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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Prefeitura de Porto Alegre suspende aplicação da segunda dose de Coronavac

 Secretaria Municipal de Saúde orienta população para não formar filas nos postos de saúde


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) suspendeu a aplicação da segunda dose de Coronavac programada para esta quinta-feira em Porto Alegre. O motivo é o "baixo volume de vacinas disponíveis". A SMS orienta as pessoas para que não vão façam filas hoje à noite, nem amanhã de manhã cedo, porque não haverá segunda dose. 

Segundo a Secretaria Municipal, foram recebidas apenas 4.890 doses de Coronavac na última remessa do Ministério da Saúde, mas a pasta de Porto Alegre conseguiu mais que dobrar esta quantidade ao fazer busca ativa de estoques nos hospitais e unidades de saúde da cidade. Mesmo assim, as cerca de 11 mil doses que estavam à disposição foram rapidamente consumidas somente no dia de hoje.



A Prefeitura espera que cheguem novas remessas do Ministério da Saúde nos próximos dias, o que possibilitará a retomada da vacinação. A Secretaria de Saúde reitera que, mesmo tendo passado algumas semanas do prazo, a imunização não fica comprometida.

Indignação 

expectativa pela vacinação com a segunda dose da Coronavac contra a Covid-19 se transformou em desapontamento para muitos moradores da Capital que buscaram o imunizante nesta manhã. Filas, aglomeração e indignação marcaram as primeiras horas desta quarta-feira em três Unidades de Saúde e no drive-thru da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). No começo da tarde, a Prefeitura informou que tinha esgotado a capacidade de atendimento nos pontos de vacinação para a segunda dose do imunizante. 



A retomada da aplicação da segunda dose da Coronavac mobilizou pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde e de apoio vacinados no dia 8 de abril ou antes. Segundo dados da Vigilância em Saúde da Capital, mais de 66 mil pessoas estouraram o prazo de 28 dias para a segunda dose.

O coordenador do setor, Fernando Ritter, afirmou que a intenção é imunizar este público que está em atraso nos próximos 15 dias. A previsão, porém, ainda é incerta porque depende do envio de vacinas do Instituto Butantan ao Ministério da Saúde, para depois serem repessadas aos estados. 

Correio do Povo

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