1 - NOVAS ALTASAs bolsas internacionais
começam o dia em alta nesta terça-feira, ainda em meio ao otimismo sobre os primeiros resultados de eficácia das vacinas. Índices na Europa operam em alta e as bolsas fecharam no azul em boa parte da Ásia, com exceção da China, onde investidores realizaram lucros. O último grande resultado das vacinas veio ontem com dados preliminares de AstraZeneca/Oxford, ainda que
um ponto específico tenha levantado questionamentos em Wall Street - a eficácia maior (de 90%) foi atingida com 1,5 dose, mas foi menor (62%) com as duas doses completas -, o que fez a ação da AstraZeneca cair mais de 3% no último pregão. Ainda assim, mesmo com eventual eficácia menor que Pfizer e Moderna, a vacina de Oxford
segue positiva para países mais pobres, com doses mais baratas e armazenamento em temperatura de geladeira, e não em congelamento.
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2 - TRANSIÇÃO DE BIDENOutro dos motivos para otimismo nos mercados nesta terça-feira é o anúncio a ser feito do gabinete do presidente eleito nos EUA, Joe Biden. Um dos nomes que empolga os investidores é
o de Janet Yellen, ex-presidente do Fed, banco central americano, cotada para secretária do Tesouro. Yellen seria a primeira mulher no cargo na história. Para o Brasil, outro nome importante, se confirmado,
é o de John Kerry na frente dedicada a mudanças climáticas, um tema que pode levar a debates entre os dois países. Também ontem, o órgão responsável pela transição de governo
deu autorização para que Biden comece o processo, que estava bloqueado por acusações de fraude feitas pelo presidente Donald Trump. Já o estado do Michigan confirmou a vitória do democrata, diminuindo as chances de que o resultado da eleição se altere.
3 - VACINA OBRIGATÓRIA?No Brasil, está na pauta da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira
um projeto de lei que pode obrigar a vacinação contra a covid-19. A proposta leva em conta a lei de emergência em saúde pública, sancionada em fevereiro deste ano pelo governo federal, que estabeleceu que autoridades podem obrigar cidadãos a tomar algumas medidas contra a covid, incluindo se vacinar. O texto fluminense prevê que, caso alguém não se imunize, ficaria impedido de assumir cargos públicos ou se matricular nas redes de ensino. O atestado de vacinação também poderia ser exigido para se hospedar em um hotel ou ser contratado por uma empresa. Em tempo: nova pesquisa da Ipsos mostrou que
caiu o número de brasileiros que diz que tomaria a vacina se ela estivesse disponível.
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4 - VOOS DA XIAOMICom alta expectativa do mercado, a fabricante de eletrônicos chinesa Xiaomi revela na manhã desta terça-feira os resultados do terceiro trimestre. No dia anterior da divulgação dos números, as ações subiram mais de 8% no pregão, sinal de otimismo com os números. Avaliada em 108,7 bilhões de dólares na bolsa de Hong Kong,
a Xiaomi acumula uma alta de mais de 150% nos papéis neste ano. O motivo é sobretudo a disparada em venda de celulares: consultorias apontam que a empresa já superou a Apple como a terceira maior fabricante de smartphones do mundo. No ano passado, a Apple já havia perdido o segundo lugar para a também chinesa Huawei.
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