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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

ConecteSUS volta a funcionar, mas apresenta instabilidade após 13 dias fora do ar

 Usuários já conseguem fazer login e acessar comprovante de vacinação, mas há lentidão



A plataforma ConecteSUS, que reúne informações sobre a saúde dos brasileiros, dentre elas o comprovante de vacinação contra a Covid-19, voltou a funcionar nesta quinta-feira, após 13 dias fora do ar devido a uma invasão hacker ao sistema do Ministério da Saúde.

Tanto o site quanto o aplicativo da ferramenta voltaram a operar, mas o sistema ainda apresenta instabilidade. Quem tenta acessar o certificado de imunização contra o novo coronavírus encontra lentidão. Em algumas situações, a plataforma apresenta uma mensagem de erro. 

Em nota à imprensa, o Ministério da Saúde confirmou o restabelecimento do ConecteSUS. "O Ministério da Saúde informa que o aplicativo ConecteSUS foi restabelecido. A pasta destaca que a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 pode apresentar instabilidade nas primeiras horas, em razão do volume dos acessos", disse a pasta.

Ataques de hackers

O primeiro ataque de hackers ao Ministério da Saúde aconteceu na sexta-feira e deixou indisponível o e-SUS Notifica, o SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização) e o ConecteSUS.

Na madrugada do domingo para a segunda-feira, um novo ataque comprometeu emails, telefones e a intranet do Ministério da Saúde. Funcionários chegaram a ser dispensados do trabalho, e a PF (Polícia Federal) foi acionada para investigar a invasão.

O grupo chamado Lapsus$ reivindicou a autoria dos ataques cibernéticos. Em mensagem deixada pelos hackers, havia um pedido de resgate pelas informações armazenadas – um tipo de ataque denominado ransomware, em que o invasor insere em um sistema um código malicioso que torna os dados desse sistema inacessíveis, geralmente por meio de criptografia.

A principal característica desse tipo de ataque é que os crackers – nome utilizado para designar pessoas que têm conhecimentos de informática e os utilizam para fins de ataques – exigem dos donos dos dados um resgate para a devolução das informações.

O site do Ministério da Saúde não foi o único a sofrer ataque de hackers. A CGU (Controladoria-Geral da União) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) também tiveram invasões dos sistemas, que usam o mesmo serviço de computação em nuvem que é operado pela empresa Primesys, subsidiária da Embratel.

A CGU informou que não houve perda de dados já que o órgão conta com backup. Na PRF, o incidente de segurança provocou indisponibilidade de alguns sistemas, entre eles o SEI (Sistema Eletrônico de Informações), mas sem ocorrência de vazamento de dados.

R7 e Correio do Povo


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