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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Israel realiza novos bombardeios na Faixa de Gaza

 Exército justificou resposta a balões incendiários do Hamas



A força aérea israelense realizou bombardeios na Faixa de Gaza entre a noite de quinta-feira e o início da manhã de sexta-feira, depois que militantes palestinos lançaram balões incendiários no sul de Israel, informou o exército. Os balões incendiários e ataques aéreos são os últimos atos de violência que aumentam a pressão sobre uma trégua frágil entre Israel e o movimento islâmico Hamas, que entrou em vigor em 21 de maio e encerrou 11 dias de combates intensos.

"Durante o último dia, balões incendiários foram lançados da Faixa de Gaza para o território israelense. Em resposta, aviões de guerra atacaram instalações militares e um local de lançamento de foguetes pertencentes à organização terrorista Hamas", disse a força armada de Israel em nota.

Trata-se da segunda série de bombardeios israelenses nesta semana em Gaza, um enclave palestino de dois milhões de habitantes, depois de uma primeira onda de disparos aéreos na quarta-feira em retaliação aos balões incendiários.

O exército israelense afirmou que seus alvos estavam situados na cidade de Gaza e em Khan Yunes, no sul do enclave, submetido a um bloqueio israelense há quase 15 anos. Pouco depois dos ataques aéreos, militantes do Hamas abriram fogo com metralhadoras contra o território israelense.

Os ataques desta semana em Gaza são os primeiros sob o novo governo israelense, liderado por Naftali Bennett, cuja coalizão ideologicamente desigual substituiu o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no domingo.

O comandante do exército, general Aviv Kohavi, pediu ao seu estado-maior que "aumente a prontidão do exército" para uma "série de cenários", incluindo "a retomada das hostilidades" após o conflito mais recente, que custou a vida de 260 palestinos - entre os quais crianças e adolescentes - e 13 pessoas em Israel, incluindo um menino, uma adolescente e um soldado.

As forças armadas de Israel "continuarão a atacar alvos militares e infraestruturas pertencentes à organização terrorista, e responsabiliza o Hamas por todos os eventos que ocorrerem na Faixa de Gaza", frisou o exército no comunicado.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, revelou ter conversado com o ministro israelense de Relações Exteriores, Yair Lapid, para oferecer apoio. "Discutimos o compromisso firme dos Estados Unidos com a segurança de Israel, nossa relação bilateral e os desafios adiante", tuitou Blinken após os ataques.

Blinken e Lapid também abordaram "a necessidade de melhorar as relações entre israelenses e palestinos de maneira prática", concluiu o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em outra declaração. O Egito, enquanto isso, tenta consolidar o frágil cessar-fogo que permitiu suspender a guerra relâmpago de maio.

O Cairo e a ONU esperam apoiar a reconstrução de Gaza após o conflito que deixou prédios residenciais e infraestruturas completamente destruídos. O chefe militar israelense Kohavi tem prevista uma viagem aos Estados Unidos neste sábado para uma série de reuniões ao longo de seis dias.

Kohavi visitará o Comando Central (Centcom) das forças armadas norte-americanas, na Flórida, onde discutirá sobre o Hamas e o Irã, arquiinimigo de Israel, além do movimento xiita Hezbollah, apoiado por Teerã. O chefe militar israelense debaterá "desafios comuns de segurança", de acordo com uma nota do exército, incluindo questões "relacionadas à ameaça nuclear iraniana, a consolidação do Irã no Oriente Médio e os esforços de fortalecimento do Hezbollah".

AFP e Correio do Povo


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