grande reconhecimento do trabalho do governo”, declarou.



SENADO



Chegamos ao final de 2021 e olhando apenas para o Senado Federal, o que temos é simplesmente desastroso para o nosso empobrecido Brasil. Vejam, por exemplo, que a REFORMA TRIBUTÁRIA, tão necessária para o país, teve tramitação ZERO. No final de novembro, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o inominável senador Davi Alcolumbre vestiu a roupa de DITADOR e disse, alto e bom som, que não colocaria a matéria na pauta. Sem minimamente justificar o ato, o péssimo parlamentar disse que esta era a sua DECISÃO. Além disso, o mesmo senador engavetou, também de forma DITATORIA, a apreciação da indicação de André Mendonça para o cargo de ministro do STF. Mais: ao longo da estúpida CPI DA COVID, o Senado Federal jogou fora seis meses de trabalho sob o comando dos senadores Renan Calheiros, Omar Azia e Randolfe Rodrigues. Que tal?



IEL-RS



Em 2022, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) reforçará sua atuação como facilitador da interação efetiva entre a indústria gaúcha e as startups, com o objetivo de promover o desenvolvimento de novos modelos de negócios. Este ano foi lançado o IEL Lab, um hub para aceleração de startups que desenvolvem soluções a desafios da indústria, com a parceria da Hards. Os desafios na fase piloto foram em logística, saúde mental e produtividade. “O programa se consolidará em 2022 e 2023, com meta de atendimento de mais 15 empresas industriais do RS”, explica o superintendente do IEL-RS, Carlos Zuanazzi. A intenção é antecipar oportunidades e soluções aos desafios da indústria de transformação.



SEMICONDUTORES



A indústria de aparelhos eletroeletrônicos segue relatando pressões de custo acima do normal, além de falta de peças que gera atrasos e, em alguns casos, paralisações de parte da produção em metade das fábricas. Em levantamento feito pela Abinee, associação que representa o setor ELETROELETRÔNICO, no mês passado com empresas da indústria de produtos como celulares, notebooks e tevês mostra que 41% delas estão com produção e vendas atrasadas em função da irregularidade no abastecimento de componentes eletrônicos. Em 8% das fabricantes, o mesmo problema gera paralisação parcial da produção.


 


A origem do problema está na ESCASSEZ GLOBAL DE SEMICONDUTORES: sete em cada dez fabricantes que produzem aparelhos com chips enfrentam dificuldades para importar o componente.


A exemplo do que acontece nas montadoras de veículos, a crise dos semicondutores se tornou o maior gargalo na indústria de aparelhos eletrônicos. Mas esta não é a única dificuldade, já que o setor também aponta entraves logísticos, com aumento nos fretes, atrasos no transporte marítimo e dificuldades para reservar contêineres, bem como custos mais altos no armazenamento de cargas em galpão.


Em relação aos preços de componentes e matérias-primas, que também refletem o câmbio mais caro, oito em cada dez empresas citam inflação acima do normal. Até dois anos atrás, apenas 21% dos fabricantes de eletroeletrônicos reclamavam da alta nos preços dos materiais.


Porém, mesmo diante de gargalos persistentes, subiu de 65% para 69%, em um mês, o porcentual de fabricantes de eletroeletrônicos que esperam por crescimento das vendas no ano que vem, com um número ainda maior (76% das empresas consultadas) disposto a contratar novos funcionários em 2022.


Pontocritico.com

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