Prefeitura garante que para compensar as remoções, serão plantadas 48 novas mudas, distribuídas na área
O corte de cinco árvores no Parque Marinha do Brasil chamou atenção de quem passava pelo local nesta segunda-feira e revoltou um usuário, que ficou insatisfeito com a retirada das espécies. O homem aparece em um vídeo publicado em uma rede social criticando a ação dos funcionários. A Prefeitura de Porto Alegre garante que os trabalhos para remoção das árvores - três maricás, um eucalipto e um pinus - foram autorizados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus).
De acordo com a pasta, as intervenções atendem às "necessidades de implantação do projeto" que conecta o trecho 3 da Orla ao eixo cívico do parque. Ao passar no parque no momento do corte das árvores, um usuário gravou um vídeo e publicou em uma rede social a ação dos funcionários do Consórcio ACA/RGS, que é responsável pelas obras daquele trecho.
Em nota, a Prefeitura garante que para compensar as remoções, serão plantadas 48 novas mudas, distribuídas na área do parque e da orla. A Smamus também informa que foi autorizado o transplante de uma corticeira, a 20 metros do local onde se encontrava, no próprio parque.
A Prefeitura destaca ainda que os serviços estão sendo executados pelo Consórcio ACA/RGS, vencedor da licitação para um trecho de 1,6 km de extensão da Orla, entre a foz do Arroio Dilúvio e o Parque Gigante. O valor total do investimento é de R$ 50,6 milhões. Os recursos para o investimento são de financiamento da Cooperação Andina de Fomento (CAF) e do Fundo da Iluminação Pública.
Coordenador do Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá), o biólogo Paulo Brack afirma que o corte de árvores para colocação "de equipamentos não foi uma boa ideia" da Prefeitura. "Isso é um absurdo porque as praças e os parques já estão bastante ocupados. Não é justificável que se tenha que cortar árvores para botar equipamentos", critica.
Brack - que também é professor de Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) - destaca que a Prefeitura precisa garantir maior transparência e informar quais locais vão sofrer intervenções. "É necessário disponibilizar informações para não sermos pegos de surpresa com motosserras no parque", observa. "Esse tipo de intervenção é bastante negativo", completa.
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