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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Vereadores estreiam no plenário da Câmara de Porto Alegre

 Nesta quarta-feira, o legislativo municipal retomou as sessões híbridas na tribuna principal da Casa



As sessões híbridas iniciaram, nesta quarta-feira, na Câmara de Porto Alegre, com parte dos vereadores em modo presencial e o restante em modo virtual. Os parlamentares da nova legislatura, eleita em 2020, discutiram, pela primeira vez no plenário Otávio Rocha, principal auditório da Casa, sobre os projetos da ordem do dia. Com o objetivo de seguir os protocolos de distanciamento social, as mesas possuíam divisórias em acrílico. Apesar disso, em alguns momentos, alguns vereadores não faziam a utilização correta da máscara. 

Em suas falas, os presentes comemoraram a retomada. “Estou muito feliz de poder ocupar a tribuna. Parece que agora, oficialmente, sou vereador. Do jeito que estava acontecendo não tinha a mesma emoção, hoje sim, parece que sou vereador de Porto Alegre, e é muito importante o poder que essa tribuna tem, a representatividade que ela tem”, disse o vereador Giovane Byl (PTB). “É importante estarmos olhando no olho de cada um dos representantes aqui presentes", pontuou a vereadora Mari Pimentel (Novo). Byl e Mari estão no primeiro mandato em Porto Alegre.

"Importantíssima a retomada das sessões no Plenário Otávio Rocha. Voltamos às nossas posições de trabalho com os devidos cuidados, como as  divisórias entre cada vereador. Torço para que tenhamos êxito no formato, e que nossos debates e embates sigam, agora presencialmente", comentou a vereadora Mônica Leal (PP). Além do diretor legislativo e 22 parlamentares, o  secretário de Governança, Cássio Trogildo (PTB), também estava presente.  

Parte em função do retorno ao modo presencial, o período de fala de liderança se estendeu por cerca de 1h30min, tempo bem maior do que o usual utilizado pelos vereadores. Entre os assuntos que foram abordados, estava a peça produzida pela prefeitura de Porto Alegre para conscientização do uso de máscaras que utilizou os mascotes da dupla Grenal que que alguns vereadores da oposição apontaram problemáticas racistas. 

Manifestações acerca da retomada às aulas presenciais também ocorreram. A vereadora Comandanda Nádia (Dem) elogiou a decisão da juíza Cristina Marchezan, que indeferiu o pedido de algumas entidades e manteve as escolas abertas no Estado. A vereadora Mônica Leal (PP) fez um pedido aos servidores municipais da educação para que não entrassem em greve e mantivessem os trabalhos. Em contraponto, o vereador Leonel Radde (PT)  acusou de "insano" os argumentos de que "todas as categorias voltaram, por isso os professores podem voltar". 

Bancada do Novo critica “intimidação”

No entanto, a sessão que iniciou com brincadeiras tomou outro rumo. Em um pedido de ordem, o vereador Felipe Camozzato (Novo) reproduziu um áudio identificado como sendo do vereador Jonas Reis (PT), no qual ele dizia aos servidores da educação que, caso alguma vereadora comparecesse nas escolas e "intimidasse a comunidade escolar", os trabalhadores poderiam lhe dar voz de prisão e chamar a polícia por crime de desacato ao servidor público. 

O áudio em questão seria uma referência a vereadora Mari Pimentel (Novo), que está percorrendo as escolas do município. Em defesa da companheira de bancada, Camozzato informou que, além de um processo na Comissão de Ética, também seriam tomadas ações legais em relação à fala de Reis. Após as manifestações, o vereador do PT chegou a ocupar a tribuna, mas não comentou a fala do vereador do Novo.


 Com o objetivo de promover o distanciamento social, mesas foram separadas por divisórias de acrílico. Foto: Ederson Nunes/CMPA

 O vereador Giovane Byl (PTB) está no primeiro mandato na Casa e fala, pela primeira vez, na tribuna do plenário Otávio Rocha. Foto: Ederson Nunes/CMPA

Correio do Povo

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