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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Chance de hospitalização por covid é 70% menor com a variante ômicron, aponta estudo

 


Um novo estudo estudo sul-africano sugere que a variante ômicron é menos agressiva do que a delta. De acordo com os pesquisadores, as chances de uma pessoa infectada pela ômicron ser hospitalizada é 70% menor em comparação com a infecção por delta. Se comparada com as demais cepas, o percentual cresce para 80%.

O estudo liderado por pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD), foi publicado na plataforma Medrxiv como pré-print, ou seja, ainda aguarda revisão dos pares, na terça-feira (21).

“Na África do Sul, esta é a epidemiologia: a ômicron está se comportando de uma forma menos severa”, disse a professora Cheryl Cohen, do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD), uma das autoras do novo estudo à Reuters.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após acompanhar a evolução dos 161.328 casos de Covid registrados na África do Sul entre 1° de outubro e 6 de dezembro deste ano.

A baixa severidade da ômicron, segundo o estudo, pode estar relacionada ao avanço da vacinação na população, fazendo com que as pessoas que foram infectadas pela nova variante não desenvolvam sintomas graves.

“Parte dessa redução é provavelmente resultado da alta imunidade da população”, afirmam os pesquisadores no estudo.

Os dados se referem apenas a pacientes que não foram hospitalizados. De acordo com a investigação, após a hospitalização não foram notadas diferenças consideráveis entre a agressividade das variantes.

A variante B.1.1529, conhecida como ômicron, foi reportada à OMS pela primeira vez em 24 de novembro de 2021, pela África do Sul. Desde que foi reportada, a variante causou um número recorde de casos no país.

Reforço

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira (22) contra a ilusão de que é possível superar a pandemia de covid-19 ao administrar doses de reforço.

“Nenhum país poderá superar a pandemia com vacinações de reforço e estas não representam um sinal verde para celebrar como havíamos previsto”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva em Genebra, poucos dias antes do Natal.

“Esses programas de reforço indiscriminados inclusive poderiam prolongar a pandemia em vez de acabar com ela, ao desviar as doses disponíveis para países com altas taxas de vacinação, fornecendo ao vírus mais possibilidades de se propagar e sofrer mutações”, afirmou o doutor Tedros.

“É importante lembrar que a grande maioria das hospitalizações e mortes é de pessoas não vacinadas, as quais não receberam uma dose de reforço”, insistiu, acrescentando: “e devemos ter muito claro” que “as vacinas (atuais) são eficazes tanto contra a variante delta como contra a ômicron”.

O Sul

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