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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Famílias retiradas da ERS-118 fazem novo protesto as margens da rodovia nesta segunda-feira

 Governo do Estado ficou de dar uma resposta definitiva, mas reunião foi cancelada em cima da hora, o que revoltou os manifestantes


Um grupo de moradores retirados da faixa de domínio da ERS-118, no trecho de Sapucaia do Sul, e que até hoje vivem de aluguel social, pago pelo Governo do Estado, realizou uma manifestação nesta segunda-feira, feriado, reivindicando por reajuste no aluguel social e moradia própria. 

As famílias foram removidas das margens da rodovia entre 2013 e 2014 para que fossem executadas as obras de duplicação da estrada estadual. Na quinta-feira passada, de acordo com o presidente do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Cristiano Schummacher, o governo do Estado ficou de dar uma resposta definitiva para as famílias. Entretanto, a reunião foi cancelada em cima da hora, o que trouxe descontentamento ao grupo. 

“Eles se comprometeram a nos dar uma resposta concisa na quinta-feira, uma solução. Trataríamos tanto sobre o reajuste, como o processo de indenização, pois afinal, há famílias que estão há mais de 10 anos nesta situação. Mas nesta quinta, mais uma vez fomos surpreendidos e as famílias perderam a paciência. O ano está acabando e seguimos sem respostas concretas. A vida das pessoas segue desorganizada e isso é culpa do governo. Não estamos falando de duas ou cinco famílias. São mais de 400 que ainda não foram atendidas por políticas públicas.”  

O que diz o governo:

Está em tramitação no governo do Estado a proposta de reajuste no aluguel social. A gestão também estuda um projeto de indenização às famílias, já que a construção de novas unidades habitacionais foi prejudicada pelo governo federal no último período.

Na última semana, inclusive, o secretário de Obras e Habitação, José Stédile, esteve reunido com moradores atualizando os trâmites das iniciativas.

Também presente a diretora de Regularização Fundiária da SOP, Letícia Gomes, além do presidente do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Cristiano Schumacher.


Correio do Povo

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