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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Vacinar adolescentes evitará fechamento de salas de aula, alerta Fiocruz

 Recomendação faz parte de atualização do documento com diretrizes para atividades escolares na pandemia


Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) argumentam que a vacinação de jovens entre 12 e 18 anos ajudará em uma retomada de atividades sociais deste grupo, incluindo a prática de esportes, e terá potencial de evitar a interrupção de aulas devido a casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.

Em uma atualização do documento intitulado "Recomendações para o retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19", a Fiocruz salienta o papel da vacinação na manutenção das aulas.

"A implementação da vacinação para adolescentes pode reduzir significativamente o fechamento prolongado de turmas, escolas e interrupções de aprendizagem", justificam os autores.

O Ministério da Saúde ainda não incluiu pessoas de 12 a 18 anos na campanha de vacinação contra Covid-19, embora algumas cidades já estejam imunizando indivíduos nesta faixa etária.

A promessa do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é vacinar os adolescentes quando todos os adultos tiverem com a imunização concluída.

Queiroga já havia dito que a vacinação não era um critério para o retorno às aulas. O documento da Fiocruz ressalta que as escolas são locais com baixas taxas de transmissão do coronavírus, desde que sejam seguidos os protocolos sanitários.

Os pesquisadores citam um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) que mostra que "voltar para a escola presencial não é um grande fator de risco da Covid-19 para as crianças se elas mantiverem medidas de prevenção, como uso de máscaras e distanciamento físico".

Até o momento, a única vacina autorizada para menores de 18 anos é a da Pfizer/BioNTech. O Instituto Butantan tenta autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicar a Coronavac em crianças e adolescentes.

Na semana passada, a Diretoria Colegiada da agência negou o primeiro pedido do instituto, ao alegar que o estudo de segurança e eficácia apresentado era insuficiente.

O Butantan se comprometeu a sanar eventuais dúvidas dos técnicos da agência com o envio de novos documentos em breve.


R7 e Correio do Povo

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