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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

A bolsa em dezembro; Guerra do petróleo; Teste de covid da USP

 

Após um novembro recorde, a terça-feira marca o começo do último mês do ano na bolsa. O mês que começa também faz o mundo lembrar do um ano de covid-19, desde que a doença começou a aparecer em Wuhan. A Desperta traz ainda nova oferta de ações da XP, reunião da OPEP e a novidade na guerra do streaming. Boa leitura.

Metrô em Hong Kong nesta terça-feira: um ano de covid-19 | Tyrone Siu/Reuters
 
1 - BOLSA EM DEZEMBRO

A bolsa brasileira começa o último mês do ano nesta terça-feira com queda acumulada ainda de 5,84% em 2020, mas embalada pelo maior apetite a risco de investidores estrangeiros. Ontem, o Ibovespa fechou em queda de 1,52% com realização de lucros (veja os destaques do pregão). O índice não conseguiu bater o esperado recorde de 1999, mas ainda assim terminou o mês com o melhor resultado mensal desde 2016 e alta de 15,9%. Projeções para 2021 já assumem que o Ibovespa pode chegar aos 120.000 pontos ou mais. Mas a bolsa brasileira corre o risco de perder o trem da euforia global, alertam analistas: o cenário interno ainda tem altos riscos fiscais, sem que o governo consiga aliviar a situação. Leia mais

 
2 - UM ANO DE COVID

O mundo chega neste mês de dezembro a pelo menos um ano de coronavírus. Até agora, um dos primeiros casos documentados foi em 1º de dezembro de 2019 em Wuhan, na China, mas já há estudos de que o Sars-CoV-2 circulava meses antes. A hipótese mais aceita até agora é de que a doença veio de um morcego. Semanas depois, em 27 de dezembro, o médico Zhang Jixian, de Wuhan, reportou a ocorrência de uma nova doença respiratória, embora sem receber grande atenção até meados de janeiro, quando a crise de fato se tornou pública (o próprio Jixian morreria em fevereiro com covid-19). Viriam as quarentenas e a disseminação do vírus por todo o mundo. No Brasil, o primeiro paciente foi divulgado em março, mas casos de semanas antes foram encontrados posteriormente. Um ano depois, o mundo chegou a 63 milhões de casos e quase 1,5 milhão de mortes pela covid-19. Leia mais


3 - OPEP SEM DECISÃO

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados importantes como a Rússia entraram no segundo dia de reunião para decidir se vão aumentar os níveis de produção, diante da estabilização dos preços acima de 40 dólares o barril. Até 7 horas desta terça-feira, os membros ainda não haviam se pronunciado, mas a perspectiva agora é que estendam as conversas até quinta-feira diante da falta de um acordo. A consultoria especializada Wood Mackenzie projeta que os cortes de investimentos das petroleiras somam mais de 20% em 2020, o que deve impactar desenvolvimento de novos campos. Se a Opep decidir por liberar os níveis de produção que foram cortados neste ano, uma verdadeira corrida por market share começará. Leia mais


4 - FATOR PREVIDENCIÁRIO

Começa a valer o novo fator previdenciário, índice que reduz o valor de alguns benefícios para desestimular que trabalhadores se aposentem precocemente. Até a aprovação da reforma da Previdência, o cálculo incidia sobre os pagamentos de quem se aposentava por tempo de contribuição. Quanto mais cedo o benefício era requerido, maior a parcela descontada dos pagamentos. Agora, a regra deixa de existir dessa forma, mas ainda será aplicada em duas situações: para quem já podia se aposentar antes da lei e para quem está a dois anos de completar o tempo de contribuição. O fator previdenciário é corrigido todos os anos pelo IBGE em meio ao aumento da expectativa de sobrevida, o tempo após a aposentadoria. Leia mais
 

O governo de São Paulo voltou a colocar o estado na fase 3 (amarela) da quarentena para controlar a alta da covid-19. O comércio não fecha, mas volta a ter horários mais rígidos. Veja o que muda.

A USP vai lançar a partir desta terça-feira um teste que identifica o coronavírus pela saliva. Na fase inicial, o teste estará disponível apenas na capital paulista para 90 pessoas por dia.

O presidente Jair Bolsonaro conversou pela primeira vez com o presidente argentino Alberto Fernández desde que o último foi eleito, em 2019. A reunião não constava na agenda de Bolsonaro, o que abriu margem para leituras de que o presidente a deu pouca importância. 

A XP fará uma oferta subsequente de ações (follow-on) de 1,3 bilhão de dólares, com a própria empresa e Itaú Unibanco como vendedores. O Itaú aprovou no mês passado a cisão de sua participação na empresa.

Em meio à guerra do streaming, mais um nome chega ao Brasil nesta terça-feira: a DirecTV Go, serviço mantido pela americana AT&T, que é dona da Sky no Brasil. O serviço terá esporte ao vivo e 90 canais

A Zoom novamente quadruplicou o faturamento ano a ano, que chegou a 777,2 milhões de dólares no terceiro trimestre. Apesar da alta, a empresa diz que usuários gratuitos estão pressionando a margem de lucro. 

Quanto vale o Brasil? 764 bilhões de dólares, segundo esta consultoria.

Aéreas 
têm a missão do século com entrega das vacinas da covid-19

As 50 maiores empresas da região Nordeste (a Suzano lidera)

A Unilever 
vai testar na Nova Zelândia semana com quatro dias de trabalho

A Apple
 levou multa milionária por mentir sobre iPhones à prova d'água

Mexe muito em seus investimentos?
 Cuidado, o rendimento pode ser menor

E o que foram 
os melhores (e piores) investimentos de novembro.

HOJE | Xangai / +1,77%
Tóquio / +1,34%
Londres / +1,88% (às 7h)


ONTEM | Ibovespa / -1,52%
S&P 500 / -0,46%
Dólar / 5,34 reais (+0,39%)

Os EUA desenvolvem uma nova tecnologia para "ler" a mente dos soldados. Isso mesmo: o objetivo da pesquisa, feita pelo governo e universidades nos EUA e no Reino Unido, é decodificar sinais cerebrais e, assim, desenvolver uma forma de comunicação silenciosa entre os soldados, o que seria útil sobretudo em situações de combate. Já imaginou? Veja mais aqui

Soldada: exército dos EUA busca criar uma tecnologia para interpretar sinais cerebrais do soldados | DanielBendjy/Getty Images

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