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terça-feira, 16 de março de 2021

Pazuello fala em saída do Ministério da Saúde em "reorganização" feita por Bolsonaro

 Sem citar datas, ministro disse que nova formatação da pasta pode ocorrer em "curto, médio ou longo prazo"



Após um fim de semana de bastante especulação em Brasília, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, confirmou que irá deixar o cargo após uma "reorganização" do ministério a cargo do presidente Jair Bolsonaro. Sem citar datas, ele falou no assunto ao apresentar um balanço sobre a pandemia, em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira.

"O presidente está na tratativa de reorganizar o ministério. Enquanto isso não for definido, a vida segue normal. Eu não estou doente, eu não pedi pra sair e ninguém no nosso Executivo está com problemas. Quando o presidente tomar sua decisão faremos  uma transição correta", disse Pazuello em resposta aos questionamentos, sem indicar o momento que essa alteração possa ocorrer: "Pode ser curto, médio e a longo prazo."

A pressão pela saída de Pazuello aumentou no final de semana, depois que o Centrão, bloco que partidos que dá suporte ao Palácio do Planalto dentro da Câmara dos Deputados, iniciou uma campanha para substituir o chefe da Saúde. A razão é a condução da crise nos hospitais do país e a disseminação do coronavírus no país.

Durante a coletiva, Pazuello afirmou que sua substituição não irá interferir na condução das ações de embate à pandemia. Para exemplificar, ele citou um exercício militar: "A manobra mais difícil chama-se substituição em posição. Posso afiançar, nós não vamos parar nem um minuto hoje, nem ontem e nem amanhã. Todos os meus secretários, interlocutores e assessores estão focados. E não continuar. Havendo uma transição, eles continuarão trabalhando."

Novos nomes para o cargo

O principal nome cotado para ocupar o lugar de Pazuello no Ministério da Saúde era o da médica cardiologista Ludhmilla Hajjar, que trabalha na rede Vila Nova Star e é professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No entanto, a cardiologista afirmou nesta segunda-feira, após ter se reunido com Jair Bolsonaro, ter recusado o cargo. 

 A médica alegou motivações "técnicas" e disse que tem "divergências" com o presidente Jair Bolsonaro em temas como uso de medicamentos do "kit covid", como a cloroquina, e adoção de medidas mais restritivas e até um lockdown para reduzir a circulação do vírus.

Na tarde de hoje, o presidente voltou a se reunião com um novo candidato ao cargo: Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Além de Queiroga, José Antonio Franchini Ramires, professor titular do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, também é cotado para a posição de ministro do Ministério da Saúde. 


Correio do Povo


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